Nosso roteiro na virada do ano no Uruguai ficou assim:
Dia 31 de Dezembro: Montevidéu
Dia 01 de Janeiro: Montevidéu
Dia 02 de Janeiro: Punta Del Este
Dia 03 de Janeiro: Colonia Del Sacramento e volta ao Brasil
Réveillon na capital uruguaia
31 de Dezembro
Partimos
do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, rumo a Guarulhos em São Paulo,
onde faríamos a escala para Montevidéu. Chegamos em SP as 23h, mas nosso voo só
partiria as 4h25min. Viajaríamos com um casal de amigos então nos encontramos
em Guarulhos para comer alguma coisa e esperar a hora de nossa partida. A
espera foi mais cansativa do que o percurso até Montevidéu e as 7h da manhã
(hora local) estávamos em solo uruguaio.
Aeroporto de Montevidéu |
Ainda
no aeroporto fizemos o câmbio de alguns dólares para pesos uruguaios, o valor
nos aeroportos é sempre maior e nunca vale a pena trocar dinheiro nestes locais,
mas não levamos nada em moeda local, então trocamos o mínimo para passar um
tempo na cidade até encontrar uma casa de câmbio melhor. Uma boa dica é sempre
levar dólares para suas viagens pela América do Sul, pois consegue-se bons
preços nas cidades, não havendo necessidade de levar moeda local desde o
Brasil.
Optamos
por deixar o aeroporto de ônibus (bem mais barato que taxi) e achamos bem
tranquilo, pois o transporte passa na porta do aeroporto. Tomamos um ônibus para
Pocitos, onde havíamos reservado previamente um quarto para quatro pessoas em
um ótimo Apart Hotel. Estávamos com o casal de amigos e o quarto para todos foi
uma ótima (e barata) opção. Depois foi só descer no ponto e caminhar duas
quadras até a rua do hotel. Achamos bem tranquilo mesmo com nossos amigos carregando malas.
Deixo
a dica de hospedagem no Apart Hotel Massini
Suites que fica super bem localizado em uma rua tranquila de um dos
melhores bairros de Montevidéu, a duas quadras da Praia de Pocitos.
Prédio do Massini Suites |
Quarto para quatro pessoas |
Cozinha bem equipada na habitação |
Vista da varanda do quarto |
Fomos
informados no hotel que no último dia do ano acontece uma guerra de champagne
na cidade velha, ou seja, no centro de Montevidéo. Colocamos roupas que
pudessem ser molhadas e fomos ver de perto essa tradição. Tomamos um ônibus em
Pocitos e descemos próximo ao Mercado do Porto.
O
Mercado do Porto de Montevidéu é uma boa opção para se almoçar. O lugar tem
diversos restaurantes que servem pratos típicos, entre eles a famosa
"Parrilhada", uma mistura de carnes que são preparadas a frente de todos.
Diante
do Mercado Del Puerto, em uma pequena
praça na rua Perez Castellano, nos
deparamos com todo o aparato para a guerra de champagne. Ambulantes estocavam e
vendiam centenas de garrafas da bebida. Tudo bem que é uma bebida barata e
vendida em garrafas plásticas, mas me assustei com o número de pessoas que
compravam a bebida.
No
meio da praça um chafariz servia para que pessoas enchessem garrafas de água
que também seriam usadas na diversão. Das sacadas das casas pessoas jogam água
sobre transeuntes e chega a ser engraçado ver turistas que não sabem da
tradição se revoltando com os que lançam água nos outros.
Rua Perez Castellano: Cenário da Guerra de Champagne |
Uma
senhora, bem arrumada (um erro no local neste dia em especial) saiu correndo
atrás de um rapaz que lançou champagne sobre ela. Tivemos que rir da cena, mas ela
estava revoltada e achando um absurdo aquela situação. Mal sabia ela que em
breve ninguém mais sairia seco dali.
De
repente começam as gritarias e o champagne voa por cima das cabeças. É uma
verdadeira farra e a diversão é molhar qualquer pessoa que esteja perto.
