Depois de uma tranquila viagem de trem, desembarcamos na Estação
de São Bento no Porto para uma visita de poucos dias.
Aline diante dos bonitos painéis de azulejos da Estação de São Bento em nossa chegada ao Porto |
A estação foi construída no mesmo lugar onde existia o Convento de
São Bento e tem sei interior revestido de painéis de azulejos desde 1916,
retratando cenas da história portuguesa.
Estação de comboios |
Estação de São Bento: Antigo Convento |
Deixando a estação encontramos a Igreja dos Congregados, do fim do
século XVII e fazia parte do Convento da Congregação do Oratório.
O interior da igreja é ricamente decorado com talhas douradas do século
XVIII e lá esta exposta uma relíquia de São João Batista.
Interior da Igreja dos Congregados |
Detalhe da riqueza do templo |
O Hostel ficava na famosa Rua das Flores que foi aberta em
1521. A pouco tempo a rua era sinônimo de perigo e afugentava turistas,
principalmente a noite, mas recentemente um trabalho forte no entorno
possibilitou a restauração do lugar revitalizando a rua e seu comércio. Achei
segura e apesar de deserta a noite, caminhava por ela tranquilamente indo e
vindo do Hostel.
Rua das Flores |
Fachada do Hostel |
Nos hospedamos no Porto Alive Hostel e achei o lugar muito bom.
Fomos bem atendidos por uma dedicada garota que trabalhava na recepção, sempre
sorridente. Na parede havia um mapa mundi para os visitantes marcarem de onde vieram
com percevejos espetados. No porão do antigo prédio está uma cozinha que pode
ser usada pelos hóspedes e um lugar para refeições, onde é servido o dejejum,
incluso na diária. Ficamos com um quarto privado com banheiro coletivo, mas as
maiores opções de hospedagem são as camas em quartos coletivos.
Porto Alive Hostel |
Porão do hostel: lugar para refeições |
Uma das formas de se conhecer a cidade do Porto é através do
ônibus turístico, como acontece em muitas outras grandes cidades do mundo. Como
teríamos pouco tempo na cidade optamos por utilizar este serviço para nos
locomover entre os diversos lugares, aproveitando para ouvir um pouco da
história da cidade com os fones de ouvido. O ponto de embarque inicial é na
Praça General Humberto Delgado, onde há um quiosque onde se pode adquirir os
bilhetes do ônibus (existem diversos pontos onde se pode comprar as passagens,
incluindo um quiosque na Rua das Flores).
Praça General Humberto Delgado |
Ônibus Turístico |
Ao comprar a passagem para 48h no ônibus turístico, nos ofereceram
uma promoção em que poderíamos ter um pacote que contava com uma visita a uma
Cava (de vinhos) em Vila Nova de Gaia e a um passeio de barco pelo Rio Douro.
Adquirimos o pacote completo e embarcamos no ônibus!
No ônibus pode-se ouvir um pouco sobre os lugares por onde se passa |
A moderna Casa da Música |
Pelo
ônibus pudemos ver a Rotunda (rotatória) da Boa Vista com seu obelisco que
apresenta uma estátua de leão sobre uma águia e passamos pela Casa Serralves
onde funciona o Museu de Arte Contemporânea, que não visitamos.
Detalhe do obelisco da Rotunda da Boa Vista |
Uma das paradas mais longes do ônibus e que vale a descida para
conferir de perto é o chamado Castelo do Queijo. O Forte de São Francisco
Xavier foi construído sobre a Pedra do Queijo em 1661 e faz parte do conjunto
de fortalezas para proteção marítima do Porto.
Ao lado do forte está a Praia Internacional e após esta a
localidade de Matosinhos. Era um dia frio de fim de inverno europeu e a
paisagem era típica do período, com nuvens pesadas e neblina fina junto a água.
Matosinhos entre a neblina do dia frio |
Praia Internacional |
Para voltar ao ponto do ônibus cruzamos a área do Parque da
Cidade. Tomando o ônibus turístico de volta ao centro é possível admirar a orla
que margeia o Rio D’Ouro e cruzando a “Avenida do Brasil” se pode ver a Praia
do Molhe e a Praia dos Ingleses onde está um grande Farol, próximo a foz do rio.
