Desembarcamos na rodoviária de Madrid, vindo de Salamanca e
seguimos de metrô para o hostel que havíamos reservado no dia anterior pela
internet. Madrid tem um ótimo sistema de metrô e é possível se deslocar para
todas as partes por ele, por isso deixo uma dica: antes de chegar a cidade
descubra próximo de qual estação está sua hospedagem e, já na cidade, veja a
linha que vai te levar até lá.
Madrid é uma metrópole muito movimentada, podemos dizer que a
cidade possui duas praças principais que rivalizam o título de praça central da
cidade: Plaza Mayor e Puerta Del Sol.
Puerta Del Sol em Madrid |
Apesar de a praça central ser a Plaza Mayor, a Puerta Del Sol
sempre foi uma das mais populares da Madrid e tem este nome devido ao portão de
pedra com um sol esculpido que existia neste lugar e era entrada na antiga
muralha que rodeava a cidade e que foi demolida com o crescimento urbano.
Na praça encontra-se uma das mais emblemáticas esculturas da
cidade composta de um Urso e um Madroño, que é um tipo de árvore típica da
Europa Ocidental. A figura representa a união dos poderes eclesiásticos e
políticos e hoje faz parte do Escudo de Armas de Madrid, sendo um forte símbolo
da cidade. Próximo a estátua está o Marco Zero das estradas espanholas.
Apesar das construções originais não estarem mais presentes na
área da antiga Porta do Sol, ainda se pode admirar o bonito prédio dos correios,
que foi erguido entre 1766 e 1768. O prédio possui uma torre sineira que guarda
uma tradição, pois no último dia do ano milhares de pessoas se reúnem na praça
para escutar as 12 badaladas e comer, simultaneamente, 12 uvas acreditando que
trará sorte para o ano que se inicia (Ok! Ver os fogos na praia e pular 7 ondas
é mais interessante para um carioca, mas tá valendo... rs).
No meio da praça está uma estátua equestre do rei Carlos III e
diante dele encontra-se a imponente e moderna entrada da estação de metrô de
Puerta Del Sol.
A última estátua da praça é uma reprodução da antiga e popular
escultura que ornamentava a Fonte da Fé que existia no meio da praça, mas que
foi demolida no século XVIII. A estátua Mariblanca original data de 1625 e está
hoje no Museu de História da cidade
Competindo com a Puerta Del Sol como centro de Madrid está a Plaza
Mayor com seus inúmeros cafés e lojas de souvenires cercados por prédios de
três andares. No centro está a estátua do Rei Felipe III, idealizador da praça,
que data de 1618.
Plaza Mayor de Madrid |
A praça já foi palco de touradas, execuções, cortejos e julgamentos
da inquisição, sempre cercados de uma multidão e normalmente assistidos pelos
reis espanhóis. Foi na praça que São Isidro, padroeiro de Madrid, foi
beatificado em 1621, mesmo ano da famosa execução de Rodrigo Calderón.
Nos arredores da praça está o restaurante mais antigo do mundo!
Datado de 1725 o Sobrino de Botín
está em atividade até os dias de hoje e serve pratos bem longe dos padrões
mochileiros. Infelizmente só pode-se fotografar por dentro os que forem comer
por lá, o que não fizemos...
Próximo a praça está a Igreja de San Isidro, que foi a Catedral de
Madrid até a inauguração da Catedral de
La Almudena, em 1993. Na fachada as figuras de San Isidro e de sua esposa Santa Maria de La Cabeza. No interior
estão algumas obras de arte, além dos restos mortais dos santos ao qual o
templo é dedicado.
Igreja de San Isidro |
Altar da igreja |
Obra de arte sacra representando o adormecimento de Nossa Senhora |
O solar onde viveu San Isidro se tornou um museu e pode ser
visitado. Conta a tradição que o casarão pertencia ao patrão do santo e que
Isidro e sua esposa viveram neste local e aqui faleceram.
Casa onde viveu San Isidro |
Jardim de inverno do casarão |
Um detalhe interessante é que São Isidro foi um lavrador e começou
a ser considerado santo ainda em vida devido a milagres associados ao seu nome.
O mais famoso se deu no poço deste casarão, quando seu filho caiu
acidentalmente dentro do poço e sem poder tira-lo a água se elevou trazendo a
criança salva para as mãos do santo.
