segunda-feira, 13 de abril de 2015

Montevidéu

Passamos o Réveillon de 2014 para 2015 no Uruguai, com um casal de amigos. Escolhemos a cidade de Montevidéu para ficar na virada do ano e passamos o último dia do ano e o primeiro dia do novo ano por lá. Aproveitamos um dia para conhecer Punta Del Este e mais um dia para visitar Colonia del Sacramento, mas esses relatos eu conto depois, na sequência.

Nosso roteiro na virada do ano no Uruguai ficou assim:

Dia 31 de Dezembro: Montevidéu
Dia 01 de Janeiro: Montevidéu
Dia 02 de Janeiro: Punta Del Este
Dia 03 de Janeiro: Colonia Del Sacramento e volta ao Brasil


Réveillon na capital uruguaia


31 de Dezembro

Partimos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, rumo a Guarulhos em São Paulo, onde faríamos a escala para Montevidéu. Chegamos em SP as 23h, mas nosso voo só partiria as 4h25min. Viajaríamos com um casal de amigos então nos encontramos em Guarulhos para comer alguma coisa e esperar a hora de nossa partida. A espera foi mais cansativa do que o percurso até Montevidéu e as 7h da manhã (hora local) estávamos em solo uruguaio.

 
Aeroporto de Montevidéu
 
Ainda no aeroporto fizemos o câmbio de alguns dólares para pesos uruguaios, o valor nos aeroportos é sempre maior e nunca vale a pena trocar dinheiro nestes locais, mas não levamos nada em moeda local, então trocamos o mínimo para passar um tempo na cidade até encontrar uma casa de câmbio melhor. Uma boa dica é sempre levar dólares para suas viagens pela América do Sul, pois consegue-se bons preços nas cidades, não havendo necessidade de levar moeda local desde o Brasil.

 
Exposição no Aeroporto

Optamos por deixar o aeroporto de ônibus (bem mais barato que taxi) e achamos bem tranquilo, pois o transporte passa na porta do aeroporto. Tomamos um ônibus para Pocitos, onde havíamos reservado previamente um quarto para quatro pessoas em um ótimo Apart Hotel. Estávamos com o casal de amigos e o quarto para todos foi uma ótima (e barata) opção. Depois foi só descer no ponto e caminhar duas quadras até a rua do hotel. Achamos bem tranquilo mesmo com nossos amigos carregando malas.

 
Nossos amigos com malas e nós com mochilas chegando em Montevidéu: Ruas seguras e tranquilas

Deixo a dica de hospedagem no Apart Hotel Massini Suites que fica super bem localizado em uma rua tranquila de um dos melhores bairros de Montevidéu, a duas quadras da Praia de Pocitos.

 
Prédio do Massini Suites
 
Quarto para quatro pessoas

Cozinha bem equipada na habitação

Vista da varanda do quarto


Fomos informados no hotel que no último dia do ano acontece uma guerra de champagne na cidade velha, ou seja, no centro de Montevidéo. Colocamos roupas que pudessem ser molhadas e fomos ver de perto essa tradição. Tomamos um ônibus em Pocitos e descemos próximo ao Mercado do Porto.

 
Mercado do Porto

O Mercado do Porto de Montevidéu é uma boa opção para se almoçar. O lugar tem diversos restaurantes que servem pratos típicos, entre eles a famosa "Parrilhada", uma mistura de carnes que são preparadas a frente de todos.

 
Restaurantes e grande público dentro do mercado

Diante do Mercado Del Puerto, em uma pequena praça na rua Perez Castellano, nos deparamos com todo o aparato para a guerra de champagne. Ambulantes estocavam e vendiam centenas de garrafas da bebida. Tudo bem que é uma bebida barata e vendida em garrafas plásticas, mas me assustei com o número de pessoas que compravam a bebida.

 
Champagne estocado e vendido para a "guerra"

No meio da praça um chafariz servia para que pessoas enchessem garrafas de água que também seriam usadas na diversão. Das sacadas das casas pessoas jogam água sobre transeuntes e chega a ser engraçado ver turistas que não sabem da tradição se revoltando com os que lançam água nos outros.

 
Rua Perez Castellano: Cenário da Guerra de Champagne



Uma senhora, bem arrumada (um erro no local neste dia em especial) saiu correndo atrás de um rapaz que lançou champagne sobre ela. Tivemos que rir da cena, mas ela estava revoltada e achando um absurdo aquela situação. Mal sabia ela que em breve ninguém mais sairia seco dali.

