Partimos
da Estação Rossio, em Lisboa, na direção da cidade de Sintra. A estação fica na
Praça do Rossio no centro de Lisboa e a viagem até Sintra dura 40 min.
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Sintra |
Sintra
é um lugar lindo com muita cultura, aconselho reservar um dia para conhecer a
cidadezinha. A chegada na estação de trem já tem um ar aconchegante, com a
bilheteria coberta por painéis de azulejos.
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Estação de comboios de Sintra |
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Charmosa bilheteria da estação de trens |
Indo
de trem é bem tranquilo conhecer a cidade, mas terá que caminhar bastante. Para
quem está de carro pode conhecer toda a Serra de Sintra em um único dia, mas
infelizmente nós só ficamos na Vila, pois estávamos sem carro.
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Castelo dos Mouros na Serra de Sintra |
Saindo
da estação de trem caminhamos em direção ao centro do vilarejo que foi
reconhecido como Patrimônio Cultural da UNESCO em 1995, e encontramos uma das
muitas fontes de água utilizadas pela população, a bela e azulejada Fonte
Mourisca.
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Fonte Mourisca |
Já
chegando ao centro está a Igreja de São Martinho e inúmeras cafeterias e
restaurantes que abriam as portas no início frio da manhã.
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Igreja de São Martinho |
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Um pouco de Sintra |
Na
cidade existem três atrações imperdíveis: Castelo dos Mouros, Palácio da Pena e
Palácio Nacional de Sintra. Para se explorar as construções é preciso caminhar
pelas ruas e ladeiras que são especialmente agradáveis nos dias mais frios e de quebra acaba-se descobrindo pequenas belezas nas fachadas e fontes.
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Fonte da Sabuga |
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Ruas de Sintra |
Subindo
pela Calçada de Santa Maria em direção a Rampa do Castelo encontra-se a Casa
onde morou o escritor Hans Christian Andersen quando esteve em Portugal no ano
de 1866.
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Casa de Hans Andersen |
Seguindo
ladeira acima esta o Castelo dos Mouros, uma fortificação militar do século X
construída pelos mulçumanos que ocuparam a península ibérica no passado.
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Castelo dos Mouros |
Caminhando
se chega a segunda cintura de muralhas que foi um incremento da área
fortificada inicial, de modo a proteger os bairros e a população que se
instalavam na vertente da montanha nos arredores do castelo.
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Cintura de muralhas do Castelo dos Mouros |
Nos
antigos bairros mulçumanos existentes entre as duas fileiras de muralhas
pode-se ver silos escavados na rocha que serviram para guarda de alimentos,
muito comum no mundo árabe na época.
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Silos escavados para guarda de alimentos |
Ainda
nesta região esta a área de investigação arqueológica sobre o bairro islâmico e
a necrópole medieval cristã, junto da Igreja de São Pedro de Canaferrim. A
igreja foi construída no século XII, após a conquista do território pelos
portugueses. Hoje as ruínas do templo estão harmonizadas com um projeto
arquitetônico que recompôs o telhado e o piso com tablados de madeira.
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Igreja de São Pedro de Canaferrim |
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Interior do templo do século XII |
Diante
da igreja está um túmulo erguido para colocação das ossadas encontradas na área
durante as obras de construção da igreja e dos caminhos que levam ao castelo. O
túmulo foi erguido pelo Rei D. Fernando II que fez diversas edificações sobre a
antiga necrópole mulçumana onde havia ossadas humanas.
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Túmulo junto a uma pequena torre |
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Detalhe do túmulo onde foram depositadas ossadas encontradas na região |
Entrando
na fortificação encontramos uma grande cisterna construída para armazenamento
de água potável. Pode-se descer e entrar na cisterna que hoje conta com um
passadiço para os visitantes. Conta a lenda que sob a construção está
sepultado um rei mouro
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Entrando no castelo |
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Antiga cisterna moura |
É
possível caminhar pelas muralhas do Castelo que foi conquistado pelo primeiro
Rei de Portugal, Dom Afonso Henriques, no ano de 1147.
Ainda
era cedo e havia muita neblina no céu. Como estávamos no fim do inverno ainda
fazia bastante frio e me lembro até hoje do vento gelado que parecia cortar meu
corpo como uma chuva de agulhas.
Abrigada
do vento frio pelas muralhas está a Praça de Armas que é o espaço mais amplo da
fortaleza. A praça tem esse nome, pois era utilizada para concentração das
tropas militares de defesa.
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Praça de Armas do Castelo |
Próximo
a praça encontra-se a chamada “Porta da Traição” muito comum nos castelos
medievais. A pequena porta liga o interior da fortaleza ao lado externo da
muralha com uma saída escondida e era usada para fuga. Em muitos casos essa
saída secreta virava uma entrada para os inimigos que a encontravam,
normalmente com ajuda de algum traidor de dentro dos muros e por isso ganhou
esse nome popular.