O museu é bem interessante e a visita ao casarão compensa. A
história do santo e como ele ajudava aos mais necessitados doando parte de sua
remuneração de lavrador é contata aos poucos em meio a obras de arte sacras.
Próximo ao solar, no lugar onde esteve um dia a Porta dos Mouros da
antiga muralha que cercava uma Madrid medieval, ergue-se hoje a Iglesia de San Andres, diante da praça
que leva o nome da antiga porta de entrada.
Plaza de Puerta de Moros com a Igreja de San Andres ao fundo |
Aproveitando o circuito de igrejas e história religiosa, seguimos
passando pela grandiosa Igreja de São Francisco de Assis, já nos afastando um
pouco do centro histórico em direção a Puerta
de Toledo.
A igreja é parte do convento franciscano fundado no início do
século XIII no mesmo lugar onde, segundo a lenda, estaria uma Ermita de santa
Maria fundada pelo próprio São Francisco em 1217.
Ao lado do templo um belo e bem cuidado jardim preenche uma praça
onde é possível descansar e admirar a paisagem, pois um mirante permite
observar Madrid e muitas pessoas vão até ali para relaxar ou ler um livro nos
bancos do jardim diante da paisagem madrilena.
Madrid vista do mirante da praça |
A última igreja da região (desculpe se não curte turismo
religioso, mas para mim é impossível não parar e admirar as igrejas medievais...)
está na Plaza de La Virgem de La Paloma. A Igreja de San Pedro é chamada
carinhosamente de Igreja de Paloma devido sua localização.
Uma história interessante marca a igreja, pois contam que uma
senhora que morava na rua da frente onde hoje está a igreja, pendurou um quadro
da Virgem da Solidão na fachada de sua casa e milagres foram associados a
imagem que hoje está no altar da igreja. O mais interessante é que depois de
transferida para o altar a imagem iria ser retirada em uma festa mais o peso do
quadro era tão grande que chamaram os bombeiros para retirar, este ritual é
realizado até hoje e a Virgem se tornou padroeira dos bombeiros de Madrid.
Andando (bastante) a partir do centro se chega a Puerta de Toledo, uma antiga entrada da
cidade e uma das poucas portas ainda existentes, apesar de não estar em meio à
muralha, que já não existe. A imponente porta de granito está hoje no meio de
uma rotatória de carros, marcando o antigo limite da cidade.
Puerta de Toledo |
Diante da porta está a Ponte de Toledo que cruza o Rio Manzanares
e conduzia em direção as muralhas antigas. Hoje a cidade abraçou o rio, mas a
ponte original se mantém no mesmo lugar.
Aline e eu na cruzando a ponte |
Da ponte é possível ver o Estádio Vicente Calderón, mas não fomos
visitá-lo, como também não acabei indo a um dos pontos mais visitados da
cidade, o Estádio Santiago Bernabéu, que não fica nesta região, mas pode ser
acessado de metrô. Infelizmente não tivemos tempo de conhecer os estádios de
Madrid.
Ao redor da ponte e margeando o rio está o Parque de La Arganzuela, uma imensa área verde usada para passeios
de bicicleta e caminhadas pelos madrilenos. Descansamos um pouco em meio aos
jardins e retornamos.
Para se locomover por Madrid utilize o metrô que liga toda a
cidade. Tomamos o Metrô na estação Pirâmides e descemos na estação Plaza de España, onde está o monumento a
Cervantes, um obelisco de pedra com as esculturas que retratam Miguel de
Cervantes sentado e a sua frente Dom Quixote montado em um cavalo com Sancho
Pança ao seu lado sobre um burro.
Monumento a Cervantes na Plaza de España |
Cervantes em um trono com Dom Quixote e Sancho Pança a sua frente |
Nos arredores da praça estão famosos prédios da cidade, como o
Edifício Espanha e a Torre de Madrid, que já chegou a ser o edifício mais alto
do mundo. Completam a paisagem da Plaza de España bonitas fontes de água. Um
clima romântico domina a praça com vários jovens casais namorando e caminhando
de mãos dadas pelo lugar.
