5º Dia no Chile
(dia 13 do mochilão)
Acordamos
as 4h em meio a noite ainda estrelada e fria do deserto. Como o nosso quarto
não possuía banheiro, tive que cruzar o pátio a pé na madrugada e pude apreciar
a beleza do céu (tudo tem um ponto positivo... rs). As 5h da manhã a van da Latchi Expediciones encostou á porta do
hostel com nossos nomes em uma lista para o tour aos Geysers del Tatio.
Havíamos
sido informados sobre o frio na região dos gêiseres, mas infelizmente não havia
muito o que fazer, já que estávamos viajando no verão, não levamos opções de
cascos e para piorar eu só tinha uma blusa de “segunda pele” que estava na
lavanderia...
Aqui deixo
uma dica valiosa para quem estiver pensando em conhecer os famosos Geysers del Tatio, vá muito bem
preparado para o frio! No topo da montanha a temperatura é negativa mesmo nos
dias de verão, ainda mais que os pacotes turísticos chegam antes do sol nascer.
A van se
lança na estrada em meio a noite e eu volto a dormir chacoalhando no banco por
quase duas horas. O campo geotérmico do vulcão Tatio está situado a 4.300
metros acima do nível do mar e para aqueles que ainda não se adaptaram com a
altitude eu recomendo um soroche fills,
além dos cuidados corriqueiros de não fazer refeição pesada na noite anterior,
dormir cedo, etc.
O sol ainda
não havia surgido por detrás das montanhas quando a van parou. O guia avisa que
é necessário um pagamento, não incluso no pacote, para a visitação e que
deveríamos descer para comprar o boleto de entrada. Foi neste instante que
percebi o quão mal preparado para o frio eu estava, pois assim que saí do
veículo tomei um verdadeiro choque térmico com a temperatura ambiente. O frio
era insuportável e um termômetro dependurado junto a guarita de entrada
registrava -6ºC (seis graus negativos). Paguei e corri de volta para a van,
para percorrer mais uns trezentos metros e ter que descer novamente.
Geysers Del Tatio |
Os gêiseres
estão em um campo geotérmico que se origina no vulcão Tatio e logo se pode ver
as fumarolas em meio a escuridão com as cores do dia pintadas ao redor da
montanha em um grande espetáculo da natureza.
O guia reúne o grupo e explica
que é no amanhecer que o vapor é mais intenso, pois há um contraste marcante
entre a alta temperatura da água, que nesta altitude entra em ebulição aos 80°C,
e a baixíssima temperatura do ar ambiente.
A intensa atividade vulcânica
forma grandes fumarolas, que são os gases expelidos de buracos na terra sem a
projeção de água, mas o que atrai as atenções são os gêiseres, jatos de água
fervendo que se propagam do solo e, no campo de Tatio, atingem até dez metros
de altura.
Aline e as fumarolas |
Um gêiser bem de perto |
O guia nos deixa livres para
explorar o lugar, mas avisa que devemos ter muito cuidado ao caminhar,
devendo-se respeitar as sinalizações no chão, pois o solo pode ceder e causar
acidentes.
Caminhamos por entre as
fumarolas na esperança de que o ar quente que brota das entranhas da terra nos aquecesse.
Imaginem como se sente carioca como eu, que considera um dia com 15ºC muito frio,
quando está em temperaturas abaixo do zero. Usava apenas calça jeans e meias
comuns por baixo da bota impermeável e estava praticamente congelado na
montanha, as luvas usadas na região serrana do Rio de Janeiro de nada serviam
nas montanhas andinas. O único agasalho que fez efeito foi o gorro peruano
confeccionado em lã de alpaca, me arrependi de não ter comprado luvas e meias
do mesmo material.
Com muito cuidado nos
aproximamos dos gêiseres que lançavam suas águas em meio ao vapor. A visão é
impressionante e nos faz pensar na força do vulcão e em quão frágeis nós somos
diante da natureza.
Gêiser lançando água fervendo: Jatos atingem até dez metros de altura |
Gêiser do vulcão Tatio |
O dia começava a clarear, mas o
frio não parecia ir embora. Meu rosto doía e não sentia mais a ponta do nariz,
que começava a sangrar por respirar o ar gelado (e sangrou por 3 dias) meus
dedos estavam duros e o casaco para inverno carioca não impedia que o frio
atravessasse meu corpo como uma folha de papel.