  
A multidão se reunindo para a guerra de champagne na praça perto do Mercado do Porto

De repente começam as gritarias e o champagne voa por cima das cabeças. É uma verdadeira farra e a diversão é molhar qualquer pessoa que esteja perto.

 
Guerra de champagne

Uma dica para quem estiver passando por ali no dia 31 de dezembro é não levar muitos pertences, pois tentaram furtar nossa amiga no meio da multidão, puxando sua bolsa e chegando a machucar seu braço. Mas como boa carioca e preparada para estas situações ela se livrou do bandido e voltou para junto de nós, afastados da multidão maior.

 
Todos saem molhados da guerra do último dia do ano

Apesar de estarmos mais afastados na rua eu, Aline, Juliana e Leandro não escapamos do banho e logo passou alguém lançando água e champagne sobre nós. Entramos na brincadeira de vez e compramos uma garrafa também. Era nossa vez de molhar algum turista desavisado e no fim fizemos nossa própria guerra líquida.

 
Aline entrando na brincadeira
 
Ta na guerra é pra se molhar...

Uma coisa importante sobre Montevidéu é que o tempo pode mudar repentinamente por lá. No dia 31 de dezembro de 2014, por volta das 16h a farra da guerra de champagne foi interrompida por uma tempestade. O tempo mudou com fortes ventos e voltamos caminhando para tomar o ônibus. Em meio ao vento surgiram centenas de libélulas formando um enxame sobre nós.

 
Nuvens negras e libélulas

Passamos pelo bonito e imponente prédio do Banco da República, fundado em 1896 e pela Igreja de São Francisco de Assis, em meio a sujeira e papéis picados que haviam sido lançados dos prédios no último dia do ano. Tudo levantando voo com o forte vento que trazia a tempestade.

 
Banco da República do Uruguai
 
Igreja de São Francisco de Assis


O último dia do ano em Montevidéu foi de lavar a alma, pois depois do banho na tradicional guerra de champagne tomamos um verdadeiro banho dos céus. A tempestade era grandiosa e chegamos encharcados no hotel. Depois descobrimos que a chuva na cidade é como as chuvas de verão do Rio de Janeiro, logo passam e deixam o céu limpo novamente.

 
Juliana e a tempestade que chega

Se você está pensando em passar um réveillon em Montevidéu deve pensar muito antes na ceia de ano novo, pois praticamente todos os restaurantes da cidade fazem reserva para um jantar nesta data e é bem difícil conseguir uma vaga em cima da hora. Além disso o preço não é bem convidativo, ficando em mais de U$ 150,00 por pessoa (isso mesmo: em dólar). Nós quatro antecipamos nossa ceia no Café y Bar Expreso Pocitos, que fica na Praça Tiradentes que tem esse nome em homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o nosso Tiradentes.

Praça Tiradentes

 
Café y Bar Expreso Pocitos
 


O Expreso Pocitos é um restaurante simples que serve uma boa comida e brindamos o fim do ano que se aproximava com um bom vinho uruguaio.

Um brinde ao fim de um ano e a esperança do ano novo

Nós quatro aguardando nossa ceia improvisada

Uma curiosidade é que por lá o sol se põe por volta das 21h no verão, então após comer fomos aproveitar as últimas horas do ano caminhando pela Rambla Gandhi. As “ramblas” são calçadões que margeiam o Rio da Prata.

 
Rambla Gandhi
 
Praia de Pocitos (Rio da Prata)

Escultura na Praça Trouville junto a Rambla Gandhi

Dando braços a escultura

A rambla proporciona um belo passeio pela margem do rio e muda de nome conforme se avança sobre o calçadão. Caminhamos por alguns quilômetros até Punta Carretas de onde se pode admirar um lindo pôr do sol.

 
Punta Carretas
 


Caminhando pelas ruas de dentro passamos pelo famoso prédio que serviu de prisão no passado e onde hoje funciona o Shopping Punta Carretas. Neste local esteve preso o ex-presidente uruguaio, José “Pepe” Mujica, por 14 anos durante a ditadura militar. Mujica foi uns dos cem detentos que, em 1971, fugiram do presídio no que foi considerada durante muito tempo uma das maiores fugas de presos do mundo, chegando a ser mencionada no livro Guinness. Infelizmente, como tudo na cidade no último dia do ano, o shopping estava fechado e fiquei na curiosidade de ver o prédio por dentro.