Edifício Espanha |
Torre de Madrid |
Bonitas fontes de água na Plaza de España |
Caminhando pelos jardins se chega ao parque Del Oeste, mas uma
grande área verde da cidade.
Mas a grande atração do parque está em um templo egípcio original
que foi ali instalado. O Templo de Debod é um das pouquíssimas construções
deste tipo fora do Egito e foi construído originalmente junto ao Rio Assuão,
próximo a primeira catarata do Rio Nilo no século IV.
O templo que chegou a ficar submerso pelas aguas do Assuão foi
doado a Espanha no ano de 1968, em agradecimento pela ajuda na recuperação de
templos egípcios. A estrutura foi desmontada no Egito e remontada em Madrid,
sofrendo uma grande restauração e sendo inaugurado em 1972.
Para reconstruir o cenário original foi montado um grande tanque
de água que atravessa os três portais da estrutura, que recebeu aquecimento
interno para manter as temperaturas próximas as do Egito em seu interior, onde
funciona um museu.
Próximo dali encontra-se o Palácio Real de Madrid, que é o maior
da Europa Ocidental e que apesar de servir oficialmente de morada para os reis
da Espanha, pode ser visitado pelos turistas, pois a realeza apenas utiliza o
lugar para recepções especiais.
A fachada norte do palácio é cercada pelos belos Jardins de
Sabatini que apresentam fontes de água e chafarizes, além de estátuas dos reis
espanhóis.
A fachada sul do palácio está de frente para a Plaza de La Armería, diante da Catedral
de Almudena.
Palácio Real de Madrid |
Catedral de Almudena |
Recomendo a visita ao Palácio Real, que custa onze euros por
pessoa, mas que é possível fazer gratuitamente. A entrada é livre, de segunda a
quarta-feira, a partir das 16h entre os meses de setembro e março, e a partir
das 18h entre abril e agosto. Obviamente fomos no horário em que não se paga
para entrar e encontramos uma fila gigantescamente assustadora se formando na
entrada.
Fotos são proibidas no interior do palácio, apenas permitidas na
praça a frente e no saguão de entrada, onde uma escadaria com degraus de
mármore abaixo de uma abóbada pintada com uma cena batizada de “O Triunfo da
Religião e da Igreja”.
O interior é ricamente decorado com materiais nobre e obras de
artes diversas, como era de se esperar de um palácio real. Me chamou a atenção
o lindo e imponente Salão do Trono que conserva a decoração desde a época do
rei Carlos III.
O palácio é imenso, portanto guarde um bom tempo se quiser
conhece-lo de verdade, mas vale a pena.
Ao lado do palácio está a Plaza Del Oriente, onde encontra-se o
Teatro Real ou Teatro De La Opera. No passado os reis e rainhas apareciam nas
sacadas do Palácio Real diante desta praça, onde os súditos se concentravam. A
praça que foi concebida por José Bonaperte foi o palco do início da revolução
em 2 de maio de 1808 que terminou com a independência do país contra as tropas
napoleônicas.
Plaza Oriente concebida por José Bonaparte |
Teatro Real |
Ficamos três dias na cidade e depois de descansar de um dia cheio,
seguimos na direção oposta ao do centro histórico. Aproveitamos que estávamos hospedados
na Calle Fuencarral e seguimos para o Museu
de História de Madrid, que fica no fim da rua, assim que deixamos o hotel.
Museu de História de Madrid |
O museu é bem interessante e apresenta a história da cidade
contada em objetos de arte. Aprendemos um pouco sobre a revolução de maio de
1808 e pudemos ver duas gigantes maquetes que mostram a cidade antiga e a
atual.
Exposição de objetos que contam a história da cidade |
Grandiosa maquete da cidade |
Próximo ao museu está a Estação de Tribunal e lá tomamos o metrô
para Las Ventas, para conhecer a maior arena de touros da Espanha e segunda
maior do mundo, perdendo apenas para a Praça de Touros do México.
Sou completamente contra touradas e sempre torcendo para o animal
derrubar o toureiro, mas estar na Espanha e não ir ver a arena seria
negligenciar um pouco da cultura local e no fundo eu tentava compreender o que
faz o ser humano organizar uma tourada.