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Eu sobre a pequena Porta da Traição |
No
alto da Muralha existem binóculos que permitem apreciar a paisagem ao redor. É
possível ver o Chalet Biester, a Quinta da Regaleira e o Palácio Monserrate,
além do centro da cidade com o Palácio Nacional de Sintra.
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Binóculo no topo da muralha |
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Chalet Biester |
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Centro de Sintra visto de cima |
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Quinta da Regaleira |
Seguindo
as muralhas novamente pode-se percorrer a face do castelo até a Torre Real,
onde o vento frio volta a castigar e eu congelava. A torre tem uma vista
privilegiada de toda a região e era usada pelo Rei D. Fernando II que costumava
pintar quadros observando a paisagem. Desta torre pode-se ver o Palácio da Pena
no topo do morro a frente.
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Palácio da Pena visto do Castelo |
Depois
foi descer de volta a encosta da montanha e seguir em direção ao Parque da
Pena, um conjunto de jardins em meio a mata nas encostas da floresta que rodeia
o Palácio da Pena.
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Parque da Pena |
O
parque é imenso e oferece atividades diversas, como trilhas e mirantes. No
ponto mais alto da Serra da Sintra está um cruzeiro, a 529 metros de altitude,
que pode ser acessado caminhando, mas infelizmente não teríamos tempo para isso.
Entrando pelo Portão dos Lagos encontramos cinco lagos para onde drena a água
de todo o parque. Destaque para o Lago de São Martinho que possui uma Pateira
em forma de torre medieval no meio.
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Cruzeiro no alto da Serra |
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Lago São Martinho e suas torres |
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Caminhando pelo Parque da Pena |
Em
destaque no meio dos jardins em um morro alto está o Palácio da Pena.
Construído no século XIX sobre as ruínas de um mosteiro do século XVI, que por
sua vez havia sido edificado no lugar da Capela de Nossa Senhora da Pena.
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Palácio da Pena |
O
palácio foi construído para o Rei Consorte Fernando II, também conhecido como o
Rei Artista, casado com a filha de D. Pedro I do Brasil (D. Pedro IV em
Portugal). Com a proclamação da república em 1910 o palácio foi transformado em
museu que aconselho muito visitar.
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Entrada do palácio |
As
paredes vermelhas marcam o espaço do antigo mosteiro com a antiga torre sineira
transformada em torre do relógio, enquanto em amarelo está a zona palaciana
nova. Entre os dois está o pátio dos arcos, todo azulejado, diante da antiga
capela. O Arco do Tritão marca a entrada principal e é decorado com o ser
mitológico que lhe deu o nome.
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Arco do Tritão |
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Pátio dos Arcos e a torre sineira |
A
área do claustro do antigo mosteiro é decorada com os azulejos originais que
também cobrem as paredes do antigo refeitório dos monges que depois foi
transformado em sala de jantar por D. Fernando.
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Antigo refeitório dos monges e sala de jantar real em manutenção |
A
visita no interior do palácio dura pelo menos uma hora e percorre os quartos do
rei e da rainha, a cozinha, a sala de fumo e o lindo salão de baile, além do
atelier real e as outras diversas dependências.
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Quarto de D. Carlos |
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A grande cozinha |
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O bonito e impressionante Salão Nobre |
Destaque
para a antiga capela, que antecede o próprio mosteiro, e foi transformada em
capela particular de D. Fernando, com um retábulo de alabastro e mármore
construído entre 1529 e 1532 contendo cenas da vida e Cristo esculpidas nos
nichos.
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Capela |
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Retábulo de mármore e alabastro |
Das
sacadas e áreas externas do palácio é possível admirar a paisagem, com destaque
para o Castelo dos Mouros, no topo de um morro mais baixo que o palácio. Apesar
do céu azul o vento frio continuava a nos congelar. Já tinha sentido sua força
no castelo e no palácio não foi diferente. Era uma foto e voltar correndo para
um lugar abrigado.
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O castelo visto do palácio |
Voltando
ao centro do vilarejo encontramos o lugar fervilhando de turistas. Diferente
das primeiras horas do dia, quando subimos para o castelo, as lojinhas,
cafeterias e restaurantes da cidade estavam todos abertos. Não arrisco indicar
lugar para comer, pois com certeza existem inúmeros bons locais. A dica é
percorrer os becos da cidade subindo e descendo as ladeiras e descubra as lojas
e restaurantes escondidos pelo lugar.
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Ruelas e lojinhas de artesanatos de Sintra |
Diferente
dos restaurantes eu vou indicar bons lugares para se comer um docinho, afinal
Sintra é conhecida por ser o berço de dois tipos de doces típicos portugueses.
O mais conhecido é a Queijadinha que começou a ser fabricada em uma padaria a
160 anos atrás. A pedido do Rei D. Carlos I a padaria virou uma fábrica de
queijadas, seu doce predileto em Sintra. Com o nome de Piriquita, a antiga
fábrica de queijadas (Rua das Padarias nº 1) se transformou em uma pastelaria
(local que se vendem doces em Portugal) e continua vendendo as maravilhosas
queijadas até hoje.
