O
Chamado Caminho Novo da Estrada Real liga a cidade de Ouro Preto/MG ao Porto
Estrela, às margens do Rio Inhomirim, em Magé/RJ que escoava o ouro vindo de
Vila Rica.
O
Caminho Novo possui mais de 500 Km sendo cerca de 60% dele percorrido em estradas
de terra. O Instituto Estrada Real indica que de carro se conclui em 6 dias,
mas fizemos em 4 dias, apesar de que indico acrescentar 1 dia para conhecer
Petrópolis e mais 1 dia para ficar em Ouro Preto, totalizando os 6 dias para
quem não conhece essas duas cidades.
Trecho do Caminho Novo entre Paraíba do Sul e Monte Serrat |
Nosso roteiro pelo Caminho Novo:
Dia
1: (saindo do RJ) Magé x Juiz de Fora
Dia
2: Juiz de Fora x Barbacena
Dia
3: Barbacena x Lavras Novas
Dia
4: Lavras Novas (dia nas cachoeiras) x Ouro Preto
Caminho Novo que liga Ouro Preto ao Porto Estrela nos fundos da Baía de Guanabara |
Dia 1: Porto Estrela (Magé) x Juiz de
Fora
Começamos
o caminho em Magé, pois o antigo Porto Estrela não existe mais. A região do
atual Parque Estrela ainda guarda o que restou das ruínas da Igreja de Nossa
Senhora da Estrela dos Mares e uma das paredes da Casa de Três Portas, onde
funcionava a Câmara e Cadeia Pública, mas todos esses vestígios estão longe do
centro urbano.
O que restou do Porto Estrela |
Esse
é o início do caminho, mas o trecho que liga Magé a Petrópolis pela antiga
Estrada Real é bem perigoso hoje em dia. O caminho cruza áreas dominadas pelo
tráfico de drogas e não é aconselhável seguir por ele.
Ruínas da Casa das Três Portas |
Optamos
por sair da Estrada Real e seguir até a BR-040, subindo pelo caminho mais
tradicional e seguro até a Cidade Imperial (não deixe de fazer um lanche na
Casa do Alemão, na entrada da cidade).
Sabores da região: Casa do Alemão na entrada de Petrópolis |
Petrópolis
é uma cidade bem interessante e vale uma visita de um dia inteiro se você não a
conhece (veja aqui). Entre os pontos que valem uma visita estão: Casa de Santos
Dumont, Museu Imperial e Museu da Cerveja (na cervejaria Bohemia).
Pegamos
nosso passaporte no Centro de Informações Turísticas da Praça da Liberdade e
carimbamos lá mesmo.
Praça da Liberdade no centro de Petrópolis |
O
caminho recomeça diante da Catedral de São Pedro de Alcântara, onde estão os
restos mortais de Dom Pedro II, Dona Teresa Cristina, Princesa Isabel e Conde
D’Eu.
Depois de subir a serra por fora da Estrada Real retornamos ao caminho |
Seguindo
a planilha (e os totens da Estrada Real) passamos pelas Estações Cascatinha e
Nogueiras até chegar a Pedro do Rio e finalmente passar por Secretário.
Estação Cascatinha |
Estação Nogueira |
Esse
trecho percorre muitas ruas asfaltadas e bairros internos de Petrópolis, sendo
um pouco confuso as vezes, principalmente para quem ainda está começando a se
adaptar as planilhas de navegação. Tenha calma...
Chegando em Secretário |
Boas
estradas nos levam até o distrito de Inconfidência, onde está o Museu
Tiradentes e que parece ter parado no tempo.
A
antiga Fazenda Sebollas foi local de passagem de Tiradentes e isso marcou o
distrito. O alferes Joaquim José da Silva Xavier, que era responsável pela
fiscalização das tropas e cobrança do quinto, pregou por aqui suas ideias da
inconfidência mineira.
Seguindo os passos de Tiradentes na Estrada Real |
Caminho entre fazendas em Sebollas |
Seguimos
até a Estação Ferroviária de Paraíba do Sul percorrendo um pouco da cidade e passando
sobre a ponte onde foi cobrado o primeiro pedágio do Brasil.
Depois
a Estrada Real passa pela Fazenda Sarandy, antiga estalagem que servia de pouso
para as tropas e segue por estradas tortuosas em direção Monte Serrat.
Fazenda Sarandy: Antigo local de parada de tropeiros |
Neste
trecho encontramos condições bem ruins na estrada, provavelmente devido as
chuvas, fazendo com que tivéssemos que usar a tração do carro em um dos
trechos. Normalmente as planilhas indicam os trechos de 4x4, mas isto não quer
dizer que nos demais trechos não possam ser encontrados obstáculos para carros
sem tração... portanto cuidado!
