8º Dia na Argentina (dia 27 do mochilão)
Tomamos o
desayuno no hotel em Buenos Aires e
na hora marcada surgiu o guia com a van para o tour ao Zoológico de Luján, que
havíamos reservado alguns dias antes em uma agência no Caminito.
O
zoológico da cidade de Luján é famoso por permitir que os visitantes entrem em
contato com os animais dentro das jaulas. Durante o percurso entre a cidade de
Buenos Aires e a de Luján o guia vai nos explicando um pouco sobre o zoológico
e coloca dois vídeos para vermos reportagens sobre o lugar.
Pagamos
vinte e cinco dólares por pessoa para o passeio, já com os custos do zoo
inclusos, mas quem quiser pode ir por conta própria. Além do transporte até a
cidade de Luján (próxima a Buenos Aires) deve-se pagar duzentos pesos
argentinos pela entrada no Zoo (preço de março de 2014).
Antes de
mais nada devo alertar que este relato demonstra MINHAS impressões sobre
o lugar, pois muito se encontra na internet e nos blogs de viajantes sobre o
zoológico e a maioria do que vi antes de ir era para falar mal do lugar. Só
para deixar claro: Não costumo ir a zoológicos e não curto animais presos em
jaulas de uma maneira geral. Isto posto, posso continuar o relato.
O guia, e
os vídeos, nos explicam que os animais são criados desde que nascem em um
sistema de domesticação, de forma que percam seus instintos selvagens e se
acostumem com a presença humana. O vídeo com o dono do lugar mostra que até a
divisão dos animais nas tetas das mães são controladas desde o nascimento, pois
a disputa pelo leite materno é um dos instintos selvagens que devem ser
coibidos. Os animais são tratados de forma a nunca entrarem em conflitos entre
eles.
Uma
curiosidade é que a grande maioria de visitantes é de brasileiros. Em Buenos
Aires é comum se falar português, tamanha quantidade de brazucas por lá, mas em
Luján parece que estamos em um Estado do Brasil. Na van a maioria era de
compatriotas e de cara fizemos amizade com um casal mineiro: Nayara e Moisés.
Outra
curiosidade é que animais selvagens são criados junto a animais domésticos, principalmente os
cães que dividem as jaulas com leões, tigres e outros felinos. O motivo disto é
que, segundo o guia, os cachorros se tornam líderes de matilha diante dos
felinos, quando estes são pequenos e, mesmo depois de grandes, continuam
respeitando os caninos. Isso ajuda aos animais que estão sendo domesticados a aceitarem outras espécies e não atacarem.
Depois de
um tempo na estrada chegamos ao zoológico. O lugar é um campo aberto, parece
uma fazenda, com chão de terra batida e fico imaginando o lamaçal que deve ser
em dia de chuva. Descemos da van para uma pequena fila para tirar fotos com os
filhotes de leões. No local duas funcionárias do zoo revezavam quatro filhotes
de leões nas mãos dos turistas para as fotos. Os bichanos pareciam gatos
normais e brincavam tranquilamente, apenas um deles parecia não querer papo com
os turistas e sempre que era colocado na mão de uma pessoa ele se debatia e
pulava para longe. Uma destas pessoas fui eu, mas a menina não forçava e sempre
que ele fugia ela revezava com outro e acabei ficando na foto com o mesmo que
Aline.
Nós dois com um filhote de leão no zoológico de Luján |
O arisco leãozinho |
No
entorno estão as jaulas dos tigres, filhotes de leões e mais a frente os leões
adultos. Na região entre as jaulas circulam animais domésticos, como cães e
gatos, além de gansos e patos, todos em busca de alimentos o tempo todo.
As filas
parecem ser sempre grandes e as jaulas dos leões e tigres são as mais
disputadas. Enfrentamos uma boa fila para tirar fotos com os filhotes de tigre
e achei os filhotes bem ativos, parecendo não se importar muito com a nossa
presença na jaula.
Filhote de tigre |
Seguimos
para a jaula do tigre branco e do enorme tigre de bengala. Para passar o tempo
íamos batendo papo e conhecendo melhor o casal de mineiros que estava no tour
conosco, isso ajudava a deixar a fila menos cansativa. O tigre banco dormia
calmamente com a pata sobre o focinho como se fosse um gatinho pequenino,
apesar de ter seus mais de dois metros de comprimento.