Uma
dica para quem estiver passando por ali no dia 31 de dezembro é não levar
muitos pertences, pois tentaram furtar nossa amiga no meio da multidão,
puxando sua bolsa e chegando a machucar seu braço. Mas como boa carioca e
preparada para estas situações ela se livrou do bandido e voltou para junto de
nós, afastados da multidão maior.
Apesar
de estarmos mais afastados na rua eu, Aline, Juliana e Leandro não escapamos do
banho e logo passou alguém lançando água e champagne sobre nós. Entramos na
brincadeira de vez e compramos uma garrafa também. Era nossa vez de molhar
algum turista desavisado e no fim fizemos nossa própria guerra líquida.
Aline entrando na brincadeira |
Ta na guerra é pra se molhar... |
Uma
coisa importante sobre Montevidéu é que o tempo pode mudar repentinamente por
lá. No dia 31 de dezembro de 2014, por volta das 16h a farra da guerra de champagne
foi interrompida por uma tempestade. O tempo mudou com fortes ventos e voltamos
caminhando para tomar o ônibus. Em meio ao vento surgiram centenas de libélulas
formando um enxame sobre nós.
Passamos
pelo bonito e imponente prédio do Banco da República, fundado em 1896 e pela
Igreja de São Francisco de Assis, em meio a sujeira e papéis picados que haviam
sido lançados dos prédios no último dia do ano. Tudo levantando voo com o forte
vento que trazia a tempestade.
Banco da República do Uruguai |
Igreja de São Francisco de Assis |
O
último dia do ano em Montevidéu foi de lavar a alma, pois depois do banho na
tradicional guerra de champagne tomamos um verdadeiro banho dos céus. A
tempestade era grandiosa e chegamos encharcados no hotel. Depois descobrimos
que a chuva na cidade é como as chuvas de verão do Rio de Janeiro, logo passam e deixam o
céu limpo novamente.
Se
você está pensando em passar um réveillon em Montevidéu deve pensar muito antes
na ceia de ano novo, pois praticamente todos os restaurantes da cidade fazem
reserva para um jantar nesta data e é bem difícil conseguir uma vaga em cima da
hora. Além disso o preço não é bem convidativo, ficando em mais de U$ 150,00
por pessoa (isso mesmo: em dólar). Nós quatro antecipamos nossa ceia no Café y Bar Expreso Pocitos, que fica na
Praça Tiradentes que tem esse nome em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier,
o nosso Tiradentes.
Praça Tiradentes |
Café y Bar Expreso Pocitos |
O Expreso Pocitos é um restaurante simples que serve uma boa comida e brindamos o fim do ano que se aproximava com um bom vinho uruguaio.
Um brinde ao fim de um ano e a esperança do ano novo |
Nós quatro aguardando nossa ceia improvisada |
Uma
curiosidade é que por lá o sol se põe por volta das 21h no verão, então após
comer fomos aproveitar as últimas horas do ano caminhando pela Rambla Gandhi.
As “ramblas” são calçadões que margeiam o Rio da Prata.
Rambla Gandhi |
Praia de Pocitos (Rio da Prata) |
Escultura na Praça Trouville junto a Rambla Gandhi |
Dando braços a escultura |
A
rambla proporciona um belo passeio pela margem do rio e muda de nome conforme
se avança sobre o calçadão. Caminhamos por alguns quilômetros até Punta Carretas de onde se pode admirar
um lindo pôr do sol.
Punta Carretas |
Caminhando
pelas ruas de dentro passamos pelo famoso prédio que serviu de prisão no
passado e onde hoje funciona o Shopping Punta Carretas. Neste local esteve preso
o ex-presidente uruguaio, José “Pepe” Mujica, por 14 anos durante a ditadura
militar. Mujica foi uns dos cem detentos que, em 1971, fugiram do presídio no
que foi considerada durante muito tempo uma das maiores fugas de presos do
mundo, chegando a ser mencionada no livro Guinness. Infelizmente, como tudo na
cidade no último dia do ano, o shopping estava fechado e fiquei na curiosidade
de ver o prédio por dentro.
Diante
do farol de Punta Carretas pode-se
ver o centro de Montevidéu com o Rio da Prata formando uma paisagem que mais
parece marítima.
