terça-feira, 13 de outubro de 2015

Porto e Vila Nova de Gaia

1° Dia no Porto

Depois de uma tranquila viagem de trem, desembarcamos na Estação de São Bento no Porto para uma visita de poucos dias.

Aline diante dos bonitos painéis de azulejos da Estação de São Bento em nossa chegada ao Porto

A estação foi construída no mesmo lugar onde existia o Convento de São Bento e tem sei interior revestido de painéis de azulejos desde 1916, retratando cenas da história portuguesa.

 
Estação de comboios
 
Estação de São Bento: Antigo Convento


Deixando a estação encontramos a Igreja dos Congregados, do fim do século XVII e fazia parte do Convento da Congregação do Oratório.

 
Igreja dos Congregados

O interior da igreja é ricamente decorado com talhas douradas do século XVIII e lá esta exposta uma relíquia de São João Batista.

 
Interior da Igreja dos Congregados
 
Detalhe da riqueza do templo


O Hostel ficava na famosa Rua das Flores que foi aberta em 1521. A pouco tempo a rua era sinônimo de perigo e afugentava turistas, principalmente a noite, mas recentemente um trabalho forte no entorno possibilitou a restauração do lugar revitalizando a rua e seu comércio. Achei segura e apesar de deserta a noite, caminhava por ela tranquilamente indo e vindo do Hostel.

 
Rua das Flores
 
Fachada do Hostel


Nos hospedamos no Porto Alive Hostel e achei o lugar muito bom. Fomos bem atendidos por uma dedicada garota que trabalhava na recepção, sempre sorridente. Na parede havia um mapa mundi para os visitantes marcarem de onde vieram com percevejos espetados. No porão do antigo prédio está uma cozinha que pode ser usada pelos hóspedes e um lugar para refeições, onde é servido o dejejum, incluso na diária. Ficamos com um quarto privado com banheiro coletivo, mas as maiores opções de hospedagem são as camas em quartos coletivos.

 
Porto Alive Hostel
 

Porão do hostel: lugar para refeições


Uma das formas de se conhecer a cidade do Porto é através do ônibus turístico, como acontece em muitas outras grandes cidades do mundo. Como teríamos pouco tempo na cidade optamos por utilizar este serviço para nos locomover entre os diversos lugares, aproveitando para ouvir um pouco da história da cidade com os fones de ouvido. O ponto de embarque inicial é na Praça General Humberto Delgado, onde há um quiosque onde se pode adquirir os bilhetes do ônibus (existem diversos pontos onde se pode comprar as passagens, incluindo um quiosque na Rua das Flores).

 
Praça General Humberto Delgado
 
Ônibus Turístico


Ao comprar a passagem para 48h no ônibus turístico, nos ofereceram uma promoção em que poderíamos ter um pacote que contava com uma visita a uma Cava (de vinhos) em Vila Nova de Gaia e a um passeio de barco pelo Rio Douro. Adquirimos o pacote completo e embarcamos no ônibus!

 
No ônibus pode-se ouvir um pouco sobre os lugares por onde se passa
 
A moderna Casa da Música


Pelo ônibus pudemos ver a Rotunda (rotatória) da Boa Vista com seu obelisco que apresenta uma estátua de leão sobre uma águia e passamos pela Casa Serralves onde funciona o Museu de Arte Contemporânea, que não visitamos.

Detalhe do obelisco da Rotunda da Boa Vista



Uma das paradas mais longes do ônibus e que vale a descida para conferir de perto é o chamado Castelo do Queijo. O Forte de São Francisco Xavier foi construído sobre a Pedra do Queijo em 1661 e faz parte do conjunto de fortalezas para proteção marítima do Porto.

 
Forte de São Francisco Xavier ou Castelo do Queijo

Ao lado do forte está a Praia Internacional e após esta a localidade de Matosinhos. Era um dia frio de fim de inverno europeu e a paisagem era típica do período, com nuvens pesadas e neblina fina junto a água.

 
Matosinhos entre a neblina do dia frio
 
Praia Internacional


Para voltar ao ponto do ônibus cruzamos a área do Parque da Cidade. Tomando o ônibus turístico de volta ao centro é possível admirar a orla que margeia o Rio D’Ouro e cruzando a “Avenida do Brasil” se pode ver a Praia do Molhe e a Praia dos Ingleses onde está um grande Farol, próximo a foz do rio.