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Aline diante da famosa Piriquita onde foi criada a queijadinha |
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As queijadinhas da Piriquita |
Na
década de 1940 a surgiu na Piriquita um novo doce que hoje é típico do lugar: O
Travesseiro de Sintra. O doce de massa foleada, com ovos e amendoado só é
vendido por lá. Uma nova fábrica de queijadas surgiu no caminho para a estação
de trem (Volta Duche nº 12). A chamada “Verdadeira Fábrica de Queijadas da
Sapa” é hoje uma referência no doce.
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Fábrica de Queijadas da Sapa: vale a visita |
Depois
de caminhar pelas ruelas, visitar as lojinhas de artesanato, comer e saborear
os doces de Sintra é hora de partir para nossa última atração na cidade: O
Palácio Nacional de Sintra. É possível ver de longe as duas grandes chaminés
que erguem-se sobre a cozinha.
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O Palácio Nacional de Sintra com as suas onipotentes chaminés |
O
palácio foi construído e remodelado ao longo de muitos reinados portugueses. A
parte principal, incluindo o bloco central, foi construída por João I no fim do
século XIV, em uma área ocupada anteriormente pelos governantes mouros.
Acréscimos foram feitos por Manuel I no início do século XVI. O palácio passou
a ser o refúgio de verão favorito da corte real e continuou a ser usado pela
realeza até a proclamação da independência portuguesa.
O
interior do palácio é lindo e impressionante. Destaque para o antigo salão de
jantar que tem um teto dividido em painéis octogonais decorados com cisnes
pintados no século XV e para as imensas cozinhas sobre as chaminés que faz com
que qualquer visitante se perca imaginando como eram os banquetes reais no
palácio.
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Salão de Jantar |
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Teto com os cisnes no salão de jantar |
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As impressionantes cozinhas sob as chaminés |
No
jardim interno está a interessante Casa de Banhos. Construída em um recuo na
área externa a “gruta de banhos” é decorada nas paredes com painéis de
azulejos, possuindo pequenos orifícios por onde a água esguichava fazendo um
efeito parecido com a atual hidromassagem!
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O jardim interno |
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Casa de banhos |
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Furos por onde jorrava água entre os azulejos |
Percorrendo
o palácio ainda pode-se ver o quarto-prisão de D. Afonso VI, a Capela Palatina
e os diversos salões com lindas pintura de tetos.
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Capela Palatina |
Mas
o meu destaque principal vai para a Sala dos Brasões que está na Torre da Meca
ao lado do Jardim dos Príncipes. O grande salão é decorado com azulejos nas
paredes e com um domo no teto que apresenta os brasões de armas de 72 famílias
nobres portuguesas.
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A Sala dos Brasões impressiona qualquer um que a veja pela primeira vez |
É
divertido procurar os sobrenomes de descendentes como nós ou de amigos entre os
brasões. As famílias mais influentes na época estão representadas na pintura
com cervos que ostentam o brasão familiar.
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Teto com brasões de famílias portuguesas |
Aline
e eu encontramos nossos sobrenomes entre as figuras. Estavam lá os brasões dos
“Sousas”, segundo nome da Aline herdado do pai e dos “Abreus”, meu segundo
nome, herdado por parte de minha Avó portuguesa.
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Brasão da família Sousa |
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Brasão da família Abreu |
Fim
do dia se aproximando e era hora de voltar para Lisboa, ainda passamos pelo
Parque da Liberdade na volta para a estação, mas apenas para uma visita rápida.
Visitar palácios e castelos na Europa é quase uma ação cotidiana e Sintra tem
as duas opções lado a lado. Recomendo muito a visita!!!
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Praça da Sintra diante do Palácio Nacional da Pena: Hora de ir embora |
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Parque da liberdade no fim do inverno, sem as flores da primavera |
Dicas:
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Sintra está próximo a Lisboa (40 min de trem) e é possível visita-la
tranquilamente em um bate-volta, como fizemos;
- Um
único dia em Sintra é o suficiente para conhecer o castelo e os palácios;
- Se
estiver de carro vale conhecer toda a Serra em um caminho que vai até Cascais;
- A
linha de ônibus 434 faz o percurso desde a estação de trem até o Castelo e o
Palácio da Pena;
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Pode-se comprar um boleto turístico que dá direito a várias atrações e o valor
varia dependendo dos lugares que se quer visitar, existindo diferentes pacotes.
Procure se informar na bilheteria do castelo ou dos palácios;
Gastos
para 2 pessoas em Fevereiro de 2015:
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Desjejum: € 3,10
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Passagens de trem para Sintra: € 9,60
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Entradas para o Castelo e Palácios: € 45,00
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Almoço: 17,75
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Queijadas e lanches: € 9,85
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