terça-feira, 12 de setembro de 2017

Bogotá

1° dia em Bogotá

Pousamos no aeroporto de Bogotá ao meio dia e tínhamos o resto do dia livre na cidade. Havíamos reservado com antecedência nossa hospedagem em um hostel então tomamos um taxi do aeroporto para lá.

Bogotá vista do alto de Monteserrat

Onde se Hospedar

A primeira dúvida de quem está planejando uma viagem é onde se hospedar e em Bogotá existem duas boas opções na cidade. A primeira é a chamada Zona Rosa, que é uma área nobre com muitos bares e restaurantes, além de muitas e muitas opções noturnas para quem quer curtir a “night”. Essa não era muito nossa intenção, gostamos mais de curtir o dia e ficamos na segunda melhor opção de hospedagem por lá: La Candelaria (Centro Histórico).

La Candelaria

O bairro de La Candelaria está no centro de Bogotá e guarda as principais (e talvez únicas) atrações turísticas da cidade: museus, igrejas e outras construções históricas, além de um mirante no alto de um morro (falo nisso tudo daqui a pouco...).

Fachada do Bogotá Dream Hostel no centro

Para evitar deslocamentos sempre que quiséssemos ir ao centro conhecer um pouco da cidade, resolvemos nos hospedar por lá e não me arrependo (economizamos em passagens de ônibus). Ficamos no Bogotá Dream Hostel que tem um bom preço e é super bem localizado.

Área social do Hostel

No hostel nos informaram que em Bogotá existem dois Free Walking Tours, um saindo do Centro de Informações Turísticas da praça diante da Catedral as 14h e outro na Praça Chorro de Quevedo em dois horários: 10h e 15h. Para quem não conhece o Free Walking Tour é uma caminhada guiada por um especialista que apresenta informações históricas da cidade sem cobrar nada, em troca apenas de gorjetas e existe em muitas cidades pelo mundo.

Plazoleta Chorro de Quevedo

Na Plazoleta de Chorro de Quevedo foi construída a primeira igreja erguida em Bogotá, na verdade a capela original já não existe, mas a Igreja de San Miguel Del Principe marca seu lugar.

A Igreja de São Miguel marca o local onde surgiram as primeiras casas da cidade de Bogotá

Nesta praça surgiu a cidade e em torno da capela antiga haviam 12 casas que foram as primeiras construções da futura Bogotá. A praça é pequena e cercada de cafeterias, bares e hostels, sendo bem turística. Para ganhar tempo, já que só tínhamos metade do dia, resolvemos não esperar o tour e fomos caminhar por nossa conta.

Cafeterias e hostels cercam a plaza

Uma curiosidade são as estátuas de um artista colombiano que foram fixadas nos telhados do bairro e atraem a atenção e lentes das máquinas fotográficas. Na Praça de Quevedo estão as mais conhecidas que lembram um circo.

Estátua de malabarista na praça

As estátuas estão espalhadas nos telhados

Caminhamos pelas ruas sempre observando os telhados atrás de encontrar as curiosas estátuas e aproveitando para um reconhecimento inicial da cidade e enquanto nos perdíamos e nos achávamos bateu aquela dúvida: será que teria sido melhor esperar o tour?

Casas antigas dividem espaços com moderas construções

Casario nas ruas de Bogotá

Que nada! Logo estávamos bem localizados nas ruas de Bogotá e com algumas informações seguíamos em direção a principal praça da cidade. Na caminhada encontramos a Iglesia de Nuestra Señora de La Candelaria que foi construída entre 1686 e 1703 e ainda guarda as características originais nos pisos, pinturas e retábulos de madeira.

Igreja de Nossa Senhora da Candelária

Chegamos então a uma das maiores atrações culturais de Bogotá, o complexo do Museu de Arte onde estão os famosos Museus Botero e Casa de Moneda. O prédio foi erguido em 1753 e reformado muitas vezes e tem bonitos jardins internos entre os dois museus.

Museu de Arte de Bogotá
Jardins do complexo museológico

O Museu Botero guarda muitas obras do famoso artista colombiano Fernando Botero, conhecido pela arte rechonchuda de suas figuras.