 
Parque da Cidade
 
Praia do Molhe vista da Avenida Brasil

Praia dos Ingleses



Este é outro ponto que vale descer do ônibus e é onde está o Jardim do Passeio Alegre, que com suas fontes em meio a uma grande área arborizada, encanta pela beleza.

 
Jardim do Passeio Alegre

Ao lado do jardim está o Forte de São João Batista, também conhecido como Castelo da Foz, pela sua localização.

 
Forte de São João Batista ou Castelo da Foz

Construído entre 1570 e 1647 chegou a ser usado nos anos das Guerras da Restauração e pode-se visitar seu interior gratuitamente. Por detrás das muralhas um casario e os restos da Igreja de São João da Foz do Douro.

 
Portal de entrada da fortaleza
 
Casario no forte

Antiga Igreja de São João


Um fato curioso é que nesta fortaleza está o mastro em que no dia 07 de junho de 1808 foi hasteada a Bandeira das Quinas, que representou o primeiro grito contra a dominação napoleônica na Europa.

 
Mastro onde foi hasteada a Bandeira das Quinas
 

Interior do forte


O ônibus turístico passa a cada 30 minutos em cada ponto e pode-se descer e subir a vontade, por isso após nossa visita ao jardim, ao forte e a praia, voltamos ao ponto e seguimos de volta ao centro da cidade.

 
Casario do Porto

Muitas pessoas nos indicaram conhecer a Casa dos Despachos e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, mas quando lá chegamos tudo estava fechado devido ao horário e não conseguimos entrar. Relatos que li apontam que a igreja é decorada ricamente em ouro (vindo do Brasil, é claro!), com mais de 200 Kg recobrindo o altar, além da grande obra de arte conhecida como “Árvore de Jessé” que infelizmente não conhecemos.

 
Casa do Despachos ao lado da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Uma curiosidade para quem for até este ponto é a Casa do Infante, construída na primeira metade do século XIV, a construção é conhecida por ter sido o local de nascimento do Infante Dom Henrique, em 1394. A casa serviu como Alfândega por mais de 500 anos.

 
Casa onde nasceu o Infante D. Henrique em 1.394

No nosso primeiro dia na cidade fomos esperar a noite chegar na região do porto, junto a Famosa Ponte Luis I. Diante da ponte um painel com velas e flores marca uma interessante e triste história. Em 1809 a cidade estava cercada e sendo invadida por tropas francesas, quando centenas de pessoas correram para se salvar cruzando a antiga Ponte das Barcas, no entanto, o peso da população que tentava se salvar fez com que a ponte cedesse e caísse no Douro, matando a maioria dos que fugiam. O painel de 1897 marca a tragédia e é um local de devoção da população ribeirinha.

Painel retrata a tragédia da Ponte das Barcas

Junto a ponte estão os pilares da Ponte Pênsil, que foi uma ponte suspensa utilizada antes da inauguração da atual ponte de ferro. Junto aos pilares funciona um restaurante com vista privilegiada do Rio Douro.

 
Pilares da Ponte Pênsil

A Ponte Luis I liga o Porto a Vila Nova de Gaia, na outra margem do rio, e é formada por duas passagens de ferro em um grande arco sobre as águas. A ponte liga as partes alta e baixa e representou um grande avanço de locomoção quando foi inaugurada em 1886, substituindo as antigas pontes suspensas que apenas uniam a parte baixa da cidade.

 
Ponte Luis I que liga o Porto a Vila Nova de Gaia
 


Ao anoitecer as cores das luzes mudam a paisagem. O dia nublado da lugar a uma noite linda com uma grande lua em meio a nuvens que se dissipam. Do outro lado a Vila Nova de Gaia se ilumina também e a paisagem inspira a sentar e beber alguma coisa nos diversos bares as margens do rio.



Vila Nova de Gaia com sua iluminação refletindo no Rio Douro


Mais tarde, após um banho, saímos para conhecer o famoso Café Majestic. Diversos sites indicavam o café como um dos mais bonitos do mundo e talvez por isso chegamos lá com muita expectativa. A decepção foi tão grande quanto! A cafeteria é bonita (e cara!!!), mas não chega nem entre as dez na minha lista de lugares bonitos. Acho que os que falam que o Majestic é impressionante não conhecem a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro. Eu como bom carioca acho a Colombo um dos mais bonitos cafés que já vi e por isso criei expectativa de conhecer um dos chamados “mais bonitos do mundo”. O lugar é simples e só serviu para me deixar com a certeza que a confeitaria carioca é a mais bonita do mundo... rs (mas isso conto em outro post sobre meu RJ).