Entrei na
jaula dos tigres e as orientações era de sempre se locomover por trás do bicho,
além de só poder tocar o dorso do animal. Os tratadores pediam que não
encostasse na cabeça ou cauda de nenhum felino e explicavam que isso era para
evitar que ele se virasse repentinamente e pudesse machucar alguém de forma não
intencional. OK! Mas o tigre de bengala dormia profundamente.
Tigre de bengala dormindo com a língua de fora |
A fila da
jaula do leão estava enorme e fomos olhar o resto do lugar. Em um grande
cercado ficam cavalos e pôneis, próximo outro cercado abriga cabras e ovelhas,
além de lhamas que pastam mais a frente.
O cercado
do urso marrom não tinha filas e fomos lá vê-lo de perto. O bicho é imenso e a
menina que tomava conta dele nos avisa que não devemos tentar tocá-lo. Ela
explica que, diferente dos felinos, os ursos não gostam de ser tocados por
estranhos e só se deixam tocar pelos adestradores que eles já conhecem. Uma
grade baixa com um corrimão delimita uma zona de segurança, mas chega-se perto
o bastante do urso para ele te agarrar se quiser.
O grande urso de pé |
A
cuidadora vende um saquinho de doces para quem quiser alimentar o urso e a
Aline logo compra um. Pergunto a menina se não existe um limite para essa
alimentação, pois parece que qualquer turista pode a qualquer hora alimentar o
urso com doce e isso pode ser nocivo ao animal. Ela explica que existe mais de
um urso e eles se revezam para que possam ser alimentados e que existe um
controle sobre a quantidade máxima permitida diariamente a cada um.
Mais a
frente leões marinhos nadavam em uma piscina e ao lado uma mulher do zoo vendia
peixes para os turistas que queriam alimenta-los. Aline comprou um saquinho de
peixes e se debruçou na grade para jogar aos animais. Logo eles se aproximavam
já sabendo que era comida que seria lançada na água.
Muito se
fala da alimentação dos animais, e eu concordo em parte, já que não existe um
limite, já que aparentemente basta o turista comprar o saquinho que ele jogará
peixes aos leões ou dará doce ao urso, mas havíamos visto leões marinhos
selvagens se alimentando de peixes jogados ao mar por pescadores em Caldera no
Chile e vou afirmar que os danos ambientais daquela interferência humana eram
bem mais agressivos que peixes lançados por turistas no tanque destes no zoo. Os
que vimos nas praias do Chile brigavam violentamente nas pedras abaixo do
restaurante por peixes lançados ao mar e apresentavam feridas, enquanto estes
disputavam pacificamente, sob a supervisão de funcionários do zoológico.
Deixamos
o tanque e encontramos Moisés e Nayara na fila da jaula dos tigres,
aproveitamos e paramos por lá também. Muito se fala em animais dopados e outras
coisas no zoo, mas a jaula dos tigres branco e de bengala foi a única em que
vimos os animais realmente dormindo, pois em todas as outras os animais estavam
ativos normalmente.
Parece um gatinho doméstico |
Tiramos
as fotos com o bonito tigre que parecia fazer poses para fotos. Fiz carinho no
pescoço do grande felino igual sempre fiz nas gatas que tive em casa. O bichano
virava a cabeça e parecia gostar do carinho, mas os cuidadores ficavam me
lembrando que não era permitido mexer na cabeça do animal.
Aline eu
entramos juntos na jaula e por um instante me esqueci que se tratava de um
tigre de verdade... rs
Outra
fila que estava pequena era a do elefante, na verdade uma elefanta chamada
Sharima.
O esquema
lá é bem rápido: o funcionário do zoo nos entregam frutas e os elefantes vem
busca-las nas nossas mãos que devem ficar estendidas para o alto. A sensação da
tromba do bicho pegando a fruta e metade de nossas mãos é bem sinistra, mas
vale a experiência.