Farol de Punta Carretas |
Centro de Montevidéu visto de Punta Carretas |
Eram
21h30min quando o sol se escondeu totalmente no mar pintando o céu de laranja.
Era o último pôr do sol do ano.
Eu, Aline, Juliana e Leandro esperando a virada para o ano de 2015 |
O sol se põe depois de 21h |
Fim do último dia do ano visto de Punta Carretas |
Em
Montevidéu as pessoas comemoram a virada do ano em suas casas ou em
restaurantes e ficamos na dúvida do que fazer, pois não havia nenhum indício de
festa aberta ou de grande queima de fogos, mas perto de meia noite fomos para
as areias de Pocitos para comemorar como bons cariocas e para nossa surpresa
haviam outros como nós e muitos com fogos de artifício e apesar de todos
falarem que não havia nada na praia a noite, vimos uma boa queima de fogos nos
arredores.
Praia de Pocitos |
Primeiros minutos do ano |
Réveillon em Pocitos |
Primeiros minutos de 2015 |
01 de Janeiro
A coisa mais importante que deve ser dita
sobre o primeiro dia do ano em Montevidéu é que é um feriado de verdade e nada
funciona na cidade. Achar um restaurante aberto exige muita busca e este é o
feriado de classe dos motoristas, por isto não existe nenhum meio de transporte
funcionando. Até é possível conseguir um taxi, mas isso é um exercício de
paciência.
Havíamos sido alertados disto no dia
anterior, então compramos no mercado o que precisaríamos para o desjejum no
hotel, já que tinha cozinha na habitação. Reservamos esse dia para ficar na
praia de Pocitos.
No fim da praia encontra-se a famosa
escultura com a palavra “MONTEVIDEO” onde os turistas fazem fila por uma foto.
Como chegamos cedo ali e o tempo estava bem ruim, não precisamos nos degladiar
por uma foto.
O dia estava bem nublado e ventava muito na
praia. Caminhamos pela Rambla Charles de
Gaulle, passando diante do Museu Naval, que estava fechado, mas permitiu
algumas fotos na parte externa.
Museu Naval de Montevidéu |
Pátio do Museu Naval |
O vento frio mexia muito com as águas do
Rio da Prata e logo percebemos que nosso dia na praia não ia funcionar bem.
Voltamos para o hotel, trocamos de roupa e decidimos tentar a sorte de um taxi
para ir ao centro. É realmente difícil se locomover na cidade no primeiro dia
do ano e quando conseguimos um taxi ele cobrou bem caro pela corrida no
feriado.
Manhã de tempo ruim e rio agitado pelo vento |
O taxista nos deixou na Plaza
Independencia, no centro histórico da cidade. Como ficamos apenas esses dois
dias na cidade (os outros dois seriam em Punta Del Este e Colonia Del
Sacramento) teríamos que conhecer todas as atrações por fora, pois não seria
possível visitar exposições, museus ou outros lugares turísticos no feriado. A
praça, que foi projetada em 1837, é bem grande e possui uma estátua de José
Artigas em seu cavalo que foi inaugurada em 1923.
Da praça pode-se ver o Palácio Salvo,
inaugurado em 1928 e considerado, por muitos anos, o mais alto da América do
Sul. O prédio tem 95 metros de altura e 27 andares que marcam a paisagem da
praça.
Nos arredores da praça encontra-se a Torre
Executiva, atual prédio da presidência e o Palácio Estévez que até poucas
décadas atrás era a sede do poder executivo e que hoje abriga um museu que não
pudemos conhecer, pois era feriado...
Torre Executiva |
Palácio Estévez |
De frente para a praça está a Puerta de La Cidadela, que marca a
entrada da antiga Montevidéu. A chamada cidade velha era cercada por uma
muralha e tinha neste ponto a porta de entrada. A grande estrutura de pedra
está exposta no lugar original e é a passagem para a via de pedestres Sarandí.