 
Shopping Punta Carrteas - Antiga prisão

Diante do farol de Punta Carretas pode-se ver o centro de Montevidéu com o Rio da Prata formando uma paisagem que mais parece marítima.

 
Farol de Punta Carretas
 
Centro de Montevidéu visto de Punta Carretas


Eram 21h30min quando o sol se escondeu totalmente no mar pintando o céu de laranja. Era o último pôr do sol do ano.

 
Eu, Aline, Juliana e Leandro esperando a virada para o ano de 2015
 
O sol se põe depois de 21h

Fim do último dia do ano visto de Punta Carretas


Em Montevidéu as pessoas comemoram a virada do ano em suas casas ou em restaurantes e ficamos na dúvida do que fazer, pois não havia nenhum indício de festa aberta ou de grande queima de fogos, mas perto de meia noite fomos para as areias de Pocitos para comemorar como bons cariocas e para nossa surpresa haviam outros como nós e muitos com fogos de artifício e apesar de todos falarem que não havia nada na praia a noite, vimos uma boa queima de fogos nos arredores.

 
Praia de Pocitos
 
Primeiros minutos do ano


Réveillon em Pocitos



Primeiros minutos de 2015



01 de Janeiro


A coisa mais importante que deve ser dita sobre o primeiro dia do ano em Montevidéu é que é um feriado de verdade e nada funciona na cidade. Achar um restaurante aberto exige muita busca e este é o feriado de classe dos motoristas, por isto não existe nenhum meio de transporte funcionando. Até é possível conseguir um taxi, mas isso é um exercício de paciência.

Havíamos sido alertados disto no dia anterior, então compramos no mercado o que precisaríamos para o desjejum no hotel, já que tinha cozinha na habitação. Reservamos esse dia para ficar na praia de Pocitos.

 
Praia de Pocitos: Céu nublado e vento frio nas manhãs

No fim da praia encontra-se a famosa escultura com a palavra “MONTEVIDEO” onde os turistas fazem fila por uma foto. Como chegamos cedo ali e o tempo estava bem ruim, não precisamos nos degladiar por uma foto.

 


O dia estava bem nublado e ventava muito na praia. Caminhamos pela Rambla Charles de Gaulle, passando diante do Museu Naval, que estava fechado, mas permitiu algumas fotos na parte externa.

 
Museu Naval de Montevidéu
 
Pátio do Museu Naval



O vento frio mexia muito com as águas do Rio da Prata e logo percebemos que nosso dia na praia não ia funcionar bem. Voltamos para o hotel, trocamos de roupa e decidimos tentar a sorte de um taxi para ir ao centro. É realmente difícil se locomover na cidade no primeiro dia do ano e quando conseguimos um taxi ele cobrou bem caro pela corrida no feriado.

Manhã de tempo ruim e rio agitado pelo vento

O taxista nos deixou na Plaza Independencia, no centro histórico da cidade. Como ficamos apenas esses dois dias na cidade (os outros dois seriam em Punta Del Este e Colonia Del Sacramento) teríamos que conhecer todas as atrações por fora, pois não seria possível visitar exposições, museus ou outros lugares turísticos no feriado. A praça, que foi projetada em 1837, é bem grande e possui uma estátua de José Artigas em seu cavalo que foi inaugurada em 1923.

 
Monumento a Artigas na Plaza Independencia

Da praça pode-se ver o Palácio Salvo, inaugurado em 1928 e considerado, por muitos anos, o mais alto da América do Sul. O prédio tem 95 metros de altura e 27 andares que marcam a paisagem da praça.

 
Palácio Salvo

Nos arredores da praça encontra-se a Torre Executiva, atual prédio da presidência e o Palácio Estévez que até poucas décadas atrás era a sede do poder executivo e que hoje abriga um museu que não pudemos conhecer, pois era feriado...

 
Torre Executiva
 
Palácio Estévez


De frente para a praça está a Puerta de La Cidadela, que marca a entrada da antiga Montevidéu. A chamada cidade velha era cercada por uma muralha e tinha neste ponto a porta de entrada. A grande estrutura de pedra está exposta no lugar original e é a passagem para a via de pedestres Sarandí.