Muito frio na montanha |
Frio, frio e frio |
Fiquei imaginando como seria o
inverno, quando as temperaturas chegam a -20ºC (vinte graus negativos). O pior
frio que eu havia passado tinha sido no deserto boliviano, mas naquela ocasião
o vento era o portador de todos os males e bastava se abrigar dele que
sentia-se calor, mas na montanha chilena não ventava, nem mesmo uma brisa, o ar
estava frio e nada podia ser feito para mudar isso.
O guia nos chama e informa que
a mesa para o desayuno estava posta.
Chocolate quente, chá fervendo, pães e biscoitos em uma mesa sem cadeiras ao
relento mesmo. Comemos ali de pé diante da impressionante paisagem ao redor, o
frio passou um pouco com a bebida quente e o raiar completo do dia.
Com o dia já claro, cruzamos uma
última vez os campos geotérmicos admirando a paisagem que parece o cenário de
um filme de ficção científica, com as fumarolas e gêiseres iluminados pelo sol.
Fumarola |
O sol espantou o frio um pouco |
Caminhando pelo campo geotérmico |
Caminhamos até uma grande
piscina, formada com água que vem do interior da terra e que escoa dos gêiseres
ao redor. Neste ponto é possível um mergulho nas águas termais e é claro que
depois de todo o frio que passei tudo que eu precisava era de uma banho quente
para aquecer as mãos, pés e ponta do nariz, que teimava em apresentar um filete
de sangue.
Água escoando dos gêiseres para a piscina |
Um mergulho perfeito para aquecer de vez |
O lugar tem uma boa estrutura
com uma piscina natural e pequenos espaços individuais com portas e um banco de
pedra para se trocar. O problema era tirar a roupa para entrar na água! Mas
depois que mergulhava a água quente era um alívio no dia frio.
Os turistas se aglomeravam
próximo a saída de água quente e quanto mais se afastasse deste ponto, menos
quente ficava a água. Mas apesar de tudo é uma experiência que vale a pena e eu
recomendo. De dentro da piscina eu olhava todos do lado de fora mega
agasalhados e pensava o quão difícil seria sair da água, mas até que foi fácil,
pois a água morna faz uma camada de proteção no corpo e é o tempo de sair e se
dirigir até uma das casinholas para se secar e se agasalhar novamente.
Depois foi só voltar para o aconchego da van, pegar a estrada
novamente e admirar a aquarela de cores da paisagem atacamenha pelo caminho.
Na volta, ainda paramos no micro povoado de Machuca, um típico vilarejo
atacamenho com casas de adobe e telhados de palha, que possui uma população de
40 pastores de lhamas.
Pueblo de Machuca |
Casas de adobe com telhados de palha |
O lugar é conhecido pelas empanadas de queijo de cabra e pelo seu
churrasquinho de carne de lhama, que é preparado e consumido à moda brasileira,
ou seja, em uma banquinha na praça, onde também são comercializados artesanatos
típicos da região. Como a fome era grande comemos empanadas.
Tivemos um tempo para circular pelo pueblo e seguimos uma das duas únicas ruas da vila onde um
solitário cantor, vestido à caráter, tentava ganhar uns pesos chilenos com sua
arte...
Rua de Machuca |
Solitário cantor |
No fim da rua um caminho conduz a pequena Igreja de Machuca no
alto de uma colina. A igrejinha simples construída em adobe durante a
colonização espanhola é mantida pela população e sua fé.
Portal da igrejinha |
Igreja de Machuca |
O altar simples feito pelo povo de Machuca |
Voltamos para a van e no caminho uma solitária gaivota andina nos
observava com atenção. Já no caminho de volta a San Pedro de Atacama grupos de
vicunhas podiam ser vistos à beira da estrada.
Gaivota andina |
Chegamos a San Pedro por volta das 12h30min e ainda teríamos mais
um tour as 16h. Como tínhamos um
tempo livre paramos para almoçar, caminhamos pela Caracoles vendo as lojas e aproveitamos para comprar alguns itens
no mercado (desodorante, sabonete e algum lanche para a manhã seguinte), além
de buscar nossas roupas na lavanderia. Depois fomos até o Museu Arqueológico,
próximo a Igreja da San Pedro.