Parque da Cidade |
Praia do Molhe vista da Avenida Brasil |
Praia dos Ingleses |
Este é outro ponto que vale descer do ônibus e é onde está o
Jardim do Passeio Alegre, que com suas fontes em meio a uma grande área
arborizada, encanta pela beleza.
Ao lado do jardim está o Forte de São João Batista, também
conhecido como Castelo da Foz, pela sua localização.
Construído entre 1570 e 1647 chegou a ser usado nos anos das
Guerras da Restauração e pode-se visitar seu interior gratuitamente. Por detrás
das muralhas um casario e os restos da Igreja de São João da Foz do Douro.
Portal de entrada da fortaleza |
Casario no forte |
Antiga Igreja de São João |
Um fato curioso é que nesta fortaleza está o mastro em que no dia
07 de junho de 1808 foi hasteada a Bandeira das Quinas, que representou o
primeiro grito contra a dominação napoleônica na Europa.
Mastro onde foi hasteada a Bandeira das Quinas |
Interior do forte |
O ônibus turístico passa a cada 30 minutos em cada ponto e pode-se
descer e subir a vontade, por isso após nossa visita ao jardim, ao forte e a
praia, voltamos ao ponto e seguimos de volta ao centro da cidade.
Muitas pessoas nos indicaram conhecer a Casa dos Despachos e a
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, mas quando lá chegamos tudo estava
fechado devido ao horário e não conseguimos entrar. Relatos que li apontam que
a igreja é decorada ricamente em ouro (vindo do Brasil, é claro!), com mais de 200 Kg recobrindo o altar,
além da grande obra de arte conhecida como “Árvore de Jessé” que infelizmente
não conhecemos.
Uma curiosidade para quem for até este ponto é a Casa do Infante,
construída na primeira metade do século XIV, a construção é conhecida por ter
sido o local de nascimento do Infante Dom Henrique, em 1394. A casa serviu como
Alfândega por mais de 500 anos.
No nosso primeiro dia na cidade fomos esperar a noite chegar na
região do porto, junto a Famosa Ponte Luis I. Diante da ponte um painel com
velas e flores marca uma interessante e triste história. Em 1809 a cidade
estava cercada e sendo invadida por tropas francesas, quando centenas de
pessoas correram para se salvar cruzando a antiga Ponte das Barcas, no entanto,
o peso da população que tentava se salvar fez com que a ponte cedesse e caísse
no Douro, matando a maioria dos que fugiam. O painel de 1897 marca a tragédia e
é um local de devoção da população ribeirinha.
Painel retrata a tragédia da Ponte das Barcas |
Junto a ponte estão os pilares da Ponte Pênsil, que foi uma ponte
suspensa utilizada antes da inauguração da atual ponte de ferro. Junto aos
pilares funciona um restaurante com vista privilegiada do Rio Douro.
A Ponte Luis I liga o Porto a Vila Nova de Gaia, na outra margem
do rio, e é formada por duas passagens de ferro em um grande arco sobre as
águas. A ponte liga as partes alta e baixa e representou um grande avanço de
locomoção quando foi inaugurada em 1886, substituindo as antigas pontes
suspensas que apenas uniam a parte baixa da cidade.
Ponte Luis I que liga o Porto a Vila Nova de Gaia |
Ao anoitecer as cores das luzes mudam a paisagem. O dia nublado da
lugar a uma noite linda com uma grande lua em meio a nuvens que se dissipam. Do
outro lado a Vila Nova de Gaia se ilumina também e a paisagem inspira a sentar
e beber alguma coisa nos diversos bares as margens do rio.
Vila Nova de Gaia com sua iluminação refletindo no Rio Douro |
Mais tarde, após um banho, saímos para conhecer o famoso Café
Majestic. Diversos sites indicavam o café como um dos mais bonitos do mundo e
talvez por isso chegamos lá com muita expectativa. A decepção foi tão grande
quanto! A cafeteria é bonita (e cara!!!), mas não chega nem entre as dez na
minha lista de lugares bonitos. Acho que os que falam que o Majestic é
impressionante não conhecem a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro. Eu como
bom carioca acho a Colombo um dos mais bonitos cafés que já vi e por isso
criei expectativa de conhecer um dos chamados “mais bonitos do mundo”. O lugar
é simples e só serviu para me deixar com a certeza que a confeitaria carioca é
a mais bonita do mundo... rs (mas isso conto em outro post sobre meu RJ).