Trecho da estrada de terra um pouco castigado no caminho para Monte Serrat |
Chegando em Monte Serrat junto ao Rio Paraíba do Sul |
Em
Monte Serrat está o Museu Rodoviário e as Ruínas da Casa do Registro, local que
servia como posto de fiscalização da Coroa Portuguesa às margens do Rio Paraibuna.
Museu Rodoviário de Monte Serrat |
Casa do Registro: antigo posto de fiscalização da Coroa Portuguesa |
Mais
53 Km em estradas de terra nos levam até Juiz de Fora passando por Barão de
Cotegipe, Simão Pereira e Matias Barbosa (que é ponto de carimbo do
passaporte).
Marco em Simão Pereira |
Estação Ferroviária de Barão de Cotegipe |
A antiga Capela do Rosário em Matias Barbosa |
Desde
Petrópolis até Juiz de Fora são aproximadamente 140 Km pela Estrada Real. Essa
quilometragem é um pouco alta, já que a média de velocidade fica perto de
30Km/h nas estradas de terra. Nosso dia foi mais cansativo já que saímos do Rio
de Janeiro indo até o início do caminho e depois seguindo para Petrópolis.
Espaço Mascarenhas: Ponto final do trecho no nosso primeiro dia |
Nos
hospedamos no Hotel Centenário, diante da antiga estação ferroviária, no centro
da cidade e gostamos bastante. Simples, bom e barato para uma noite.
Antiga Estação Ferroviária de Juiz de Fora vista da janela do quarto do Hotel Centenário |
Fomos
esperar o fim do dia no Mirante do Morro do Cristo, de onde se tem uma vista
privilegiada da cidade, e a noite curtimos um barzinho no centro.
Morro do Cristo em Juiz de Fora |
Fim do dia visto do alto do mirante do Morro do Cristo |
Dia 2: Juiz de Fora x Barbacena
No
nosso segundo dia saímos cedo do hotel e fomos carimbar os passaportes em Juiz
de Fora, depois seguimos o trecho até Ewbank da Câmara. A Estrada Real se
mistura em poucos pontos com a BR-040 e alterna asfalto e terra em um longo
trecho.
Chegando na Estação Ferroviária de Ewbank da Câmara |
Este
trecho da Estrada Real possui aproximadamente 50 Km enquanto a BR-040 leva até
Ewbank da Câmara com apenas 35 Km, portanto vale ganhar um tempo e descansar
das trilhas na rodovia se você preferir...
Igreja Matriz de Ewbank da Câmara |
O
mesmo vale para o trecho que leva até Santos Dumont, pois enquanto a Estrada
Real tem trechos de trilhas e de 4x4, a rodovia federal faz o percurso com
metade da quilometragem. Neste caso preferimos a BR e indico seguir pela
rodovia asfaltada desde Juiz de Fora até Santos Dumont se estiver em um carro sem tração.
A
chegada em Santos Dumont se dá na praça do centro da cidade onde existe uma
miniatura da Torre Eiffel com um dirigível que lembra o feito do aviador ao dar
uma volta voando ao redor da torre francesa no ano de 1901.
Paris? Não! Santos Dumont... rs |
Do
outro lado da rua, diante de um estacionamento, está a Banca do Zezé que é
ponto de carimbo na cidade. Paramos o carro, carimbamos o passaporte e fomos
conhecer a pracinha da cidade.
Banca do Zezé: Ponto de carimbo ao lado de um estacionamento |
Na
praça diante da Igreja Matriz de São Miguel e Almas está uma estátua do pai da
aviação sentado em um banco.
Batendo um papo com Santos Dumont na praça |
A
cidade de Santos Dumont guarda a casa onde nasceu e morou o aviador e fica na
Estrada Real, junto da Estação de Cabangu, do lado do marco nº 1624. Vale a
visita!
Estação Cabangu diante da casa de Dumont |
Santos
Dumnot morou em Petrópolis e passou mais tempo fora do Brasil do que por aqui,
mas na casa, que está em um terreno da aeronáutica, estão objetos pessoais e um
pouco da história do inventor e aviador brasileiro. A entrada é gratuita.
Casa onde nasceu Santos Dumont e onde funciona um museu destinado ao aviador |
Em
meio as subidas e descidas das estradas de terra que ligam Santos Dumont a cidade
de Antônio Carlos está o Chafariz Mariano Procópio e um mirante para a serra e
a Pedra do Navio.
Chafariz Mariano Procópio junto ao marco da ER |
Se
você não possui um carro com tração tome bastante cuidado neste trecho,
principalmente se choveu a pouco tempo, pois a estrada pode ser um mar de lama.
Um pouco antes de começar a rodar e a lama sair do pneu e se espalhar pela lataria |
No
caminho um pequeno marco aponta o local da morte de um Bandeirante e serve como
homenagem ao mesmo...
