segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Viña del Mar e Valparaíso


10º Dia no Chile (dia 18 do mochilão)


Acordamos bem cedo e tomamos o desayuno no hotel, depois seguimos caminhando para a agência da Turistik que fica no Mercado Central de Santiago. Havíamos reservado um tour de um dia em Viña del Mar e Valparaíso. A operadora oferece diversas opções de pacotes na região (www.turistik.cl).


Existem diversas maneiras de se conhecer as duas cidades vizinhas de Santiago, a mais barata é ir de ônibus da rodoviária e por lá contratar uma agência local que oferece o passeio (esta opção deve sair por, aproximadamente, $ 15.000 CLP) ou seguir por condução pública fazendo seu próprio roteiro. A Turistik oferece dois pacotes: “Viña del Mar e Valparaíso” ($ 30.600 CLP) e “Vinhos, Valparaíso e Neruda” ($ 52.200 CLP). A diferença entre os dois pacotes da Turistik é que no segundo se faz uma visita a uma vinícola e à casa de Pablo Neruda e só passa por Viña, enquanto o primeiro tem paradas na cidade, além de uma caminhada por Valparaíso. Havíamos fechado o pacote simples, sem a vinícola e sem a visita ao interior da casa de Neruda.


Viña Del Mar

Embarcamos em um ônibus da operadora turística e seguimos para Viña Del Mar. O trajeto de 120 Km é percorrido vagarosamente, devido as curvas da estrada. Já nos arredores da cidade pode-se ver as vinícolas que dominam a região.

 
Vinícola Veramonte vista da estrada

O guia explica que Viña del Mar é uma cidade pequena, com aproximadamente 300 mil habitantes, totalmente voltada para o turismo. A cidade surgiu no século XIX da união de duas fazendas e recebeu seu nome devido aos famosos vinhedos plantados no local, sendo oficialmente fundada em 1878 por José Francisco Vergara. Enquanto o guia explicava apenas víamos a cidade passar pelas janelas do ônibus...

 
A cidade pela janela do ônibus

Nossa primeira parada foi para conhecer a Quinta Vergara, um parque de grande área verde com exemplares da flora local e internacional. Lá estão o Palácio Vergara e um anfiteatro. Na época colonial, o local era a Fazenda Sete Irmãs, que juntamente com a Fazenda Viña del Mar deu origem à cidade. Em 1840 um comerciante português comprou a propriedade e instalou ali sua residência. Sua mulher, uma amante de plantas exóticas, começou a cultivar uma enorme variedade de árvores e flores no seu jardim, que hoje constituem o parque. Com o passar dos anos a única herdeira da fazenda casou-se com o engenheiro José Francisco Vergara, que viria a fundar Viña del Mar.

 
Quinta Vergara
 
Palma Chilena


Caminhamos um pouco pelo parque e paramos diante do Palácio Vergara, construído entre 1906 e 1910 para a família do fundador da cidade. O casarão sediava o Museu de Belas Artes até quando este foi fechado para reformas. Diante do palácio dois leões de bronze que guardam sua entrada.

 
Leão de bronze

O guia explica que o palácio está totalmente destruído por conta de um terremoto ocorrido em fevereiro de 2010 e que pode desabar a qualquer momento. De perto se pode ver os estragos causados pelo tremor. Com danos irreparáveis, o prédio foi fechado e iniciou-se um significativo projeto de restauração, que custará quase cinco milhões de dólares, mas a demora na execução do projeto pode fazer com que tudo vá ao chão antes da conclusão, principalmente se houver outro forte terremoto na cidade.

 
Palácio Vergara quase desabando devido a um grande terremoto
 

Fachada do palácio apresentando diversas rachaduras


Caminhamos até o anfiteatro e o guia nos conta que a cidade ganhou fama e popularidade mundial a partir de 1960, com o Festival Internacional da Canção de Viña del Mar, que acontece neste local até os dias de hoje, sempre no mês de fevereiro.