 
Café Majestic

2° Dia no Porto

Nosso segundo dia no Porto começou com tempo ótimo, bem diferente do dia nublado que tínhamos encontrado antes. Tínhamos mais 24h para usar o ônibus Turístico então voltamos a Praça General Humberto Delgado.

 
Praça General Humberto Delgado

No fim da avenida está o prédio da Câmara Municipal do Porto e os prédios ao redor da praça chamam a atenção pela bela arquitetura.

 
Câmara Municipal do Porto
 


Primeira parada deste dia, e primeira boa dica de lugar para conhecer, é o Palácio de Cristal e seus jardins. O nome faz pensar em uma bela construção de vidro e tal, mas o que encontra-se lá é um ginásio com uma grande cúpula metálica. De cristal só o nome que remete a uma antiga construção de 1851 que foi substituída nos anos de 1950 pelo atual pavilhão.

 
Palácio de Cristal (???)

Mas recomendo um passeio pelos jardins. Caminhar entre as árvore e lagos em um belo dia de sol (apesar do frio do fim de inverno) foi bem agradável e nos fez sentir um pouco do cotidiano portenho com as pessoas correndo e passeando com crianças e cachorros.






Dos jardins se tem uma bela vista do Rio Douro e dos dois lados de suas margens com a Ponte Luis I entre eles.

 
Mirante de onde se tem uma vista do Douro e da Ponte Luis I ligando o Porto a Vila de Gaia

Nos jardins encontra-se a pequena Capela do Rei Carlos Alberto, uma igrejinha Luterana que foi erguida após a morte de um dos responsáveis pela unificação da Itália, que se exilou no Porto em 1849. O corpo do monarca foi levado para Itália e sua irmã ergueu a capela em sua memória.

 
Capela Luterana do Rei Carlos Alberto

Hora de seguir para a Torre dos Clérigos, uma das marcas do Porto. A torre, construída no século XVIII, se destaca na paisagem com seus 75 metros de altura.

 
A Torre dos Clérigos sobre os telhados portenhos

A torre faz parte da Igreja que foi construída entre 1732 e 1748 pela Irmandade dos Clérigos. Resolvemos visitar o complexo e subir na torre. O interior da igreja é simples e bonito.

 
Igreja dos Clérigos
 
A torre nos fundos da igreja

Interior da Igreja dos Clérigos


A Torre dos Clérigos já foi a construção mais alta de Portugal e vale a pena a subida para se ter uma vista privilegiada da cidade e do Rio Douro. Não vou dizer que é fácil subir ao topo, pois a subida é composta de 240 degraus em uma escadinha em espiral. Meus joelhos reclamaram no meio da subida e depois voltar os mesmos 240 degraus escada a baixo pelo mesmo caminho é bem cansativo!

Escada em espiral com 240 degraus na torre

O Porto visto de cima da Torre dos Clérigos: Paisagem que compensa a subida

Próximo a torre estão a Igreja do Carmo e a Igreja dos Carmelitas. As duas construções são germinadas e hoje fazem parte de um mesmo complexo. Diante das igrejas e da Torre está o prédio da Reitoria da Universidade do Porto.

 
Igrejas do Carmo e dos Carmelitas lado a lado
 
Universidade do Porto


Seguindo as grandes construções do Porto temos a Igreja da Sé. É possível fazer o percurso entre a Torre dos Clérigos e a Sé caminhando e foi isso que fizemos, mas aviso que a caminhada é boa e no fim uma pequena subida leva até a baixa colina onde está a igreja.

 
Caminhamos bastante neste segundo dia

No terreiro da Sé está uma estátua de Vímara Peres. A imagem do senhor de guerra em seu cavalo homenageia aquele e que expulsou os mouros da cidade no ano de 868 e foi um dos responsáveis pela repovoação das margens do Douro.




A Catedral da Sé foi erguida como igreja-fortaleza, mas já sofreu várias modificações arquitetônicas. É possível visitar seu interior, claustros e catacumbas, mas quando chegamos por lá o lugar estava fechado para a cesta (após o almoço muitos lugares fecham por umas horas de descanso). Visitamos muitas igrejas e claustros, então não sei até que ponto essa poderia ser diferente das outras...