Homenagem a um bandeirante morto aqui |
O
Caminho Novo foi aberto pelo Bandeirante Garcia Rodrigues Paes, filho de Fernão
Dias, que morou na região de Antônio Carlos e sua casa está às margens da
Estrada Real. A casa original já foi reformada diversas vezes, mas as
estruturas de pedras originais ainda estão expostas nos muros e escadaria de
entrada.
Casa onde morou o bandeirante Fernão Dias com o muro de pedras e escadaria originais |
Passamos
pelo marco da Estação Ferroviária de Antônio Carlos e seguimos o último trecho
do dia indo até Barbacena, em um caminho bem tranquilo para finalizar o segundo
dia na Estrada Real.
Estação de Antônio Carlos: Início do último trecho do dia |
Percorremos
mais de 140 Km nesse segundo dia e foi cansativo. Chegamos em Barbacena depois
das 18h, mas como estávamos no horário de verão ainda havia sol.
Em
Barbacena dormimos no Hotel Aliança, fundado em 1889 e que funciona em um
casarão que te leva a uma viagem no tempo. Pagamos um bom preço pelo quarto com
duas camas de solteiro e banheiro compartilhado e apesar do ar de casa mal
assombrada gostamos do lugar, que tem um bom café da manhã.
Quarto antigo do hotel |
Bom café da manhã no Hotel Aliança |
Dia 3: Barbacena x Lavras Novas
De
manhã fomos até a Casa de Cultura e Antiga Cadeia de Barbacena para carimbar
nossos passaportes.
Antiga Cadeia e atual Casa de Cultura de Barbacena |
Os Passaportes da ER sendo carimbados |
Na
Praça Conde Prados está a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, ponto de
saída da próxima planilha. Depois de uma pequena oração seguimos para o hotel e
encerramos a estadia.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade na Praça Conde Prados no centro de Barbacena |
Deixando
Barbacena passamos por Alfredo Vasconcelos e seguimos por uma bonita estrada em
direção a Ressaquinha.
Estação Ferroviária de Alfredo Vasconcelos |
Chegada em Ressaquinha |
Foram
algumas horas na Estrada Real em meio a bonitas paisagens, passando por
lugarejos esquecidos no tempo, como o povoado de Ressaca e sua bonita igrejinha
de Nossa Senhora do Glória no alto de uma colina ao lado da Estrada Real.
Lindas paisagens na Estrada Real no trecho entre Ressaquinha e Carandaí |
Igrejinha de Nossa Senhora do Glória em meio a uma paisagem que parou no tempo |
Foram
mais de 100 Km passando por Carandaí e Queluzito até chegar em Conselheiro
Lafaiete, onde paramos para carimbar os passaportes.
Enquanto
Aline foi carimbar os passaportes fui conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora
da Conceição, ponto de chegada e partida da cidade pela Estrada Real.
Igreja de Nossa senhora da Conceição no centro de Conselheiro Lafaiete |
Aproveitei para uma oração no interior da igreja |
Conselheiro
Lafaiete também tem um mirante com a imagem do Cristo Redentor. É possível
subir na estátua e ver a cidade de cima.
Cristo Redentor de Conselheiro Lafaiete |
Mirante no alto do Cristo |
Deste
ponto até Ouro Branco são 24 Km de estrada asfaltada que passa por alguns
lugares históricos como a Estalagem dos Inconfidentes no Sítio da Varginha.
Antiga estalagem que servia de pouso aos inconfidentes |
Foi
neste lugar que ficou exposta a perna de Tiradentes após seu esquartejamento e
um monumento marca o local.
Local onde a perna de Tiradentes ficou pendurada em um poste |
Mais
a frente alguns quilômetros e encontramos a Fazenda Carreias que serviu de
pouso para Tiradentes no caminho para a forca.
Nos rastros de Tiradentes encontramos a fazenda Carreias |
A
chegada em Ouro Branco é na Igreja Matriz de Santo Antônio, diante de uma
bonita e arborizada praça.
Chegada em Ouro Branco diante da Igreja Matriz |
Almoçamos
na cidade e visitamos a Antiga Casa Paroquial que serve como casa de cultura e
possui visita gratuita.
Casa de Cultura |
O
caminho até Itatiaia é por dentro do Parque Estadual da Serra do Ouro Branco,
onde a Estrada Real cruza lindas paisagens montanhosas.
Estrada cruzando o Parque Estadual da Serra de Ouro Branco |
No
marco nº 1422 uma bifurcação sai da Estrada Real e leva a um mirante que está a
6,6 Km de distância. O trecho desta estrada é um pouco pior que o restante. No
alto da serra um mirante com vista para a cidade de Ouro Branco e uma Capelinha
dedicada a Nossa Senhora Aparecida.