Alimentando elefantes |
Tiramos
as fotos e perguntei ao rapaz quantas frutas a elefanta comia por dia, pois
neste caso todos os turistas davam frutas para as fotos, nem precisava pagar
apesar de uma cestinha pedir um regalo
para os tratadores. O rapaz explica que o esquema com os elefantes é o mesmo do
urso, existindo outro animal para revezar com a Shamira. O elefante Arly estava
descansando, pois já havia sido bem alimentado neste dia.
O guia
nos encontra e diz que devemos ir logo aos leões, pois em breve fechariam a
atração por algumas horas para descanso do animal. Achei isso bem interessante,
pois os relatos que vi do zoo fazem parecer que os animais são explorados com
fotos e comida o dia todo, mas a realidade que vi foi outra, pois realmente
eles avisavam na fila ao último para não deixar ninguém mais entrar para
descanso dos animais.
A fila do
leão era a maior o tempo todo e os dois animais na jaula estavam bem acordados.
O mais velho permanecia deitado observando todos ao redor, enquanto o mais
jovem caminhava de um lado ao outro da jaula abanando a cauda de forma
impaciente e admito que deu um frio na barriga quando o tratador nos chamou
para dentro da jaula.
As regras
eram as mesmas das outras jaulas: Não entrar com bolsas penduradas (gatos
adoram brincar com penduricalhos), não entrar com casacos amarrados na cintura,
não entram menores de 18 anos (em nenhuma jaula!), não passar na frente dos
animais, só colocar as mãos no dorso dos leões evitando a cabeça e cauda e
sempre que toca-lo deve-se fazer de forma firme, pois se encostar de leve pode
fazer o leão achar q é uma mosca e ele pode se virar para morder ou se coçar
com as patas, machucando de forma não intencional.
Aline e o velho leão fazendo pose |
O leão estava bem mais tranquilo do que nós |
Admito
que fiquei bem tenso na hora que me aproximei pela primeira vez, mas logo o
medo passa e a sensação de tocar o pelo macio e a juba grossa do leão faz com
que eu esqueça que o mais novo estava circulando agente.
O
tratador chama o leão mais novo e ele sobe em uma mesa bem na hora em que
estávamos na jaula. Aproveitamos para nos aproximar (olha o medo!) e tirar
fotos com ele também.
O leão mais novo que estava caminhando na jaula se deitou para nós |
O bicho é muito bonito |
Depois da
experiência com os leões paramos para almoçar. Os lugares que vendem comida no
zoológico servem basicamente fast food
(empanadas ou sanduíches). O guia havia dito que tinha um restaurante, mas nem
cheguei a vê-lo. Encontramos a Nayara e o Moiséis e acabamos lanchando mesmo.
Depois seguimos caminhando entre as demais jaulas nas quais não se pode entrar,
como a dos macacos, raposas, tucanos, entre outras como em um zoológico comum.
Tucano |
Orangotango de pé igual gente |
Não existe contato com os macacos |
Também
pode-se fazer um passeio de dromedário, mas não pagamos por ele e só tiramos a foto
com o bicho.
As
últimas áreas para visitação não permitem fotos. O zoo tira diversas fotos dos
turistas ao longo da visita nas jaulas e no fim pode-se comprá-las. No viveiro
das araras e no terrário dos répteis as fotos só podem ser tiradas por esta
equipe. Entramos no serpentário onde se pode tirar fotos com cobras e lagartos.
Aline tirou as fotos, mas no fim não compramos nenhuma.
Rumamos
para o viveiro das araras, onde segundo a regra, não se pode tirar fotos, mas
os rapazes ignoraram isto e nos permitiram as fotos alimentando as araras.
Eles só
não deixaram que nós mesmos usássemos a câmera, pois ficaria evidente que
estávamos burlando as regras, por isso eles pegaram nossa câmera e bateram as
fotos para nós.
Eu e a arara |
Na
entrada do viveiro tem uma caixa de gorjetas (em todas as jaulas tem uma) e
deixamos uma propina (em bom
português ou em bom espanhol? rs) para eles pelas fotos.
Era o fim
do nosso passeio no zoológico e deixo aqui minhas
principais impressões para quem estiver em dúvida se vale a pena conhecer o
lugar:
- Muito
se fala de animais dopados, mas eu não vi nada que me faça pensar dessa forma.