 
Terreiro da Sé com a Catedral ao fundo

Sempre visitamos as Igrejas de São Francisco de Assis onde quer que estejamos, então não foi diferente no Porto.
Igreja de São Francisco de Assis

Igreja vista por de trás
Na região portuária o dia ensolarado fez as cores das fachadas ficaram ainda mais bonitas do que havíamos visto na noite anterior. A beira do Rio Douro o comércio é todo para o turista, com lojas e restaurantes este é um bom lugar para comprar uma lembrancinha da cidade e almoçar.

 
O Porto com suas lojinhas e restaurantes para turistas

Do outro lado do rio está Vila Nova de Gaia e o ônibus turístico leva até lá também, mas atravessamos caminhando pela Ponte Luis I. Vila de Gaia é quase uma continuação do Porto, só que na margem oposta. Resolvemos almoçar diante do Douro e paramos em um dos muitos bares de frente para a rua. Comer em Portugal é sempre bom! Optamos pelo tradicional, com bolinhos de bacalhau feitos na hora e outros quitutes de petiscos acompanhados por um bom vinho português. Tudo servido com muita atenção pela senhora gentil. Infelizmente não me lembro o nome do lugar, mas é fácil encontrar...

 
Diversas boas opções para almoçar em Vila Nova de Gaia, sempre de frente para o Douro

Após o almoço fomos ao deck de onde saem os barcos, pois tínhamos a passagem adquirida junto do ônibus turístico. Recomendo o passeio pelo Douro para quem quer relaxar em um belo dia de sol. Do barco se pode admirar as duas margens do rio e o casario colorido, destaca-se na paisagem o Mosteiro da Serra do Pilar no topo de uma pequena colina. É possível visitá-lo subindo por um teleférico, mas não estivemos lá.

 
No alto o Mosteiro da Serra do Pilar

Cruzando por de baixo da Ponte Dom Luis I podemos ver a Muralha Fernandina na margem do lado do Porto, resquícios medievais da região.

Cruzando por debaixo da Ponte Luis I
Muralha medieval do Porto

O barco sobe o rio e passa por debaixo da Ponte do Infante Dom Henrique, sempre com uma explicação sobre o lugar nos fones de ouvido. Depois ainda se passa pela Ponte Dona Maria Pia e pela Ponte São João.

 
Ponte Infante Dom Henrique vista do barco
 
As pontes do Douro


O barco desce o rio fazendo a volta na Ponte Arrábida, demorando trinta minutos na primeira volta, rio acima, e mais trinta minutos na segunda volta, rio abaixo. Achei bem tranquilo e relaxante todo o percursos e foi uma bela experiência...



Ponte da Arrábida


De volta ao píer fomos visitar o Espaço Corpus Christi, um centro cultural dentro do antigo Mosteiro de São Domingos que foi fundado em 1345. O lugar sofreu muitas modificações arquitetônicas desde então e hoje a principal atração, além da capela octogonal, é o coro alto que foi encomendado em 1680 e tem o teto como uma obra de arte com 49 quadros de madeira pintados com imagens sacras.

 
Espaço Corpus Christi: Antigo Mosteiro de São Domingos
 
O coro alto e seu impressionante teto


Vila Nova de Gaia é conhecida pela presença das Caves de Vinho, que são as empresas ligadas as vinícolas que estão ao longo do Douro. As caves não produzem o vinho, apenas armazenam, envelhecem o produto e os vende, escoando a produção pelo rio.

 
Cave Cálem

Visitamos a Cave Porto Cálem e fomos guiados através da história do Vinho do Porto e dos vinhos do Douro. Aprendemos sobre os tipos de vinho comercializados pela Cave e caminhamos entre os barris de carvalho das adegas. Tudo muito interessante.

Adega da Cálem



No fim visitamos a loja e tivemos a degustação de alguns Vinhos do Porto e do Vale do Douro da Cálem. Para quem estiver interessado em um show de Fado, a cave proporciona um espetáculo acompanhado de queijos e vinhos, mas como nosso bilhete era promocional (ônibus + barco + cave), nós não ficamos após a degustação da visita.