Capelinha de Nossa Senhora Aparecida |
Ouro Branco vista do mirante no alto da serra |
Retornamos
os 6,6 Km de volta à bifurcação, voltando para a Estrada Real e seguindo em
direção a Itatiaia, que é uma cidadezinha típica do interior com casarões
antigos e uma Igreja na praça principal. Só paramos para carimbar os
passaportes.
Igreja de Santo Antônio na pracinha do centro de Itatiaia |
Casarão de Itatiaia onde carimbamos os passaportes da Estrada Real |
O
último trecho deste dia nos levava até Lavras Novas subindo as montanhas da
região. No caminho paisagens lindas da serra.
A estrada Real nos revela paisagens simples e lindas em cada curva |
Depois
de carimbar os passaportes fomos procurar onde dormir e encontramos o Camping
Bela Vista, com um gramado que justifica o nome do lugar, já que o vale se abre
à frente em uma bela paisagem.
Paisagem montanhosa vista do Camping Bela Vista |
Ainda
deu tempo de conhecer a Cachoeira dos Pocinhos que fica bem perto do centro da
cidade e tem acesso caminhando por uma trilha (30 min a partir da Igreja).
Banho de rio para terminar bem o dia |
Depois
jantamos e fomos dormir, pois este foi um dos dias mais cansativos, com 180 Km
de estrada que consumiram todo nosso dia dirigindo, com poucas paradas pelo
caminho.
Fim do dia chegando em Lavras Novas |
Dia 4: Lavras Novas x Ouro Preto
Ficamos
um dia praticamente todo em Lavras Novas para aproveitar as cachoeiras (veja aqui) e curtimos a boa culinária mineira antes de seguirmos para Ouro Preto para
finalizar o Caminho Novo.
No
final do dia de descanso percorremos apenas 21 Km passando pela Represa do
Custódio e pelo Parque do Itacolomi até chegarmos em Ouro Preto, na Praça
Tiradentes, diante do Museu da Inconfidência.
Chegando em Ouro Preto para finalizar o Caminho Novo |
No
Centro de Informações Turísticas carimbamos os passaportes e pegamos nosso
certificado de conclusão do Caminho Novo.
Se
você ainda não conhece Ouro Preto reserve um dia na cidade. Nós já havíamos
passado por lá antes (veja aqui), então não guardamos muito tempo antes de
iniciar o Caminho do Sabarabuçu, apenas dormimos na cidade.
Passamos apenas a noite pois já conhecíamos a cidade |
Super
indico o Pub Braúnas que fica em um porão que foi senzala do casarão na Praça
Tiradentes no passado. Com boa música ao vivo o lugar tem um ótimo ambiente e
bons petiscos e pratos.
Comemos no Pub Baraúnas antes de dormir e descansar |
Não
deixe de acompanhar o próximo post com nossa viagem pelo Caminho do Sabarabuçu
;-)
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todos os outros ;-)
Eu e outros 11 amigos fizemos no no ultimo feriado de 7 de setembro um trecho do caminho velho da ER de Bicicleta ( Ouro Preto a São João Del Rei)
ResponderExcluirporem uma dos pontos que me chamou a atenção foi o descaso com o patrimônio cultural e histórico da região onde a maioria das igrejas estão em um total abandono.É de cortar o coração o descaso com que se encontram os prédios e pelo que podemos sentir é que vai acabar em nada. estamos fadados a perdermos seculos de historia. desculpa mas foi só um desabafo.
Abraço a todos.
Atenciosamente,
Antonio Carlos - Bragança Paulista - SP
Concordo com vc Antonio, principalmente a Igreja Matriz de Glaura, que está desabando com escoras no batente da porta... triste de ver... mas também presenciamos algumas em restauração, espero que a preservação de nossa história melhore ao longo de todos os 4 caminhos. Obrigado pelo comentário e veja também os relatos de todos os outros caminhos da ER ;-)
ExcluirTiago, parabéns pela viagem.
ResponderExcluirEu e um amigo pretendemos fazer o mesmo percurso que vc fez, porém de moto já que não somos experientes em trilha.
Vc teria como compartilhar o trajeto fiel que vcs percorreram? Quais os pontos que merecem atenção, seja o perigo de se perder na estrada e também os que merecem uma foto?
Olá, desculpe a demora, mas ficamos um tempo afastados do blog... Seguimos integralmente o trajeto das planilhas de navegação do Instituto Estrada Real, não vimos caminhos com risco de se perder, pois td o trajeto possui totens, mas alguns podem estar mais escondidos, mas com a planilha e os Km na mão é tranquilo. O único trecho perigoso que não recomendo é entre Porto Estrela e Petropolis, inicie ou termine sua viagem na cidade imperial, não faça o trecho descendo a serra velha. Qnt as fotos, não se preocupe, cada lugar é uma experiência e cada viajante tem seu próprio olhar, os caminhos são incríveis e um mergulho de paz. Vcs vão amar
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