A visita guiada na Plaza de Touros de Las Ventas não é barata mas
vale o ingresso. Uma simpática guia nos conta um pouco da história das touradas
e fala sobre os grandes toureiros e suas maiores vitórias que dobraram a
plateia em Las Ventas. As esculturas que representam os maiores toureiros estão
na praça ao redor da arena.
A visita percorre toda a arena enquanto se explica as regras da
tourada. Com 60 metros de diâmetro e capacidade para quase 23.800 pessoas a
praça de touros impressiona pela beleza. No fim saí da arena entendendo um
pouco mais sobre a cultura espanhola, mas ainda terminantemente contra essa
prática, que mais do que nunca, considero cruel!
Camarote Real de Las Ventas |
Túnel de acesso a arena |
Las Ventas |
Deixando Las Ventas tomamos o metrô para a Estação Colón e
descemos diante da praça de mesmo nome, onde está o famoso Museu de Cera de
Madrid, mas infelizmente não entramos para conhecê-lo. Deixamos para voltar
depois e acabamos não retornando...
Diante da praça está o imponente prédio da Biblioteca Nacional,
onde também funciona o Museu Arqueológico. Diante da fachada do prédio estão
estátuas de santos e reis em tamanho natural.
Biblioteca Nacional |
Esculturas de santos e reis diante da fachada do prédio da biblioteca |
Deste ponto caminhe pelo Paseo
de Recoletos até uma das mais famosas fontes espanholas. A Fonte de Cibeles
foi concebida no século XVIII e representou uma das maiores obras de arte da
época com uma estrutura inovadora onde a água jorrava inclinada dos pés da
deusa Cibele em direção aos dois leões a sua frente. Havíamos visto a história
da fonte no Museu de História de Madrid, mas infelizmente a água já não jorra
sobre os leões atualmente.
Diante da praça e da fonte está o Palácio de Cibeles, que
originalmente se chamava Palácio das Telecomunicações, mas herdou o nome da
famosa fonte diante dele. Hoje funciona no local a sede da prefeitura da cidade
e um centro de exposições que não visitamos.
Palácio Cibeles |
Ali próximo está uma das mais famosas portas de Madrid: Puerta de Alcalá. Construída no lugar da
porta original derrubada em 1764 pelo Rei Carlos III, que não gostava da porta
da cidade, o portal atual foi utilizado até o século XIX, quando seu portão de
ferro ainda se fechava a noite.
A famosa porta guarda a entrada do grandioso Parque Del Retiro em que se situava o palácio do Rei Filipe IV e
foi usado como propriedade real desde 1632, mas sendo aberto ao público (desde
que os visitantes estivessem bem vestidos!!!) no século XVIII. No entanto,
desde 1869 o lugar está aberto ao público em geral, independente dos trajes que
esteja usando.
Uma selfie na entrada do parque |
Parque do Retiro: Grande área verde e com belos jardins |
Uma pequena caminhada, em meio a caminhos arborizados, leva a um
lago onde se pode alugar um barco a remo. Era um fim de semana e o parque
estava lotado, casais se divertiam nos barcos e namoravam a sombra das árvores.
Do outro lado do lago uma estrutura em forma de meia lua com
colunas e esculturas de personalidades espanholas, como o Rei Afonso XII.
Madrid é uma cidade cheia de parques e jardins e o Parque do
Retiro é um dos mais bonitos. Caminhamos por algum tempo entre as árvores em um
dia de sol de fim do inverno europeu.
No parque estão o Palácio de Velázquez, construído em tijolos
vermelhos, e o Palácio de Cristal, construído em vidro. Ambos construídos por
Velázquez Bosco entre 1883 e 1887, para abrigar exposições.
Palácio de Velázquez |
Palácio de Cristal |
Interior do Palácio de Cristal |
Outra atração do parque são suas fontes. A Fonte de Alcachofa foi
desenhada por Velázquez em 1782 e está próxima a entrada norte do parque.
A outra fonte famosa é motivo de polêmica desde sua inauguração em
1885. A Estatua Del Angel Caído
retrata o Lúcifer após sua expulsão do paraíso. A escultura em bronze de um
anjo em desgraça enrolado por uma serpente já foi ponto de encontro de cultos
estranhos no século passado e é a única dedicada ao demônio em praça pública. A
escultura está em uma fonte ao sul do parque.