 
Degustação de vinhos do Porto e do Vale do Douro


Também é possível conhecer todo o Vale do Douro e suas vinícolas, nós não fizemos esse percurso, mas a Anna do Blog Mala de Viagem esteve lá e deixou todas as dicas que você precisa para um super tour pela região 




Após deixar a Cave tomamos o ônibus turístico para cruzar a ponte e voltar ao Porto, voltando a um passeio pela cidade que encanta com suas praças e construções seculares. A cidade se beneficiou da riqueza que vinha dos descobrimentos marítimos de Portugal nos séculos XV e XVI.




No Porto está uma das grandes marcas da história mundial: a Livraria Lello. Considerada uma das livrarias mais bonitas do mundo a Lello encontra-se no número 144 da Rua das Carmelitas desde o ano de 1906.

 
Livraria Lello

Diferente da decepção no Café Majestic, o interior da livraria aponta que ela merece o título que tem. Uma escadaria de grandes dimensões preenche o interior marcado também por vitrais e o lugar foi a inspiração de J.K. Rowling para ambientação de Hogwarts, que possui escadas inspiradas na Lello, já que a autora começou a escrever a saga de Hary Potter quando morou no Porto.

 
Escadaria que inspirou J. K. Rowling
 
Interior da Lello


A livraria recebe milhares de turistas todos os anos e quando estive por lá era permitido entrar e fotografar a vontade, no entanto, desde o mês de julho de 2015 deve-se pagar uma taxa de € 3,00 para entrar. Este valor pode ser usado como desconto em alguma compra de livros.

 
Detalhe de uma das estantes de livros

Depois de um dia cheio fomos a nossa última dica de visita no Porto: o Palácio da Bolsa.

 
Palácio da Bolsa

Erguido no lugar do Mosteiro de São Francisco em 1842, o prédio da Bolsa de Valores apresenta grande interesse histórico e uma galeria de artes em seu interior.

 
Detalhe do piso do átrio do palácio
 
Bonito interior do Palácio da Bolsa


A visita é guiada e percorre todo o palácio contando suas histórias e curiosidades. Pode-se ver a bonita e bem decorada sala do Tribunal do Comércio, onde eram julgadas as causas dos comerciantes mercantis.

 
Tribunal do Comércio

Mas o maior destaque do palácio é o Salão Árabe que impressiona a qualquer visitante. O grande salão é ricamente decorado com caracteres árabes legendados a ouro que cobrem completamente colunas, paredes e teto.

 
Paredes do salão cobertas de caracteres dourados
 
Salão é lindamente decorado


O salão é usado para eventos especiais e recepção de chefes de estado por parte do governo português. Muitas outras salas do palácio merecem atenção, portanto se estiver pelo Porto vale uma visita ao palácio.
O Salão Árabe impressiona pela beleza e grandiosidade


Neste segundo dia fomos lanchar a noite em uma cafeteria que estava próxima ao nosso hostel. Recomendo MUITO uma passada na Fraggi na Rua das Flores.

 
Fraggi na Rua das Flores

Fomos muito bem recebidos pelos donos, que trabalham duro no lugar e servem um ótimas opções para lanche por lá. Ficamos conversando com o casal e descobrimos que eles sonham em vir para o Brasil. O casal foi muito atencioso e estão batalhando na loja depois de investir no negócio que é uma franquia (portanto poderá encontrar outras com o mesmo nome da rede). O chocolate quente da Fraggi é uma delícia! Fica a dica para uma noite fria no Porto ;-)

Super indico lanchar no Fraggi

Depois voltamos caminhando alguns metros até o Hostel para nossa segunda noite no Porto. Nosso último dia seria para visitar Braga e Guimarães e depois deixaríamos a cidade. Estes 3 dias foram o suficientes para nós, mas dois dias no Porto acabou sendo bem corrido, da mesma forma que corremos muito para conhecer Braga e Guimarães em um único dia. Recomendo, a quem estiver planejando passar pela cidade e quiser curtir bem o lugar e arredores, pelo menos três dias no Porto e mais dois dias para Braga e Guimarães, sendo um para cada.


Gastos em dois dias para 2 pessoas em Março de 2015:

- Passagens de trem para o Porto (ida e volta): € 12,40
- Hostel (3 noites): € 56,00
- Ônibus Turístico + Barco + Cave: € 38,00
- Almoço (primeiro dia): € 9,00
- Lanche: € 8,80
- Torre dos Clérigos: € 6,00
- Almoço (segundo dia): € 20,00
- Palácio da Bolsa: € 15,00
- Lanche (segundo dia): € 14,80

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