 
Anfiteatro

O anfiteatro tem capacidade para 15 mil pessoas e é usado para o festival e também para outros grandes eventos. A construção foi finalizada em 2001 e antes disso as pessoas traziam cadeiras de casa e se instalavam no gramado para assistir ao festival de música. Era armada uma grande lona de circo e uma concha acústica simples no lugar do palco do anfiteatro.

 
Interessante estrutura do anfiteatro
 
Atual palco do Festival Internacional da Canção


Na saída da Quinta Vergara encontra-se um monumento em homenagem aos dois maiores poetas chilenos: Pablo Neruda e Gabriela Mistral.

 
Monumento em homenagem a Pablo Neruda e Gabriela Mistral

Voltamos ao ônibus e seguimos para nossa segunda parada: A Playa los Cañones.

 
Playa los Cañones

Uma parada de trinta minutos na praia que fica entre as praias Los Marineros e Del Deporte. A Los Cañones tem esse nome porque nela está o Museu a céu aberto de canhões navais.

 
Museu de Canhões na orla

O dia estava mega nublado e o vento frio desanimava qualquer contato com a água. Ficamos por ali caminhando e olhando o mar entre os canhões, até o guia nos chamar de volta ao ônibus.

 
Praia em Viña del Mar

Seguindo nosso city tour pela janela do ônibus, passamos em frente ao cassino mais antigo do Chile que foi inaugurado em 1930 e vimos olhando para o alto, o topo do Castillo Brunet, construído em estilo medieval e declarado Monumento Histórico Nacional. Apontando apenas a torre acima dos prédios o guia conta que o castelo foi construído para servir de hospedagem para visitantes das altas classes sociais e ser usado para festas e recepções da elite chilena na cidade. Mas só vimos o topo e de longe...

Cassino de Valparaíso

Topo do Castelo Brunet acima dos prédios

Em seguida rumamos para um dos cartões-postais da cidade: o Relógio das Flores. Descemos do ônibus para conhecer de perto o famoso relógio que foi trazido da Suíça em 1962 por ocasião da Copa do Mundo e está montado em um belo jardim.

 
Relógio de Flores de Viña del Mar

Depois seguimos pela orla e passamos pelo Castillo Wulff, construído sobre as rochas do mar em 1906 pelo empresário alemão Gustavo Wulff. Segundo o guia o castelo possui um piso transparente que permite a visão do mar e das pedras em baixo da construção e abriga exposições itinerantes de mostras de arte. O castelo abre de terça a domingo, das 10h00min às 17h30min, fechando para almoço entre 13h30min e 15h00min e a entrada é gratuita.

 
Castelo Wulff

Já passava do meio dia quando fizemos a parada para o almoço, a última em Viña Del Mar, no Restaurante Castillo Del Mar, que fica na praia, bem perto do Castillo Wulff. O guia explica que aqueles que não quiserem almoçar estão livres para conhecer a orla e podem visitar o Castillo Wulff. Eu queria muito ir até lá, mas estava com fome e não tinha outra opção para comer (nem uma barraquinha de empanadas havia por perto), então fomos almoçar.

 
O Castelo visto do restaurante

O Castillo Del Mar é uma construção do século XIX que é usado como casa de festas, além de operar um restaurante, digamos, fora dos padrões dos mochileiros...

 
Castillo del Mar

Não tínhamos outra opção (achei isso errado no tour, mas...) e fomos almoçar em alto estilo neste dia. Logo na entrada do salão principal, uma mesa exibe os diversos vinhos chilenos servidos no restaurante, para que o cliente possa escolher o que mais o agrada.

 
Entrada do restaurante no castelo: Várias opções de vinhos chilenos

O restaurante, montado no salão principal, possui a vista toda livre para o mar à frente. A especialidade são os frutos do mar, mas servem massas e carnes também. No geral a comida no Chile é bem cara, mas em Viña Del Mar é mais cara ainda e todos os tours vão levar você para um restaurante sofisticado, pois esse é o estilo da cidade.