2° Dia no Porto
Nosso segundo dia no Porto começou com tempo ótimo, bem diferente
do dia nublado que tínhamos encontrado antes. Tínhamos mais 24h para usar o
ônibus Turístico então voltamos a Praça General Humberto Delgado.
No fim da avenida está o prédio da Câmara Municipal do Porto e os
prédios ao redor da praça chamam a atenção pela bela arquitetura.
Câmara Municipal do Porto |
Primeira parada deste dia, e primeira boa dica de lugar para
conhecer, é o Palácio de Cristal e seus jardins. O nome faz pensar em uma bela
construção de vidro e tal, mas o que encontra-se lá é um ginásio com uma grande
cúpula metálica. De cristal só o nome que remete a uma antiga construção de
1851 que foi substituída nos anos de 1950 pelo atual pavilhão.
Mas recomendo um passeio pelos jardins. Caminhar entre as árvore e
lagos em um belo dia de sol (apesar do frio do fim de inverno) foi bem
agradável e nos fez sentir um pouco do cotidiano portenho com as pessoas
correndo e passeando com crianças e cachorros.
Dos jardins se tem uma bela vista do Rio Douro e dos dois lados de
suas margens com a Ponte Luis I entre eles.
Nos jardins encontra-se a pequena Capela do Rei Carlos Alberto,
uma igrejinha Luterana que foi erguida após a morte de um dos responsáveis pela
unificação da Itália, que se exilou no Porto em 1849. O corpo do monarca foi
levado para Itália e sua irmã ergueu a capela em sua memória.
Hora de seguir para a Torre dos Clérigos, uma das marcas do Porto.
A torre, construída no século XVIII, se destaca na paisagem com seus 75 metros
de altura.
A torre faz parte da Igreja que foi construída entre 1732 e 1748
pela Irmandade dos Clérigos. Resolvemos visitar o complexo e subir na torre. O
interior da igreja é simples e bonito.
Igreja dos Clérigos |
A torre nos fundos da igreja |
Interior da Igreja dos Clérigos |
A Torre dos Clérigos já foi a construção mais alta de Portugal e
vale a pena a subida para se ter uma vista privilegiada da cidade e do Rio
Douro. Não vou dizer que é fácil subir ao topo, pois a subida é composta de 240
degraus em uma escadinha em espiral. Meus joelhos reclamaram no meio da subida
e depois voltar os mesmos 240 degraus escada a baixo pelo mesmo caminho é bem
cansativo!
Escada em espiral com 240 degraus na torre |
O Porto visto de cima da Torre dos Clérigos: Paisagem que compensa a subida |
Próximo a torre estão a Igreja do Carmo e a Igreja dos Carmelitas.
As duas construções são germinadas e hoje fazem parte de um mesmo complexo.
Diante das igrejas e da Torre está o prédio da Reitoria da Universidade do
Porto.
Igrejas do Carmo e dos Carmelitas lado a lado |
Universidade do Porto |
Seguindo as grandes construções do Porto temos a Igreja da Sé. É
possível fazer o percurso entre a Torre dos Clérigos e a Sé caminhando e foi
isso que fizemos, mas aviso que a caminhada é boa e no fim uma pequena subida
leva até a baixa colina onde está a igreja.
No terreiro da Sé está uma estátua de Vímara Peres. A imagem do
senhor de guerra em seu cavalo homenageia aquele e que expulsou os mouros da
cidade no ano de 868 e foi um dos responsáveis pela repovoação das margens do
Douro.
A Catedral da Sé foi erguida como igreja-fortaleza, mas já sofreu
várias modificações arquitetônicas. É possível visitar seu interior, claustros
e catacumbas, mas quando chegamos por lá o lugar estava fechado para a cesta
(após o almoço muitos lugares fecham por umas horas de descanso). Visitamos muitas
igrejas e claustros, então não sei até que ponto essa poderia ser diferente das
outras...