Os animais estavam bem ativos e devemos lembrar que os felinos tem hábitos
noturnos, portanto vê-los dormindo de dia é mais do que saudável. Não posso
afirmar que não exista nenhum tipo de tranquilizante para deixa-los mais calmos
(o que seria sensato), mas não acredito que seja nada para “apaga-los”. Quem tem gato sabe que eles dormem boa parte do dia;
- Todos
falam da alimentação excessiva dos animais, mas Aline pediu para dar leite ao
tigre e o tratador não deixou por conta que o animal já tinha tomado a sua cota
para aquele horário, ou seja, não é verdade que os animais são alimentados o
dia todo e o tempo todo indiscriminadamente. Também me pareceu bem sensata a
explicação do rodízio na alimentação com mais de um animal;
- Vejo
diversos impactos ambientais causados por alimentação de animais silvestres
inseridos no ambiente natural ou de animais criados em cativeiro em condições
muito ruins e acredito que o Zoo de Luján tenta controlar isto da melhor forma
possível.
- É
notório que existe um estresse para os filhotes de leão e tigre que são
obrigados a ficar no colo dos turistas, principalmente nos horários em que eles
deveriam estar dormindo (hábitos noturnos, lembra-se?), mas o fato de que eles
fecham algumas jaulas por um tempo para descanso dos animais me mostrou que
existe um certo controle sobre isso (mesmo que muito pequeno);
- Não
gosto de animais em jaulas e acredito que os impactos em Luján não são muito
diferentes de em outros zoológicos. Muitos falam do absurdo de manter os
animais obrigados a interagir com os humanos o tempo todo, mas eu acho que é o
mesmo absurdo de um circo, e desse ninguém reclama quando leva seus filhos. Os
animais deveriam estar na natureza e isso independe se estão em Luján ou no Rio
de Janeiro.
O passeio
tinha mais uma parada e voltamos para a van com destino a famosa Basílica de
Nossa Senhora de Luján.
Na grande
praça diante da basílica estão dois museus: Museu de Belas Artes de Luján e
Museu dos Transportes, mas n]ao teríamos tempo de visitar nenhum deles.
Museu dos Transportes de Luján |
A praça é
bonita, com belas construções, cafés e restaurantes em seus arredores e uma
estátua do General Belgrano em seu cavalo no centro.
A praça e seus arredores |
O General Belgrano e seu cavalo |
O guia
explica que Luján é conhecida como a Capital da Fé e recebe cerca de seis
milhões de fiéis em romaria todos os anos.
A linda
catedral possui duas torres gêmeas com 106 metros de altura e um vitral circular
representando a Virgem Maria circundada pelos doze apóstolos e os quatro
evangelistas. O acesso ao interior do templo é feito através de três grandes
portas de bronze.
A
história por detrás da basílica é bem interessante, pois segundo contam os argentinos,
em maio de 1630 uma imagem da Virgem Maria era trazida do Brasil (São Paulo) e
passava por este lugar com destino ao Peru, quando pararam para dormir próximos
do rio Luján. No outro dia, iriam continuar a viagem pela estrada, mas a carroça
transportando a imagem não se movia, eles tentaram de todas as maneiras
possíveis mover a carroça, baixando toda a mercadoria e colocando mais bois,
mas foi inútil.
Os bois
só voltaram a se mover quando a imagem da Imaculada Conceição foi retirada da
carroça, mas quando recolocaram a caixa com a imagem os bois pararam novamente.
Neste instante os homens entenderam que a Virgem não queria deixar o local.
A notícia
da imagem que queria ficar as margens do Luján correu toda a região, chegando a
Buenos Aires e muitas pessoas vieram em peregrinação para ver a Virgem. Uma
pequena capela foi erguida neste lugar e lá foi depositada a imagem, atraindo
fiéis que ergueram suas casas ao redor.
o órgão no coro |
Vitrais dão um toque especial ao lugar |
Em pouco
tempo, formou-se em torno da capela um povoado, chamado "Vila de Nossa Senhora
de Luján". O número de fiéis aumentava anualmente e diversos milagres eram
atribuídos a Virgem até que, em 1730, a autoridade eclesiástica local criou no
vilarejo uma paróquia.