 
Aguardando o almoço

O problema foi que a parada do almoço teve duas horas de duração. Eu que sempre prefiro comer algo rápido para poder aproveitar o tempo conhecendo o lugar, fiquei preso no restaurante à espera de todos que pareciam comer lentamente. O serviço também não parece ter a mínima pressa, servindo a todos bem vagarosamente. Aproveitamos para ficar apreciando o mar e tirando fotos na piscina no fundo do castelo.

 
Piscina do Castelo
 
Castillo del Mar



Era o fim do nosso rápido city tour por Viña Del Mar e seguimos após o almoço para Valparaíso, que fica a aproximadamente 10 minutos de distância de Viña.


Valparaíso

Assim que entramos nas ruas de Valparaíso os trolebus nos chamaram a atenção. Um ônibus elétrico antigo que é a melhor opção para se locomover pela cidade, caso não esteja preso em um tour como nós. O guia nos explica que o transporte é uma atração turística de Valparaíso e é o mais antigo ônibus elétrico continuamente em operação no mundo, pois está operando há mais de 60 anos ininterruptamente.

 
Trólebus de Valparaíso: Ônibus elétrico

Valparaíso é uma cidade portuária bem simples, bem diferente de Viña del Mar. O guia explica que a cidade possui cerca de 295 mil habitantes e que sua economia gira em torno das atividades portuárias, da pesca e do turismo. O porto é o primeiro do Chile e é tido como um dos mais importantes da América Latina.

 
Porto de Valparaíso visto pela janela do ônibus

Uma das cidades mais antigas do Chile, Valparaíso foi fundada com o nome de Puerto Natural de Santiago del Nuevo Extremo, em 1544, pelo conquistador Pedro de Valdívia. A cidade foi erguida em uma área montanhosa e está assentada sobre 42 “cerros” (morros e colinas) e o ônibus vai subindo as ladeiras estreitas enquanto observamos as casas coloridas pela janela. Como um bom brasileiro minha primeira impressão de Valparaíso é de uma grande favela, sendo a diferença entre os morros chilenos e os cariocas apenas o fato de que por lá as construções simples são pintadas com diversas cores, enquanto as da cidade maravilhosa apresentam tijolos expostos sem nenhum tipo de acabamento e pintura.

 
Os cerros de Valparaíso lembra muito os morros cariocas

Seguimos pelo Cerro Bella Vista para nossa primeira parada depois que chegamos à cidade. Descemos do ônibus na Plaza La Sebastiana, diante da casa do poeta chileno Pablo Neruda que tem o mesmo nome. Logo na praça nos chama a atenção uma grande pintura do rosto do poeta que decora a parede de uma escola que tem o nome de Neruda. Na praça uma pequena obra de arte em forma de banco exibe as curvas do famoso poeta.

 
Pablo Neruda: Arte no muro
 
Plaza La Sebastiana com banco em homenagem ao poeta



A visita à Casa La Sebastiana não estava incluída no tour e não havia previsão de tempo ali para os que quisessem vê-la por dentro, portanto apenas podíamos apreciar a fachada. O guia reúne o grupo e nos conta que a casa foi inaugurada em 1961 e possui este nome em homenagem ao arquiteto que a projetou: Sebastián Collado.

 
La Sebastiana: Casa de Pablo Neruda em Valparaíso

Depois de conhecer La Chascona eu queria muito entrar em La Sebastiana, uma pena o guia não ter deixado um tempinho para isto e fiquei pensando que perdemos duas horas almoçando em Viña, quando o tempo podia ter sido bem mais distribuído para se visitar a casa...

Aline e eu diante da fachada lateral de La Sebastiana

Para quem puder visitar, a entrada custava 3000 pesos chilenos e dentro da casa de quatro andares existem objetos e coleções das viagens do poeta, além de um mirante para a baía de Valparaíso. O museu abre apenas de terça a domingo das 10h às 18h de março a dezembro e das 10h30min às 18h50min em janeiro e fevereiro.

A casa em que não pudemos entrar
 
A cidade vista do pátio da casa de Neruda

Voltamos ao ônibus e seguimos por mais um pouco sempre subindo. O guia nos explica que iríamos descer caminhando e depois de funicular e aqueles que não pudessem, ou não quisessem caminhar poderiam aguardar no veículo e depois nos encontraria lá embaixo. Me animei um pouco, pois estava bem cansado de city tour pela janela...