Museu Botero

Arte de Botero

O museu possui mais de 100 obras entre pinturas, esculturas e desenhos, todos retratados de forma simpaticamente arredondada. Além disso, estão no museu muitas obras de artistas como Monet, Picasso, Dali, Miró e outros...



As inconfundíveis figuras rechonchudas do artista

No mesmo complexo, mas em outro prédio está o Museo Casa de La Moneda, onde foram cunhadas as primeiras moedas de ouro na América. A exposição apresenta a objetos históricos usados na fabricação de moedas e conta um pouco a evolução do dinheiro ao longo dos séculos.

Casa de la Moneda

Exposição sobre o dinheiro colombiano

Bogotá é rica em cultura e história e caminhando pela Calle 11 passamos pelo Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez e seguimos em direção ao Museu da Independência.

Centro Cultural Gabriel Garcia Marquez

O museu funciona em uma grande casa colonial e marca o lugar onde, em 20 de julho de 1810, um episódio quase banal de se negar um empréstimo de uma floreira, levou ao estopim de uma revolta que culminou com a independência da Colômbia!!! Não sei vocês, mas eu curto muito aprender a história dos lugares que visitamos...

Museu da Independência

Finalmente chegamos no coração da cidade, a Praça Bolívar, local onde Bogotá foi fundada em 1539 (um ano depois de surgirem as casinhas e a capela na Praça Quevedo).

Catedral Metropolitana de Bogotá domina a paisagem na Plaza Bolívar

A imensa praça é tomada por turistas e pombos!!! Isso mesmo, se você não gosta dessas aves urbanas vai ter problemas por lá, por que os pombos estão em todas as partes da praça.

Os pombos tomam a praça

Um dos motivos de tantos pombos é que lá eles são muito bem alimentados pelos turistas, pois moradores locais vendem saquinhos de milho para que alimentem os pombos... Os bichos já estão treinados, basta você pegar um saquinho para ser cercado pelas aves. Chega a ser engraçado ver os pombos voando nas mãos e braços do pobre incauto que tenta jogar o milho no chão. Para completar, fotógrafos oferecem seus serviços para registrar seus momentos em meio aos bichanos, ou seja, os pombos viraram atração turística na praça.


Ao sul da praça está o Capitólio Nacional, ao norte está o Palácio da Justiça, no oeste está a prefeitura da cidade e no leste a imponente Catedral Metropolitana, a primeira de Bogotá.

Capitólio Nacional

Palácio da Justiça

Prefeitura de Bogotá

A bonita Basilica da Imaculada Concepición foi erguida entre os anos de 1807 e 1823 e na fachada possui duas torres com 42 metros de altura cada. No interior simples, 16 colunas e 14 capelas impressionam pela grandeza. Uma curiosidade é o túmulo do fundador de Bogotá que se encontra na Capela de Santa Isabel de Hungría, a padroeira da cidade.

A Basílica e a Capela do sagrado Coração

O impressionante interior da Basílica

Ao lado da Catedral está a Capela do Sagrado Coração que é interligada a esta por um corredor interno, mas também tem acesso pela praça.

Detalhes da arte na entrada da Capela do sagrado Coração de Jesus

Em uma das esquinas da praça está o Centro de Informações Turísticas, onde conseguimos um mapa da cidade e informações preciosas sobre transporte por lá.

Centro de Informações Turísticas

Do lado oposto está o Colégio Mayor de San Bartolomé na esquina com a Calle 10, uma das mais bonitas da cidade.


Uma caminhada por esta rua nos revela a pequena e simpática praça Rufino Cuervo, o Teatro Colón e o Palácio de San Carlos, além de muitas carrocinhas que vendem um doce chamado Oblea.

Teatro Colón

As obleas são um tipo de wafer com recheios que você monta na hora e pode colocar várias coisas como doce de leite (que por lá chama-se arequipe), gotas de chocolate, coco, castanhas, geleias e outros. Mas a curiosidade é que o doce ficou famoso quando o cantor Mick Jagger esteve por aqui e fez elogios ao doce, por isso as carrocinhas anunciam as obleas usando a figura do roqueiro estampada.

Barraca típica das deliciosas Obleas

Caminhando pela cidade (agora com um mapa!) encontramos a linda Iglesia de Nuestra Señora Del Carmen, em estilo gótico florentino toda listrada em branco e vermelho e com certeza uma das mais bonitas que vimos na Colômbia.