Puerta de La Cidadela |
Rua Sarandi de frente para a porta |
Da época colonial só restaram a porta da
cidade e um pequeno pedaço da antiga muralha que cercava a cidade. Em meio a um
pequeno canteiro gramado e ainda coberto por papel picado atirado dos prédios
no último dia do ano, encontramos uma placa que indicava que o pequeno muro de
pedras era na verdade as ruínas da muralha.
Ruínas da muralha antiga |
Ao lado das ruínas da muralha encontra-se o
Famoso Teatro Solis de 1856. Como tudo na cidade, o teatro estava fechado para
visitas no primeiro dia do ano, mas nos demais dias é possível fazer uma visita
guiada no seu interior. Nós só conhecemos por fora...
Caminhamos pelas ruas vazias da cidade
velha até a Plaza Constitucion, que
era o centro da cidade de Montevidéu na época colonial. A antiga Plaza Mayor da Ciudade Fortaleza de Santiago de Montevideo é hoje o principal
ponto turístico da chamada cidade velha e mesmo em meio ao feriado já era
possível ver movimento de turistas e poucas barracas vendendo artesanatos e
lembrancinhas da cidade.
Nesta praça encontra-se a primeira fonte de
água pública da cidade que data de 1871. A fonte de mármore possui quatro
imagens de querubins e quatro imagens de faunos com golfinhos na parte inferior
e dragões que cospem a água na parte superior.
Fonte de 1871 |
Detalhe da fonte |
Dragões que cospem água |
A Igreja Matriz, atual Catedral
Metropolitana, situa-se nesta praça e teve sua construção iniciada em 1790, no
mesmo lugar do templo anterior que datava de 1740. O templo foi consagrado em
1804 e elevado a Catedral em 1897 pelo papa Leão XIII.
A igreja estava fechada e não pudemos
visitar seu interior, mas uma faixa na entrada aponta que neste local
encontra-se a pia batismal onde foi batizado José Artigas no ano de 1764.
Seguimos pelas ruas um pouco mais
movimentadas por turistas vindo do porto até a Plaza Zabala que tem o nome em homenagem ao fundador da cidade,
Bruno Mauricio de Zabala.
A praça fica localizada onde, no passado,
esteve o forte da cidade que foi demolido em 1878 durante a ditadura militar. A
praça foi inaugurada em 31 de dezembro de 1890 e a estátua do fundador Zabala
em seu cavalo, em destaque no meio da praça, inaugurada no ano de 1931.
Diante da praça está o Palacio Taranco que foi o primeiro teatro da cidade e onde, hoje,
funciona o Museu de Arte Decorativa, mas que estava fechado devido a data.
Caminhamos pela Calle 25 de Mayo, passando pelo Museu Precolombino e Indígena (fechado como tudo na cidade) e chegamos na Perez
Castellano, onde no dia anterior foi organizada a guerra de champagne e
água. Aproveitamos para algumas fotos.
Fachada do Museu Precolombino e Indígena |
O Mercado do porto estava fechado, mas
alguns restaurantes abriam as portas nesse primeiro dia do ano neste local.
Neste ponto havia movimento de turistas que desembarcavam dos navios de
cruzeiros que aportam em Montevidéu e a cidade parecia mais agitada. Uma dica
para quem for passar o réveillon na cidade é seguir até este ponto, junto ao
mercado, para almoçar, pois não existem muitos outros lugares abertos na
cidade.
Escolhemos o restaurante El Peregrino que eu recomendo. Bom
ambiente, boa comida e com preço dentro da média de todos.
Restaurante El Peregrino |
Ambiente agradável |
Nosso primeiro almoço do ano |
Depois do almoço passeamos pelo Porto e
caminhamos pela Escollera Sarandi até
a ponta do píer de onde se tem uma bela vista da cidade desde o Rio da Prata. É
possível ver a famosa Torre das Telecomunicações com seu formato de vela.
Píer de Montevidéu |
Rio da Prata |
Torre das Telecomunicações |
Torre do prédio do Ministério de turismo vista do píer |
Por falta de transporte, e nesse momento nem
taxi conseguimos mais, decidimos voltar caminhando, desde a cidade velha (o
centro de Montevidéu) até o hotel em Pocitos (andamos muuuito).