Museu Arqueológico Padre Le Paige |
O museu pertence a Universidade Católica do Norte e foi fundado
pelo padre belga Gustavo Le Paige em 1957, junto a sua paróquia. Apesar de ser
pequenino é muito bem organizado. Infelizmente não parece ser muito procurado,
pois em relação ao número de pessoas que transita pelas ruas e nas agências
turísticas o museu parece um deserto.
O museu possui uma grande coleção que inclui peças cerâmicas,
fragmentos de tecido e material arqueológico diverso que representa a cultura
atacamenha que chegam a datar de 3.000 a.c.
Acervo em exposição |
Me chamou a atenção os petroglifos, que são pedaços de pedras com
inscrições gravadas e os objetos arqueológicos em ouro, que estão expostos numa
câmara chamada Sala del Tesoro Atacameño.
Petroglifo |
Objetos de ouro |
Este seria nosso último dia na cidade, por isto fomos ao terminal
rodoviário e compramos as passagens de ônibus para Antofagasta para o dia
seguinte de manhã, com isso dormiríamos no hostel mais uma noite e viajaríamos
durante o dia até a costa chilena. Na volta da rodoviária ainda deu tempo de
comprar um sorvete para amenizar o forte calor e descansar um pouco na área de
vivência do pátio do hostel. Não havia mais nada para ver na pequena San Pedro.
Hostel Puritama: Esperando o próximo passeio pelo deserto |
As 16h estávamos na Latchir
Expediciones para nosso último passeio turístico pelo Atacama. Encontramos
várias pessoas que já haviam feito outros passeios conosco, entre elas o
brasileiro Vinícius, as chilenas Cláudia e Maggi e os argentinos Vicente e
Maria Jose que conhecemos enquanto o guia trocava o pneu do ônibus em Socaire. O
valor do pacote para a Laguna Cejar, os Olhos da Salar e a Laguna Tebinquinche custava
$ 15.000 pesos chilenos por pessoa, no entanto, quando fechamos os pacotes
todos juntos, a Latchir nos deu um desconto de $ 30.000 pesos chilenos, fazendo
com que este tour ficasse sem custo!!!
Embarcamos em uma van com destino novamente ao Salar de Atacama
para, o que eu achei, um dos melhores pacotes turísticos que fizemos. Não sei
se de graça é melhor, mas a verdade é que eu recomendo a quem for ao Atacama
visitar os atrativos deste pacote, não esquecendo-se de levar roupa para
banho.
Percorremos apenas 20 Km e chegamos à primeira parada do tour na
Laguna Cejar, um espelho d’água azulado e de margens brancas, formadas por
camadas grossas de sal cristalizado, em meio as paisagens secas do salar ao
redor.
Deve-se pagar uma taxa de entrada, não inclusa no passeio e depois
é só caminhar até a famosa laguna. Na verdade são três lagunas e o banho é permitido
em apenas uma, sendo que a que dá o nome ao passeio não é a mesma que se
mergulha. Isso porque a Cejar possui um índice de salinidade tão alto que chega
a ser perigoso o mergulho, além da proibição por conta da preservação do lugar.
Pode-se vê-la, mas não entrar.
Complexo lagunar de Cejar |
Laguna Cejar |
Laguna de Piedra |
O dia estava lindo, como todos os outros no deserto, com o sol
forte no meio da tarde. O guia reúne o grupo e explica que a Cejar é o corpo
hídrico mais salgado do mundo, possuindo maior salinidade do que o Mar Morto em
Israel. A Laguna de Piedra, na qual o
banho é permitido, não é tão salgada quanto a Cejar, no entanto, também é mais
salgada do que o Mar Morto.
Se for visitar a Laguna Cejar e de Piedra já vá vestido com a
roupa de banho, pois diferente da piscina termal no passeio aos Geyseres del Tatio, não existirá nenhuma
cabine para você se trocar, além disto leve um chinelo de dedos para usar ao
entrar e sair da água, pois o sal forma cristais pontiagudos no chão na margem
da laguna que podem facilmente cortar os pés.
Paisagem praiana no deserto: Laguna Cejar e sal |
O guia nos deixa livres para o mergulho, mas avisa que é
importante não molhar a cabeça e os olhos em hipótese nenhuma. A alta
concentração de sal pode provocar sérios danos se a água entrasse nos ouvidos,
narinas, boca e olhos.