Cortiço em Valparaíso

Finalmente descemos do ônibus e seguimos a pé por entre as casa coloridas da cidade. O guia vai na frente contando que o centro histórico de Valparaíso foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 2003.

 
Casas de aparência bem pobre

As casinhas simples e coloridas, em ruas estreitas, foram inicialmente erguidas pelos estivadores. As paredes de muitas delas foram feitas de telhas de zinco ou amianto e coloridas, pois os materiais eram de baixo custo, muitas vezes sobras de cargas.

 
Casa de telhas de zinco pintadas de vermelho como forma de embelezar o material

Seguimos caminhando pelas ruas entre casa coloridas e com pinturas de arte de rua nas paredes, enquanto o guia explica que em agosto de 1906 um grande terremoto causou graves danos em toda a cidade, que era naquele tempo o coração da economia chilena, deixando mais de 3000 mortos e 20.000 feridos. Os danos foram avaliados em centenas de milhões de pesos à época. Durante o trabalho de reconstrução foi realizado o alargamento das ruas criando as avenidas atuais.

 
Arte nas paredes de Valparaíso

As pequenas casas coloridas ainda abrigam a população mais pobre, mas atualmente, nos Morros Conceição e Alegre, uma leva de artistas e gente de melhores condições sociais as adquiriu, valorizando os bairros e elevando o conceito de se morar nas casinhas com estilo.

 
A casa roxa montada com placas metálicas
 
Ladeira de Valparaíso



Durante a idade de ouro da cidade, entre os anos de 1848 e 1914 Valparaíso recebeu um grande numero de estrangeiros, especialmente ingleses, alemães e italianos, que influenciaram sua arquitetura, deixando construções marcantes até os dias de hoje.

 
Casas de materiais reaproveitados se misturam a construções em estilo europeu
 
Ruas e casas estreitas nas ladeiras da cidade



Depois de uma boa caminhada pelas ruas da cidade, chegamos ao Paseo Yugoslavo, uma praça de onde se tem uma ótima vista do porto abaixo. Ao seu redor estão algumas construções históricas, como o Palacio Baburizza, erguido em 1916, que sedia o Museu de Belas Artes.

 
Valparaíso vista do Paseo Yugoslavo
 
Palácio Baburizza



Na praça está um dos quinze ascensores de Valparaíso, o ascensor El Peral, um tipo de funicular que liga as partes baixas às partes altas da cidade. O guia nos explicou que poucos destes estão em operação, mas que o governo possui um plano de recuperação para todos eles. O Ascensor El Peral foi inaugurado em 1902 e hoje é de propriedade municipal.

 
Casa de máquinas do ascensor
 
Ascensor El Peral



Descemos pelo El Peral, e chegamos na Plaza Sotomayor, a principal praça de Valparaíso que fica na base do Cerro Alegre. A praça reúne vários edifícios históricos, como o imponente prédio da Comandancia Jefe de La Armada. Construída em 1910, é utilizada como residência de verão do presidente do Chile. O prédio também é sede de governo do prefeito e do governador, além de abrigar, desde 1970, o comando geral da marinha chilena.

 
Prédio da Armada do Chile na Plaza Sotomayor

Diante do prédio sede do Corpo de Bombeiros o guia explica que a cidade cresceu desordenadamente e com casas construídas de diversos materiais de baixo custo, por isso sempre sofreu com incêndios. De forma a tentar controlar o problema os imigrantes formaram as primeiras unidades de combate a incêndios voluntários, fundando o Corpo de Bombeiros (o mais antigo da América do Sul), em 1851. A atividade de combate a incêndios ainda é voluntária até os dias de hoje no Chile (hoje, enquanto escrevia este relato, me lembrei de que em abril de 2014, após nosso retorno do mochilão, um incêndio de grandes proporções atingiu a cidade causando pelo menos 11 mortes e destruindo 2.000 casas).