 
Puerta de La Cidadela
 
Rua Sarandi de frente para a porta



Da época colonial só restaram a porta da cidade e um pequeno pedaço da antiga muralha que cercava a cidade. Em meio a um pequeno canteiro gramado e ainda coberto por papel picado atirado dos prédios no último dia do ano, encontramos uma placa que indicava que o pequeno muro de pedras era na verdade as ruínas da muralha.



Ruínas da muralha antiga


Ao lado das ruínas da muralha encontra-se o Famoso Teatro Solis de 1856. Como tudo na cidade, o teatro estava fechado para visitas no primeiro dia do ano, mas nos demais dias é possível fazer uma visita guiada no seu interior. Nós só conhecemos por fora...

 
Teatro Solis

Caminhamos pelas ruas vazias da cidade velha até a Plaza Constitucion, que era o centro da cidade de Montevidéu na época colonial. A antiga Plaza Mayor da Ciudade Fortaleza de Santiago de Montevideo é hoje o principal ponto turístico da chamada cidade velha e mesmo em meio ao feriado já era possível ver movimento de turistas e poucas barracas vendendo artesanatos e lembrancinhas da cidade.

 
Plaza Constitucion: Antiga Plaza Mayor na cidade velha

Nesta praça encontra-se a primeira fonte de água pública da cidade que data de 1871. A fonte de mármore possui quatro imagens de querubins e quatro imagens de faunos com golfinhos na parte inferior e dragões que cospem a água na parte superior.

 
Fonte de 1871
 
Detalhe da fonte


Dragões que cospem água



A Igreja Matriz, atual Catedral Metropolitana, situa-se nesta praça e teve sua construção iniciada em 1790, no mesmo lugar do templo anterior que datava de 1740. O templo foi consagrado em 1804 e elevado a Catedral em 1897 pelo papa Leão XIII.

 
Catedral Metropolitana

A igreja estava fechada e não pudemos visitar seu interior, mas uma faixa na entrada aponta que neste local encontra-se a pia batismal onde foi batizado José Artigas no ano de 1764.

 
Cúpula da Catedral na Praça da Constituição

Seguimos pelas ruas um pouco mais movimentadas por turistas vindo do porto até a Plaza Zabala que tem o nome em homenagem ao fundador da cidade, Bruno Mauricio de Zabala.

 
Praça Zabala

A praça fica localizada onde, no passado, esteve o forte da cidade que foi demolido em 1878 durante a ditadura militar. A praça foi inaugurada em 31 de dezembro de 1890 e a estátua do fundador Zabala em seu cavalo, em destaque no meio da praça, inaugurada no ano de 1931.

 
Monumento em homenagem ao fundador da cidade

Diante da praça está o Palacio Taranco que foi o primeiro teatro da cidade e onde, hoje, funciona o Museu de Arte Decorativa, mas que estava fechado devido a data.

 
Museu de Arte Decorativa no Palácio Taranco

Caminhamos pela Calle 25 de Mayo, passando pelo Museu Precolombino e Indígena (fechado como tudo na cidade) e chegamos na Perez Castellano, onde no dia anterior foi organizada a guerra de champagne e água. Aproveitamos para algumas fotos.

Fachada do Museu Precolombino e Indígena

 
Chafariz perto do Mercado do Porto

O Mercado do porto estava fechado, mas alguns restaurantes abriam as portas nesse primeiro dia do ano neste local. Neste ponto havia movimento de turistas que desembarcavam dos navios de cruzeiros que aportam em Montevidéu e a cidade parecia mais agitada. Uma dica para quem for passar o réveillon na cidade é seguir até este ponto, junto ao mercado, para almoçar, pois não existem muitos outros lugares abertos na cidade.

 
Restaurantes ao redor do Mercado do Porto

Escolhemos o restaurante El Peregrino que eu recomendo. Bom ambiente, boa comida e com preço dentro da média de todos.

 
Restaurante El Peregrino
 
Ambiente agradável

Nosso primeiro almoço do ano


Depois do almoço passeamos pelo Porto e caminhamos pela Escollera Sarandi até a ponta do píer de onde se tem uma bela vista da cidade desde o Rio da Prata. É possível ver a famosa Torre das Telecomunicações com seu formato de vela.

 
Píer de Montevidéu
 
Rio da Prata

Torre das Telecomunicações

Torre do prédio do Ministério de turismo vista do píer


Por falta de transporte, e nesse momento nem taxi conseguimos mais, decidimos voltar caminhando, desde a cidade velha (o centro de Montevidéu) até o hotel em Pocitos (andamos muuuito).