Confesso que a água estava fria, mas não foi tão difícil entrar. O
grande diferencial do lugar é que, devido a alta concentração de sal, o corpo flutua
e não importa o que se tente fazer, você definitivamente não afunda. A sensação
é muito estranha, principalmente para um carioca que nem eu, acostumado a
entrar no mar, pois o que acontece na água vai em desacordo com o que sua
percepção espera. Me senti um boneco inflável.
A laguna é bem profunda, atingindo os vinte metros de
profundidade, mas como não existe chance de afundar você nem percebe este
detalhe. O lugar é o ideal para alguém que não sabe nadar ou tem medo de água,
vai poder cruzar a laguna sem o receio de se afogar.
Achei essa a melhor experiência da viagem toda e fiquei lá boiando
por um bom tempo. O problema é que a altíssima concentração de sal faz com que
todo o corpo fique esbranquiçado e a pela enrijecida.
Difícil é tirar o sal depois |
O tempo total na laguna foi de 1h30min e no fim o vento frio
dificultou muito a saída da água. Quando deixei a laguna percebi que estava
coberto por uma grossa camada de sal e tudo que eu tocava ficava marcado.
Camisa e bermuda ficaram duras e esbranquiçadas, nem tentei tocar na máquina
fotográfica para não estraga-la, me senti o Rei Midas do sal. O guia leva,
junto ao carro, uma pequena bombona de água doce para tirar o excesso, mas é
impossível retirar tudo e junto a guarita de entrada existem lugares para se
trocar.
De volta ao carro, ainda com o corpo cheio de sal, seguimos para a
próxima parada: Ojos Del Salar. Duas
crateras com água onde também se pode mergulhar. O guia diz que o mergulho é
para tirar o sal, mas na verdade a água não é doce, mas também não é tão
salgada quanto a Laguna Cejar.
REPRODUÇÃO DA INTERNET: Foto aérea das Olhos do Salar |
As duas piscinas de água azul escura realmente parecem um par de
olhos no meio do Salar de Atacama. O guia explica que estes dois poços são
muito fundos e que não se flutua neles.
O poço reflete o azul do céu |
O poço no qual se pode entrar |
A geografia original das margens não permite acesso aos poços, mas
em um dos poços fez-se um caminho para os turistas poderem sair da água. Eu
digo sair, pois para entrar a forma tradicional é o mergulho! Deve-se dar uma
corrida e saltar em direção a água azul profunda em um salto com desnível de
quatro metros de altura.
O vento frio do fim de tarde desanima, mas eu estava com o corpo
branco de sal e precisava do mergulho. A água estava bem fria! Alguns minutos
foram o suficientes, até por que não existe parte rasa no fosso, e deve-se
nadar e boiar todo o tempo, sem possibilidade de por os pés em algum apoio.
Depois é só subir por um caminho improvisado na margem e encarar o frio vento
do lado de fora. Não existe nenhum lugar para trocar de roupas e utilizei a van
para colocar a calça jeans, pois a bermuda era sal puro.
Nadando nos Olhos do Salar |
Aline e eu nos Ojos del Salar |
A última parada no Atacama foi na Laguna Tebinquinche. Eu imaginava
encontrar uma laguna como as outras, mas ao chegar lá me deparei com um grande
salar bem parecido ao de Uyuni na Bolívia.
O guia explica que a Tebinquinche é uma laguna que secou quase por
completo deixando todo o sal depositado sobre o solo. Esperaríamos o fim do dia
neste lugar e mais e mais carros de turistas iam chegando.
O Vulcão Licancabur ao fundo |
Salar do Atacama |
Caminhamos pelo salar que um dia foi o fundo da laguna e
encontramos o que restou dela em uma área ainda com água em um ponto bem
distante de onde paramos inicialmente.
As águas da Laguna Tebinquinche |
A imensidão de sal que um dia foi lagoa |
O sol vai baixando no horizonte e o frio começa a aumentar no
deserto. O guia monta uma mesa com diversos petiscos para uma confraternização
do grupo. Todos se reúnem ao redor da mesa e nos é servido uma bebida muito
famosa no Chile e no Peru: Pisco Sour.