A igreja gótica chama a atenção pelas cores

A igreja faz parte do complexo do Colégio Salesiano e ao lado está o Carmin de Carmen, um convento das carmelitas descalças datado do século XVII.


Convento das Carmelitas Descalças

Seguimos retornando pela Calle 7, passando por uma das muitas universidades de Bogotá que estão no centro da cidade e chegamos na Iglesia de San Agustín.

Igreja de Santo Agostinho

A igreja e o convento próximo a ela foram construídos entre 1637 e 1668, mas devido a sua localização, diante do Palácio Presidencial, o templo foi depredado em guerras contra o poder constituinte e serviu de quartel militar por décadas. O convento foi reduzido, mas os claustros ainda existem, enquanto a igreja resistiu bem as demolições e depredações, sendo restaurada na década de 1980. Hoje é possível apreciar as lindas ornamentações no interior e vale a visita.

O lindo interior da igreja

Do outro lado da rua está o Palácio Nariño, que é a sede do governo colombiano e a residência oficial do presidente do país. O lugar se conecta através de jardins até o Capitólio Nacional na Praça Bolívar e toda a região é altamente vigiada pela Guarda Nacional Colombiana.

Os fundos do Palácio Nariño diante da igreja

Para cruzar as ruas no entorno da sede do governo você é revistado e não se pode caminhar pelas calçadas (somente pelas ruas que são fechadas para veículos), mantendo um perímetro de segurança que dificulta até para tirar fotos do prédio e seus jardins.

A sede do governo colombiano está em uma forte área de segurança

Nos jardins do palácio está o Observatório Astronômico mais antigo da América, erguido em 1803.

Observatório astronômico mais antigo das Américas

Pouco antes de chegarmos novamente na Praça Bolívar encontramos o Museu de Santa Clara, erguido no antigo Real Convento de Santa Clara

O ótimo Museu de Santa Clara está montado na igreja do antigo convento

A igreja na qual o museu esta montado é um dos melhores exemplos de arte barroca na cidade e o espaço é todo voltado à cultura e arte sacra. Modernas telas interativas com explicações em 3 idiomas ajudam o visitante a viajar pela bonita arte exposta.

Arte sacra antiga em um museu muito moderno e interativo

A noite já se aproximava quando fechamos o circuito nos arredores da praça e aproveitamos para comer em um dos restaurantes no caminho de volta para o hostel. O centro tem boas opções de bares e também vários fast foods e o movimento de estudantes das universidades faz com que sempre se tenha gente circulando pela região.

Anoitecer em Bogotá

Existem muitos bons restaurantes no centro da cidade

2° dia em Bogotá

Depois de um dia de viagem de avião e mais metade do dia caminhando pela cidade merecíamos um descanso, então não acordamos tão cedo como de costume e tomamos o desayuno simples do hostel perto das 9h da manhã. Mas logo depois já estávamos na rua para aproveitar o dia inteiro na cidade.


Nosso primeiro destino neste dia era bem perto do hostel e um dos que mais indico conhecer em Bogotá: o Museo Del Oro.


Com a maior coleção pré-hispanica de ouro do mundo, o museu é a principal atração turística da cidade e estava no topo da minha lista de lugares para ir.

O museu possui uma grande coleção de objetos de ouro

O prédio tem quatro andares e dois subsolos que abrigam uma exposição permanente com mais de 60 mil peças e também exposições temporárias. O museu é muito moderno e oferece visitas guiadas, mas fizemos por nossa conta e foi bem tranquilo, pois tudo está bem explicado nas informações das salas e nas peças.



Uma sala de projeções e diversos vídeos tornam a visita mais leve e menos cansativa, apesar do tamanho da exposição. Tudo é bem interessante.

Um dos principais pontos turísticos da cidade e com certeza um dos melhores museus que já visitamos

O principal objeto em exibição é também o cartão postal do museu. A “Balsa Muisca” é uma peça de 20 cm de comprimento que faz referência a uma cerimônia de pré-colombiana no lago Guatavita.

A famosa balsa de ouro que é um dos símbolos do museu

Mas entre todos os objetos me chamou a atenção uma múmia em posição fetal que está muito bem conservada.