 
Arte urbana
 
Ruas desertas em 1º de Janeiro



Saindo da cidade velha passamos pela Plaza Ingeniero Fabini e chegamos até a Plaza Cagancha, onde encontra-se o Ateneo de Montevideo. Nesta praça recomendo comer um sorvete chamado La Cigale, que é vendido em uma loja de mesmo nome na esquina da praça. Foi nossa sobremesa para dar forças para a caminhada.

Chafariz da Plaza Ingeniero Fabini

 
Plaza Cagancha
 
Ateneo de Montevidéu



Seguindo pela Avenida 18 de Julho encontra-se a Fuente de los Candados, onde casais apaixonados colocam cadeados com as iniciais de seus nomes do mesmo modo que ocorre nas grades da Ponte Milvio em Roma. Na verdade, hoje em dia adquiriu-se uma mania de se colocar cadeados com nomes de casais em qualquer grade pública. Eu sempre vejo cadeados onde tem uma grade, mesmo nos locais mais improváveis como, por exemplo, nas grades de bocas de lobo (ralos para água da chuva) que ficam em pontes. Creio que as grades com cadeados serão tão comuns em poucos anos como as fontes e poços com moedas no fundo. A Fonte dos Cadeados parece ser o elo de ligação das duas tradições.

 
Fonte dos Cadeados

As ruas limpas e com pouco movimento nos levam na direção do Parque Rodó, passando pelo prédio da Intendência de Montevidéu e por prédios com fachadas antigas.

 
Ruas limpas na bonita Montevidéu
 
Prédio da Intendência



Depois de andar por, aproximadamente, 5 Km finalmente chegamos no Parque Rodó, que tem o nome do importante escritor José Enrique Rodó e cuja homenagem se pode ver em um monumento do parque.

 
Monumento em homenagem a Rodó

O parque, que é um dos maiores e mais antigos de Montevidéu, sendo considerado uma das principais áreas de lazer da cidade, possui uma grande área verde com vários monumentos, estátuas e fontes, além de uma boa estrutura, possuindo inclusive, wi-fi.

 
Fonte Vênus no Parque Rodó
 
Parque Rodó



O Parque estava bem movimentado, principalmente por conta do feriado, e caminhamos por um tempo conhecendo as belezas do lugar, como um castelo e o pequeno lago.

 
Castelinho do parque
 
Castelo Rodó


Parque bem tranquilo


Lago e área de lazer



Paramos no Patio Andaluz, uma praça com grandes bancos de azulejo e descansamos um pouco.

 
Pátio Andaluz
 
Um selfie duplo ;-)


O parque está praticamente às margens do Rio de La Plata, ou do “mar”, como muitos dizem, passando por ali a Rambla Presidente Wilson, junto à Playa Ramírez.






Paramos na praia para esperar o fim do dia. A Playa Ramirez é o lugar mais badalado da noite Uruguaia, mas iríamos apenas esperar o sol baixar para seguir caminhando até Pocitos.

 
Praia Ramirez

O pôr do sol foi lindo neste dia e depois descobri que esta praia é o lugar preferido dos uruguaios para acompanhar o espetáculo do fim de um dia.

 
Primeiro pôr do sol do ano visto da Praia Ramirez

Depois voltamos a andar de Punta Carretas até Pocitos com a certeza de que, apesar de cansados, valeu a pena conhecer Montevidéu a pé (mesmo que por falta de opção!), apenas ficou a impressão de que tenho que voltar para poder curtir a cidade, já que no feriado de fim de ano não encontramos nada aberto e não entramos nos museus e pontos turísticos para visitação, além de não conseguir dar um mergulho no Rio da Prata.

As 22h o céu ainda estava alaranjado quando voltamos

Gastos para 2 pessoas nos dois dias:

- Hospedagem no Apart Hotel Massini Suites (5 diárias no réveillon): R$ 914,38;
- Ônibus Aeroporto x Pocitos: $ 90,00 UYU
- Desjejum: $ 130,00 UYU;
- Ônibus Pocitos x cidade velha: $ 92,00 UYU;
- Compras no mercado (comida e água): $ 917,50 UYU;
- Jantar: $ 658,00 UYU
- Taxi para cidade velha: $ 110,00 UYU;
- Almoço no porto: $ 1127,00 UYU;

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