 
Prédio do Corpo de Bombeiros

No centro da praça está o “Monumento aos Heróis de Iquique”, uma homenagem à tripulação do navio Esmeralda, afundado na batalha naval de Iquique em 21 de maio de 1879 durante a Guerra do Pacífico. No conflito a embarcação mais antiga da marinha chilena enfrentou o navio peruano Huascar por horas. A corveta chilena afundou e o comandante Arturo Prat morreu na batalha, após saltar para dentro do navio adversário e combater os inimigos no convés. A derrota em Iquique fez com que muitos jovens chilenos, inspirados por Prat, se alistassem, aumentando as forças do país e levando-os a vitória no fim da guerra. O Chile incorporou as cidades costeiras de Antofagasta, Iquique e Arica, e aumentou seu território, retirando da Bolívia o acesso ao Pacífico. Até hoje os bolivianos tem como um objetivo nacional de honra (registrado em sua constituição) a recuperação do acesso ao mar, perdido durante a guerra. Uma estátua de bronze de Prat destaca-se no monumento que é considerado um dos mais importantes da Guerra do Pacífico e abriga uma cripta com seus restos mortais. O Monumento, também conhecido como Monumento Prat, foi inaugurado em 1886, logo depois do final da guerra, por pressão popular para que os combatentes do Pacífico fossem reconhecidos como heróis.



  

Monumento e mausoléu de Prat


Ainda na praça está o Palacio de La Justicia, construído em 1939 e que acomoda o tribunal de Valparaíso. Na frente do prédio uma estátua de três metros de altura representa a justiça, mas diferente da imagem tradicional esta não exibe os olhos vendados, símbolo da imparcialidade, e não ostenta uma balança em equilíbrio e sim sobre seu braço. Achei isso muito curioso e imaginei que fosse um recado claro sobre como é feita a justiça na cidade, mas o guia nos conta que, segundo a lenda, foi um comerciante que se sentiu injustiçado por um julgamento injusto que mandou instalar a estátua... OK! Mas ainda acho que foi um recado bem dado... hehehe

 
A imagem da Justiça de Valparaíso
 
Palácio da Justiça



Era o fim de nosso tour por Valparaíso e seguimos para o ônibus de onde vimos mais um pouco da cidade pela janela no caminho de volta.


Na verdade achei o passeio pelas duas cidades em um dia, um pouco corrido, mas acho que foi o suficiente pelo que se tem a oferecer por lá. Volto a afirmar que para quem, como eu, não gosta de ficar vendo a cidade pela janela, é melhor ir por conta própria, pegando um ônibus em Santiago. Valparaíso é uma cidade bem grande e apesar do tour se resumir a um passeio pelo Cerro Alegre, acho que foi o suficiente para mim. Quanto a Viña Del Mar, eu achei uma cidade bem comum e um pouco fora dos padrões mochileiros, mas minha má impressão pode ter sido por conta do roteiro do tour que me fez ver a cidade pela janela, além de perder muito tempo em um almoço super caro ao invés de caminhar um pouco pelo lugar. No fim eu senti falta de conhecer em Valparaíso a Casa de Neruda, La Sebastiana, por dentro e queria ter passado pelo famoso Museo Fonck, em Viña, onde há um Moai da Ilha de Páscoa real.


De volta a Santiago

Em Santiago seguimos até o guichê da Tur-Bus na rodoviária para comprar as passagens para Mendoza, na Argentina, para onde seguiríamos, cruzando a Cordilheira dos Andes e depois fomos jantar em um barzinho na rua diante da entrada do Pátio Bella Vista (a rua tem vários bares e restaurantes).


Gastos para 2 pessoas em 24/03/2014:

- Pacote Viña e Valparaíso: $ 64.600,00 CLP
- Almoço em Viña Del Mar: $ 25.000,00 CLP
- Ascensor de Valparaíso: $ 200,00 CLP
- Jantar: $ 8.450,00 CLP
- Hotel: $ 35.000,00 CLP
- Ônibus para Mendoza (Tur-Bus): $ 35.800,00 CLP

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