A múmia exposta

Na Plaza Santander, diante do Museo Del Oro, estão também o Museu do Cobre e o Museu Internacional da Esmeralda. A pedra é muito comum em Bogotá e seus arredores e ambulantes vendem esmeraldas nas barraquinhas da praça.

Museu do cobre: Uma loja com exposição sobre o metal

Do outro lado da praça está o principal conjunto religioso da cidade com três igrejas: São Francisco, Vera Cruz e Ordem Terceira.

Igreja da Ordem Terceira

A Igreja de São Francisco, ao lado do palácio de mesmo nome, é a mais antiga de Bogotá, pois começou a ser erguida em 1550 e, diferente das demais, nunca foi demolida, apenas sendo ampliada até a estrutura que existe hoje.

Igreja de São Francisco

A Igreja de Vera Cruz é conhecida como Panteão Nacional, pois abriga os restos mortais (na verdade, as cinzas depositadas em uma sepultura única) de um grupo de 80 heróis da independência colombiana, fuzilados na retomada espanhola do território em 1816. No interior é guardada a cruz de madeira que acompanhou os mártires na última noite antes do fuzilamento e no lindo altar está a imagem do Cristo de Los Mártires.

Igreja de Vera Cruz

Cruz dos Mártires


Bogotá é uma cidade alta em meio as montanhas e, portanto, faz bastante frio por lá principalmente de manhã e a noite (e fomos no meio do verão! Se você vai no inverno, se prepara...). Mas mesmo em dias ensolarados o tempo pode mudar rapidamente e foi o que aconteceu neste nosso segundo dia por lá. Quando as nuvens cobrem o sol o dia passa de quente para frio em poucos minutos.

O prédio mais alto da cidade

Seguimos na direção do Parque Centenário pela Carrera 7 que foi parcialmente transformada em via peatonal, passando pela Iglesia de Nuestra Señora de Las Nieves e pelo Teatro Municipal, em meio ao comércio com restaurantes e lojas de todos os tipos.

Iglesia de Nuestra Señora da Las Nieves

Teatro Municipal

Aproveitamos para almoçar em um bar, mas escolhemos algo mais parecido com um lanche para ser rápido e resolvemos experimentar as “arepas”, um tipo de bolinho de massa que os colombianos comem muito no desayuno com manteiga e queijo e que neste bar serviam de almoço com carne na chapa. Se como eu, você não curte comidas a base de milho, esqueça as arepas, pois o bolinho parece um pão de milho puro... odiei! Ainda bem que tinha a carne para me salvar.

Almoçando uma arepa com carne em um bar

O Parque Centenário é uma grande área verde com espaço para lazer e muito usada pelos locais para descanso, sendo comum ver casais namorando nos bancos ou pessoas lendo um livro deitadas na grama, além de pick nicks.

Parque Centenário


Em meio a grama e bonitas flores está um Centro de Informação Turística, o Museu de Arte Moderna de Bogotá e o Planetário da cidade.

Centro de Informações Turísticas

Museu de Arte Moderna

Planetário de Bogotá

Na extremidade oposta do parque está a Plaza de Toros, herança cultural da colonização espanhola. Construída em 1931 a praça deixou de receber touradas em 2012, mas infelizmente em 2017 (pouco antes de estarmos por lá) ela foi reaberta para este estúpido espetáculo.

Plaza de Toros

Do parque seguimos em direção ao Cerro de Monserrat e o clima da cidade mudou rapidamente. Nuvens densas cobriram o céu, coisa comum em Bogotá, já que por lá você pode viver as quatro estações do ano em um único dia.

Monteserrat

No alto do Cerro está o Santuário Del Señor de Monserrat e o lugar é um dos principais centros de peregrinação religiosa da Colômbia e existem três maneiras diferentes de se chegar até lá em cima: a pé, de teleférico ou de funicular.


O caminho dos peregrinos que leva até o alto do monte não é uma trilha e sim uma pequena estrada de calçamento com quase 2,5 Km de extensão, mas não percorremos ela. Seguimos para a bilheteria no casarão ao pé do monte para comprar os bilhetes para subir.