Sempre visitamos as Igrejas de São Francisco de Assis onde quer que estejamos, então não foi diferente no Porto.
Igreja de São Francisco de Assis |
Igreja vista por de trás |
Na região portuária o dia ensolarado fez as
cores das fachadas ficaram ainda mais bonitas do que havíamos visto na noite
anterior. A beira do Rio Douro o comércio é todo para o turista, com lojas e
restaurantes este é um bom lugar para comprar uma lembrancinha da cidade e
almoçar.
Do outro lado do rio está Vila Nova de Gaia e o ônibus turístico
leva até lá também, mas atravessamos caminhando pela Ponte Luis I. Vila de Gaia
é quase uma continuação do Porto, só que na margem oposta. Resolvemos almoçar
diante do Douro e paramos em um dos muitos bares de frente para a rua. Comer em
Portugal é sempre bom! Optamos pelo tradicional, com bolinhos de bacalhau
feitos na hora e outros quitutes de petiscos acompanhados por um bom vinho
português. Tudo servido com muita atenção pela senhora gentil. Infelizmente não
me lembro o nome do lugar, mas é fácil encontrar...
Após o almoço fomos ao deck de onde saem os barcos, pois tínhamos
a passagem adquirida junto do ônibus turístico. Recomendo o passeio pelo Douro
para quem quer relaxar em um belo dia de sol. Do barco se pode admirar as duas
margens do rio e o casario colorido, destaca-se na paisagem o Mosteiro da Serra
do Pilar no topo de uma pequena colina. É possível visitá-lo subindo por um
teleférico, mas não estivemos lá.
Cruzando por de baixo da Ponte Dom Luis I podemos ver a Muralha
Fernandina na margem do lado do Porto, resquícios medievais da região.
Cruzando por debaixo da Ponte Luis I |
Muralha medieval do Porto |
O barco sobe o rio e passa por debaixo da Ponte do Infante Dom
Henrique, sempre com uma explicação sobre o lugar nos fones de ouvido. Depois
ainda se passa pela Ponte Dona Maria Pia e pela Ponte São João.
Ponte Infante Dom Henrique vista do barco |
As pontes do Douro |
O barco desce o rio fazendo a volta na Ponte Arrábida, demorando
trinta minutos na primeira volta, rio acima, e mais trinta minutos na segunda
volta, rio abaixo. Achei bem tranquilo e relaxante todo o percursos e foi uma
bela experiência...
Ponte da Arrábida |
De volta ao píer fomos visitar o Espaço Corpus Christi, um centro
cultural dentro do antigo Mosteiro de São Domingos que foi fundado em 1345. O
lugar sofreu muitas modificações arquitetônicas desde então e hoje a principal
atração, além da capela octogonal, é o coro alto que foi encomendado em 1680 e
tem o teto como uma obra de arte com 49 quadros de madeira pintados com imagens
sacras.
Espaço Corpus Christi: Antigo Mosteiro de São Domingos |
O coro alto e seu impressionante teto |
Vila Nova de Gaia é conhecida pela presença das Caves de Vinho,
que são as empresas ligadas as vinícolas que estão ao longo do Douro. As caves
não produzem o vinho, apenas armazenam, envelhecem o produto e os vende,
escoando a produção pelo rio.
Visitamos a Cave Porto Cálem e fomos guiados através da história
do Vinho do Porto e dos vinhos do Douro. Aprendemos sobre os tipos de vinho
comercializados pela Cave e caminhamos entre os barris de carvalho das adegas.
Tudo muito interessante.
Adega da Cálem |
No fim visitamos a loja e tivemos a degustação de alguns Vinhos do
Porto e do Vale do Douro da Cálem. Para quem estiver interessado em um show de
Fado, a cave proporciona um espetáculo acompanhado de queijos e vinhos, mas
como nosso bilhete era promocional (ônibus + barco + cave), nós não ficamos
após a degustação da visita.
Degustação de vinhos do Porto e do Vale do Douro |
Também é possível conhecer todo o Vale do Douro e suas vinícolas, nós não fizemos esse percurso, mas a Anna do Blog Mala de Viagem esteve lá e deixou todas as dicas que você precisa para um super tour pela região
Após deixar a Cave tomamos o ônibus turístico para cruzar a ponte
e voltar ao Porto, voltando a um passeio pela cidade que encanta com suas
praças e construções seculares. A cidade se beneficiou da riqueza que vinha dos
descobrimentos marítimos de Portugal nos séculos XV e XVI.