Deixando o parque pela saída sul seguimos para a Estação de
Atocha, onde fomos comprar as passagens de trem com destino a cidade de Toledo,
para onde iríamos no dia seguinte. A estação é o ponto de chegada e partida
para quem viaja de trem e nos surpreendeu com seu jardim interno crescendo na
estrutura que se torna uma estufa para as plantas.
Estação de Atocha |
Surpreendente interior da estação de trem |
Compramos as passagens para Toledo, para o dia seguinte, e para
Sevilha, nosso próximo destino depois de deixar Madrid e último da Espanha,
pois iríamos voltar a Portugal pelo sul. Aproveitamos para almoçar em um fast food na estação de trem.
Junto a Estação está o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, uma galeria de arte moderna com uma
chamativa fachada.
Centro de Arte Reina Sofia |
No caminho encontramos mais uma das belas fontes de Madrid, a
Fonte de Netuno que está diante do Hotel Palace. Também idealizada por
Velázquez, foi construída em 1782 com a imagem do deus grego Netuno (Poseidon
para os romanos) com seu tridente sobre uma concha guiada por dois cavalos
marinhos.
A bela escultura do deus romano dos mares na Fonte de Netuno |
O famoso Palace Hotel |
Outra construção que chama a atenção a quem passa é o Monumento
aos Mortos de Guerra da Espanha. Projetado inicialmente para homenagear os mortos
da revolta de maio de 1808 o memorial possui uma chama em memória de todos os
que deram a vida pelo país.
Na praça ao lado está o Jardim Botânico de Madrid e seguindo pelas
ruas da cidade passamos pela bonita Igreja dos Jerônimos em direção ao Museo Del Prado.
Entrada do Jardim Botânico de Madrid |
A bonita fachada da Igreja dos Jerônimos |
O Museu do Prado é o mais importante da Espanha, e acho que um dos
maiores pelo tanto que andei nele... Abriga uma imensa coleção de arte que
conta com pinturas e esculturas, entre outras obras, com destaque para as obras
de Velázquez e Goya.
O prédio do museu começou a ser construído em 1785 e hoje conta
com as estátuas dos dois grandes artistas espanhóis Velázquez e Goya nas
calçadas a frente do prédio.
A entrada custa €
12,00, mas como muitas das atrações culturais da
cidade este museu pode ser visitado gratuitamente de segunda a sábado, das 18h
às 20h, e aos domingos, das 17h às 19h. Visitamos neste horários gratuitos e
como sempre as filas são gigantescas, chegando a dar a volta no prédio.
O museu é gigantesco e admito que estávamos cansados de mais para
admirar com calma todas as obras de arte existentes no lugar. De qualquer forma
creio que duas horas não seriam o suficiente para olhar tudo com tranquilidade.
Se o seu interesse por arte for grande e quiser conhecer bem o lugar deixe para
ir ao Museu fora do horário gratuito.
A noite de Madrid é uma das mais animadas da Espanha e a Puerta Del Sol fica apinhada de gente
até altas horas da madrugada. Jovens indo e vindo das baladas madrilenas
transitam pelas ruas ao redor e movimentam o bairro de Chueca durante a noite. Ficamos hospedados na Calle Fuencarral e deixo uma dica caso se hospede na região:
Prefira quartos sem vista para rua. O movimento de gente por toda madrugada
pode ser bem incomodo.
Ao todo ficamos apenas 3 dias na capital espanhola, mas creio que
um dia a mais seria o mínimo para conhecer tudo por lá, pois não fomos ao
Estádio de Santiago Bernabéu e ao famoso Museu de Cera.
Gastos para 2 pessoas em 3 dias de Março de 2015:
-
Metrô Rodoviária x Hostel: € 3,30
-
Hostel (4 noites): € 170,00- Almoço (1º dia): € 5,40
- Jantar: € 7,60
- Desjejum (2º dia): € 4,94
- Água: € 1,20
- Metrô: € 12,20
- Almoço (2º dia): € 8,95
- Jantar (2º dia): € 18,90
- Desjejum (3º dia): € 5,25
- Arena de Las Ventas: € 24,00
- Almoço (3º dia): € 11,20
- Metrô: € 3,00
- Passagens para Sevilha: € 120,20
- Jantar (3º dia): € 24,80