Teleférico de Monteserrat

Minha intenção era subir de funicular e descer de teleférico, mas descobrimos que o funcionamento de cada modal é regulado pelo horário. Na parte de manhã somente o funicular e a tarde, somente o teleférico, portanto para usar os dois deveríamos subir no fim da manhã e retornar no início da tarde... pensamos em economizar descendo a pé, mas no fim subimos e descemos de teleférico mesmo.


O teleférico deixa no alto do monte a 3150 metros de altitude (lembrando que a cidade está a mais de 2500 metros acima do nível do mar) e logo nos deparamos com a vista espetacular de Bogotá a nossos pés.

A cidade vista do alto de Monteserrat
O monte é um destino religioso com uma igreja e rotas de peregrinação

Mesmo com as nuvens fechando o tempo a vista é de tirar o fôlego e do alto de Monserrat também se pode ver o monte vizinho que é o Cerro de Guadalupe.

Monteserrat com o Cerro de Guadalupe ao fundo e a cidade abaixo

A igreja simples no topo do monte recebe mais de 200.000 visitantes por mês e os peregrinos terminam sua caminhada diante da bonita imagem do Senhor Caído que está no altar.

A igrejinha no topo do monte é local de peregrinação

A imagem do Senhor Caído dentro da igreja

Do lado de fora belas paisagens circundam o templo e no caminho entre o teleférico e o funicular estão os Passos da Paixão de Cristo na mesma estrada que trás os caminhantes desde o pé do monte.


O lugar tem toda a estrutura para receber visitantes e dois restaurantes que estão indicados entre os melhores da cidade (para quem curte uma viagem gastronômica um deles é de comida típica), mas com preços um pouco salgados. Como bons mochileiros passamos, olhamos e seguimos em frente... rs

Entrada de um dos restaurantes do lugar (a cara da riqueza... rs)

Atrás da igreja está um mercado para turistas onde se pode comprar de quase tudo. Barracas vendem comidas típicas, chá de coca, cafés colombianos e todo tipo de lembrancinha. Aproveitei para comprar meu imã de geladeira (tradição rs).

Mercado turístico

Barracas vendem de tudo por lá

Para quem gosta de sabores regionais

As nuvens fecharam o tempo de vez e perdi totalmente minha esperança de ver um belo pôr do sol lá de cima, então era hora de descer.

Nuvens negras que cercavam a cidade fecharam o tempo de vez... coisa comum em Bogotá

Desembarcamos do teleférico e seguimos em direção ao centro. No caminho passamos pela casa onde morou o Libertador Simón Bolívar.


Casa Museu de Simón Bolívar

O caminho até o hostel foi um pouco longo mas aproveitamos para conhecer mais a cidade e no percurso descobrimos uma cafeteria ótima. Aproveitamos para um chocolate quente e um lanchinho na "Chocolateria Distrito Café" e super recomendo. Além da cafeteria o lugar possui um tipo de vila em cortiço atrás com mesas e cervejas artesanais e tudo em um ambiente bem aconchegante e meio alternativo.

Chocolateria e cafetria

Distrito Café: Aconchegante

Essa era nossa última noite em Bogotá, no dia seguinte iríamos a Zipaquirá em um bate e volta e depois pegaríamos o ônibus noturno para Cali. Mas isso tudo são os próximos posts...

Noite na Plaza Bolívar: O lugar fica bem deserto a noite

Dicas:

- Pesquise bastante antes de trocar dinheiro, pois o valor do câmbio muda bem entre as agências. As melhores que encontramos foram perto do Museu do Ouro;
- A cidade mantém temperaturas amenas o ano todo e no geral faz frio, portanto vá preparado para isso, mesmo no verão;
- Os taxis em Bogotá não são tão caros como no Brasil, então se não tem um transporte público direto, vale a pena usá-los;
- Verifique se seu destino e origem são atendidos pelos ônibus Transmilenio (que cortam a cidade em vias exclusivas), se sim, vale tomar um ao invés de taxi (economizando sempre);
- É possível fazer uma visita guiada no Palácio do Governo, entrando pelo Capitólio Nacional na Praça Bolívar, mas é necessário agendamento pela internet (veja aqui) com 5 dias de antecedência e não fizemos;
- Caminhamos pelo centro de dia e de noite e sempre estava bem policiado e em nenhum momento tivemos qualquer sensação de insegurança por lá.