Desde o início de nossa viagem que ouvimos sobre o “pisco” (que inclusive era o
nome de um cão no charmoso “Café com Pisco” em Águas Calientes no Peru,
conforme contei por aqui), mas ainda não havia provado. Uma curiosidade sobre a
bebida é que existe uma grande rixa entre o Chile e o Peru a respeito da origem
e criação do Pisco, pois apesar de ter o nome de uma cidade peruana (Pisco fica
próxima a Ica no deserto do país vizihno) a fórmula ficou famosa nos arredores
de La Serena, cidade costeira do Chile, havendo uma certa diferença entre a
fórmula peruana e a chilena.
O sol do deserto |
O grupo todo reunido diante da Laguna Tebinquinche |
Um brinde de Pisco Sour a um dos melhores dias da viagem |
Provei o Pisco, que é um tipo de “caipirinha” de uva ao invés de
limão, e achei bem gostosa. Os biscoitos e aperitivos diversos estavam bem
gostosos também e todos confraternizavam e trocavam experiências sobre onde
passaram em suas viagens. O sol ia se pondo em um clima bem bacana no grupo.
Esperando o pôr do sol |
Sol e sal: Só faltou o mar... rs |
Era também nossa despedida do Vinícius que seguiria para o Brasil
em breve e das nossas novas amigas chilenas a Cláudia e a Maggi. Em meio a
conversa descobrimos que a argentina Maria já havia feito um mochilão pela
costa brasileira e foi bem legal ouvir as histórias dela pelas terras tupiniquins.
Aline e seu Pisco Sour |
Um brinde ao pôr do sol |
E o dia terminou com um brinde no meio do deserto, diante de um
pôr do sol lindo e com a lembrança de todos os lugares por onde passamos. Um
dia perfeito e de sensações únicas, que começou nas altitudes geladas dos
gêiseres, passou por mergulho no mais salgado lugar do mundo e terminou com um
brinde no pôr do sol jogando conversa fora com pessoas que eu provavelmente não
mais veria.
O sol e a Laguna Tebinquinche |
Assim terminou nosso último dia em San Pedro de Atacama |
A volta para San Pedro foi bem divertida, com todos conversando e
trocando contatos e fotos na van. Cláudia e Maggi, que são chilenas de
Santiago, pediram que quando estivéssemos na cidade entrássemos em contato para
nos encontrar. Nossa previsão era de passar por lá em pouco tempo e ficou
acordado que nos falaríamos pelas redes sociais quando estivéssemos na cidade.
Além dos passeios que fizemos ainda é possível ir ao Salar de Tara, Baños de Puritama e ao Salar de Uyuni na Bolívia (caminho
inverso ao que relatei aqui no blog anteriormente). Voltamos ao hostel e tomamos
um banho de verdade para tirar o sal do corpo e seguimos para a rua para comer
alguma coisa, que acabou sendo um lanche mesmo, pois estávamos muito cansados.
Depois fomos deitar e dormir, já que no dia seguinte teríamos que tomar um
ônibus para Antofagasta as 8h.
Gastos
para 2 pessoas em 19/03/2014:
- Entrada
nos Gêiseres: $ 5.000,00 CLP
- Lanche:
$ 2.500,00 CLP- Museu Arqueológico: $ 5.000,00 CLP
- Almoço: $ 7.200,00 CLP
- Entrada na Laguna Cejar: $ 4.000,00 CLP
- Diária no Hostel Puritama: $ 60.000,00 CLP
- Ônibus para Antofagasta: $ 14.000,00 CLP
Olá, Tiago. Muito bom o seu relato! Assim como vcs, estou pensando em fazer esses dois passeios no mesmo dia quando for ao Chile. Mas queria saber se não ficou muito cansativo, e se vcs tivessem q escolher, qual dos dois fariam.
ResponderExcluirOlá Mariana, desculpe a demora em responder... fica um pouco cansativo por conta do primeiro que sai muuuito cedo e roda bastante para chegar nos geysers, mas vale a pena e da pra fazer , pois o segundo é bem relaxante. Se eu tivesse que escolher com certeza seria a laguna, pois foi um dos melhores passeios que fizemos na viagem. mas vale muito ir nos 2... lembrando q fomos a mais de 4 anos e pode ter mudado alguma coisa nas regras do uso das lagunas e tal, mas se der faça como nós e vá nos dois ;-)
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