Arte urbana |
Ruas desertas em 1º de Janeiro |
Saindo da cidade velha passamos pela Plaza Ingeniero Fabini e chegamos até a Plaza Cagancha, onde encontra-se o Ateneo de Montevideo. Nesta praça
recomendo comer um sorvete chamado La
Cigale, que é vendido em uma loja de mesmo nome na esquina da praça. Foi
nossa sobremesa para dar forças para a caminhada.
Chafariz da Plaza Ingeniero Fabini |
Plaza Cagancha |
Ateneo de Montevidéu |
Seguindo pela Avenida 18 de Julho
encontra-se a Fuente de los Candados,
onde casais apaixonados colocam cadeados com as iniciais de seus nomes do mesmo
modo que ocorre nas grades da Ponte Milvio em Roma. Na verdade, hoje em dia
adquiriu-se uma mania de se colocar cadeados com nomes de casais em qualquer
grade pública. Eu sempre vejo cadeados onde tem uma grade, mesmo nos locais
mais improváveis como, por exemplo, nas grades de bocas de lobo (ralos para
água da chuva) que ficam em pontes. Creio que as grades com cadeados serão tão
comuns em poucos anos como as fontes e poços com moedas no fundo. A Fonte dos
Cadeados parece ser o elo de ligação das duas tradições.
As ruas limpas e com pouco movimento nos
levam na direção do Parque Rodó, passando pelo prédio da Intendência de
Montevidéu e por prédios com fachadas antigas.
Ruas limpas na bonita Montevidéu |
Prédio da Intendência |
Depois de andar por, aproximadamente, 5 Km
finalmente chegamos no Parque Rodó, que tem o nome do importante escritor José
Enrique Rodó e cuja homenagem se pode ver em um monumento do parque.
O parque, que é um dos maiores e mais
antigos de Montevidéu, sendo considerado uma das principais áreas de lazer da
cidade, possui uma grande área verde com vários monumentos, estátuas e fontes,
além de uma boa estrutura, possuindo inclusive, wi-fi.
Fonte Vênus no Parque Rodó |
Parque Rodó |
O Parque estava bem movimentado,
principalmente por conta do feriado, e caminhamos por um tempo conhecendo as
belezas do lugar, como um castelo e o pequeno lago.
Castelinho do parque |
Castelo Rodó |
Parque bem tranquilo |
Lago e área de lazer |
Paramos no Patio Andaluz, uma praça com
grandes bancos de azulejo e descansamos um pouco.
Pátio Andaluz |
Um selfie duplo ;-) |
O parque está praticamente às margens do Rio de La Plata, ou do “mar”, como
muitos dizem, passando por ali a Rambla Presidente Wilson, junto à Playa
Ramírez.
Paramos na praia para esperar o fim do dia.
A Playa Ramirez é o lugar mais
badalado da noite Uruguaia, mas iríamos apenas esperar o sol baixar para seguir
caminhando até Pocitos.
O pôr do sol foi lindo neste dia e depois
descobri que esta praia é o lugar preferido dos uruguaios para acompanhar o
espetáculo do fim de um dia.
Depois voltamos a andar de Punta Carretas
até Pocitos com a certeza de que, apesar de cansados, valeu a pena conhecer
Montevidéu a pé (mesmo que por falta de opção!), apenas ficou a impressão de
que tenho que voltar para poder curtir a cidade, já que no feriado de fim de
ano não encontramos nada aberto e não entramos nos museus e pontos turísticos
para visitação, além de não conseguir dar um mergulho no Rio da Prata.
As 22h o céu ainda estava alaranjado quando voltamos |
- Hospedagem no Apart Hotel Massini Suites (5 diárias no réveillon):
R$ 914,38;
- Ônibus Aeroporto x Pocitos: $ 90,00 UYU- Desjejum: $ 130,00 UYU;
- Ônibus Pocitos x cidade velha: $ 92,00 UYU;
- Compras no mercado (comida e água): $ 917,50 UYU;
- Jantar: $ 658,00 UYU
- Taxi para cidade velha: $ 110,00 UYU;
- Almoço no porto: $ 1127,00 UYU;
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