No Porto está uma das grandes marcas da história mundial: a
Livraria Lello. Considerada uma das livrarias mais bonitas do mundo a Lello
encontra-se no número 144 da Rua das Carmelitas desde o ano de 1906.
Diferente da decepção no Café Majestic, o interior da livraria
aponta que ela merece o título que tem. Uma escadaria de grandes dimensões
preenche o interior marcado também por vitrais e o lugar foi a inspiração de
J.K. Rowling para ambientação de Hogwarts, que possui escadas inspiradas na
Lello, já que a autora começou a escrever a saga de Hary Potter quando morou no
Porto.
Escadaria que inspirou J. K. Rowling |
Interior da Lello |
A livraria recebe milhares de turistas todos os anos e quando
estive por lá era permitido entrar e fotografar a vontade, no entanto, desde o
mês de julho de 2015 deve-se pagar uma taxa de € 3,00 para entrar. Este valor pode ser usado como
desconto em alguma compra de livros.
Depois de um dia cheio fomos a nossa última dica de visita no
Porto: o Palácio da Bolsa.
Erguido no lugar do Mosteiro de São Francisco em 1842, o prédio da
Bolsa de Valores apresenta grande interesse histórico e uma galeria de artes em
seu interior.
Detalhe do piso do átrio do palácio |
Bonito interior do Palácio da Bolsa |
A visita é guiada e percorre todo o palácio contando suas
histórias e curiosidades. Pode-se ver a bonita e bem decorada sala do Tribunal
do Comércio, onde eram julgadas as causas dos comerciantes mercantis.
Mas o maior destaque do palácio é o Salão Árabe que impressiona a
qualquer visitante. O grande salão é ricamente decorado com caracteres árabes legendados
a ouro que cobrem completamente colunas, paredes e teto.
Paredes do salão cobertas de caracteres dourados |
Salão é lindamente decorado |
O salão é usado para eventos especiais e recepção de chefes de
estado por parte do governo português. Muitas outras salas do palácio merecem
atenção, portanto se estiver pelo Porto vale uma visita ao palácio.
O Salão Árabe impressiona pela beleza e grandiosidade |
Neste segundo dia fomos lanchar a noite em uma cafeteria que
estava próxima ao nosso hostel. Recomendo MUITO uma passada na Fraggi na Rua das Flores.
Fomos muito bem recebidos pelos donos, que trabalham duro no lugar
e servem um ótimas opções para lanche por lá. Ficamos conversando com o casal e
descobrimos que eles sonham em vir para o Brasil. O casal foi muito atencioso e
estão batalhando na loja depois de investir no negócio que é uma franquia
(portanto poderá encontrar outras com o mesmo nome da rede). O chocolate quente
da Fraggi é uma delícia! Fica a dica
para uma noite fria no Porto ;-)
Super indico lanchar no Fraggi |
Depois
voltamos caminhando alguns metros até o Hostel para nossa segunda noite no
Porto. Nosso último dia seria para visitar Braga e Guimarães e depois
deixaríamos a cidade. Estes 3 dias foram o suficientes para nós, mas dois dias
no Porto acabou sendo bem corrido, da mesma forma que corremos muito para
conhecer Braga e Guimarães em um único dia. Recomendo, a quem estiver
planejando passar pela cidade e quiser curtir bem o lugar e arredores, pelo
menos três dias no Porto e mais dois dias para Braga e Guimarães, sendo um para
cada.
Gastos
em dois dias para 2 pessoas em Março de 2015:
- Passagens de trem para o Porto (ida e volta): € 12,40
- Hostel (3 noites): € 56,00
- Ônibus Turístico + Barco + Cave: € 38,00
- Almoço (primeiro dia): € 9,00
- Lanche: € 8,80
- Torre dos Clérigos: € 6,00
- Almoço (segundo dia): € 20,00
- Palácio da Bolsa: € 15,00
- Lanche (segundo dia): € 14,80
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