Em 1887 o
Papa leão XIII abençoou a coroa da imagem que passou a ser a padroeira da
Argentina, sendo a atual igreja inaugurada em 1910 e elevada a condição de
Basílica em 1930.
Uma
curiosidade é a bandeira argentina que foi hasteada em Porto Stanley, nas
Malvinas, por 18 jovens que sequestraram um avião e obrigaram o piloto a descer nas
ilhas no ano de 1966. Após tremular a bandeira Argentina por 36 horas os jovens
rebeldes se entregaram e foram acolhidos pela paróquia católica que havia na
ilha. A bandeira está hoje exposta no interior da Basílica.
Aproveitamos
a parada na basílica para uma oração em agradecimento pela viagem que se
encerrava de forma fantástica, pois não tivemos problemas nenhum ao longo de
todo o percurso. Nem uma dor de cabeça sequer. De volta a van trocamos contatos
com nossos novos amigos brasileiros e prometemos nos ver de novo no Brasil e
voltamos para Buenos Aires.
De volta a Buenos Aires
Pedimos
para a van nos deixar na Calle Florida
e aproveitamos para fazer algumas compras antes de ir embora.
Galerias Pacífico na Calle Florida |
A famosa
rua de Buenos Aires é cheia de lojas que vendem de tudo que se possa imaginar,
mas esperávamos melhores preços. Uma boa dica é a Loja FENIX que vende roupas
de couro com bons preços dentro de uma galeria na esquina da Calle Florida com a Calle Viamonte.
Rumamos
para as Galerías Pacífico, um belo
shopping Center que funciona dentro de um prédio histórico para a cidade no
bairro de Retiro
Galerias Pacífico por fora |
Galerias Pacífico por dentro |
O prédio
foi projetado em 1889 e chegou a sediar a companhia ferroviária argentina que
administrava a estrada de ferro que atravessava o país até a costa do Pacífico
e por isso o lugar ganhou o Nome de Edifício Pacífico.
Telhado de vidro no corredor |
O prédio foi remodelado em 1945, quando a cúpula ganhou os belos
afrescos de artistas argentinos.
Mas foi só em 1990 que o lugar foi reformado para transformar-se em um
shopping Center, com lojas famosas e preços nada modestos.
Era nosso último dia na Aregentina e tínhamos combinado de jantar em
Puerto Madero com os amigos que conhecemos durante o show de tango no Tortoni
na noite anterior.
Seguimos para o Hotel e aproveitamos o wi-fii para falar com o grupo que
decidiu não sair para jantar aquela noite, pois estavam cansados. Combinamos
que iríamos marcar algo no Rio de Janeiro, pois estávamos indo embora.
Encerramos a estadia no Hotel Chile e deixamos nossas malas na recepção
enquanto jantávamos em um restaurante do outro lado da rua, depois tomamos um
taxi para o aeroporto, onde passaríamos a noite.
9º Dia na Argentina (dia 28 do mochilão)
Nosso voo de volta ao Brasil partia as 5h da manhã, então
decidimos passar a noite no aeroporto de Buenos Aires.
A noite foi longa e chata, pois o aeroporto é pequeno e não tinha
muito o que fazer para passar o tempo. Durante a noite fiquei revendo algumas
fotos na máquina e relembrando nossa viagem, desde Lima no Peru, até aquele
momento. Lembrei de nossa oração na Igreja de Santa Rosa de Lima, padroeira do
Peru, pedindo por uma boa viagem no primeiro dia e de nossa oração na Basílica
de Nossa Senhora de Luján, padroeira da Argentina, agradecendo pelo recorrido
neste último dia.
A viagem de volta foi tranquila e depois de 28 dias mochilando
pela América do Sul era hora de ir para casa e lembrar que sempre é bom poder
voltar, por mais que seja ótimo viajar.
Fim do mochilão |
- Hotel
Chile: A$ 800,00
- Comida
para os animais do Zoo: A$ 20,00- Almoço: A$ 54,00
- Jantar: A$ 174,00
- Compras diversas (roupa e lembranças): A$ 2750,00
- Taxi para o aeroporto: A$ 280,00