Gastos nos dois dias para duas pessoas em março de 2017:

- Câmbio: U$ 1,00 = $ 2.800,00
- Taxi (aeroporto x hostel): $33.000,00
- Hostel (3 noites): $101.250,00
- Jantar: $ 21.800,00
- Museu do Ouro: $ 8.000,00
- Museu de St Clara: $ 6.000,00
- Água: $ 5.000,00



15 comentários:

  1. Não conheço Bogotá ainda, foi mt legal ver as dicas e conhecer um pouquinho através do post de vcs. Super detalhado com informações úteis. Obrigada!

    ResponderExcluir
  2. Para nossa próxima viagem para Colombia, temos a duvida de fazer conexão longa em Bogota ou Cartagena. Acha Bogota um imperdível ou uma cidade realmente legal ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Bogotá é uma cidade muito interessante para ficar uma noite, com 1 ou 2 dias no máximo, se for apenas uma conexão longa de um dia todo vale muito a pena. Se tiver 3 ou 4 dias e tiver que escolher, vai curtir Cartagena.

      Excluir
  3. Estou impressionada com a quantidade de coisas para se fazer em Bogotá. Nunca foi um destino que me atraiu, mas seu post mudou minha visão sobre este cantinho do mundo.
    O museu do ouro parece ser um passeio imperdível por ai, né?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Museu do Ouro é incrível! Realmente vale muito ir conhecer e Bogotá é encantadora, dando para conhecer bem em 2 dias, vale muito

      Excluir
  4. Ah... Bogotá é de apaixonar! Acho que muitas pessoas vão sem esperar muito e acabam se surpreendendo! Vcs experimentaram a Bogotá Beer Company? Cerveja local que fiquei apaixonada!!! E o museu do Botero, lindo demais, né?!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bogotá é apaixonante mesmo. Acredita que só provei a BBC em Cartagena?! Em Bogotá mesmo nem tinha visto essa cerveja vendendo, daí pensei: "como não provei antes?" hehehe. Bogotá é rica em museus o Botero e o do Ouro são os melhores

      Excluir
  5. Olá! Também estive em Bogotá e adorei a cidade. O post de vocês está completíssimo, incluindo lugares que não visitei como o Parque Centenário, Museu de Arte Moderna, Planetário e a Plaza dos Touros. Dicas muito boas para quem vai conhecer essa cidade de povo tão acolhedor!

    ResponderExcluir
  6. Fui para Colômbia no ano passado, mas por falta de pesquisar, não quis incluir Bogotá no destino. Depois que voltei vi várias coisas legais sobre a capital e agora, com seu post, tenho certeza que quero voltar... Se eu combinar Bogotá + Cartagena na mesma viagem, vc acha que quantos dias da pra conhecer Bogotá? 2 dias dá pra fazer o principal será?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Anna, 2 dias é o ideal para se conhecer Bogotá, da para combinar direitinho com uma trip a Cartagena

      Excluir
  7. Bogotá é um lugar que nunca tive muita vontade de conhecer antes, mas agora depois de ler seu post e ver suas fotos lindaaas fiquei com muita vontade de ir visitar!! Muito bom ter posts diferenciados assim que nos fazem nos interessar por destinos que não nos atraia tanto antes.

    ResponderExcluir
  8. Sempre ouvi falar sobre Bogotá, e é uma capital que me atrai, mas, confesso, sabia pouco sobre o que existia na cidade. Não mais. Agora já tô sabendo é de muito! E sei que quero visitá-la mesmo. Adorei essas estátuas em cima dos prédios. Apaixonante o interior da Basílica, e também de outros prédios. E, sem dúvida alguma, deve ser o máximo conhecer as obras de Botero!

    ResponderExcluir
  9. Ando com muita vontade de conhecer Bogotá e lendo seu post a vontade aumentou. Anotei todas as dicas para seguir quando estiver montando meu roteiro

    ResponderExcluir
  10. Olá! Você acha que 2 dias são suficientes para conhecer os melhores da cidade ou aconselharia um dia a mais?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Livia, em 2 dias vc conhece bem a capital, mas se quiser fazer a visita à Catedral de Sal de Zipaquirá reserve um dia a mais ;-)

      Excluir

Deixe aqui seu comentário, dúvida ou sugestão